Capítulo 35

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Jimin.

Dormimos no tapete do quarto da nossa filha. Estávamos exaustos, mas queríamos ficar perto dela.

Acordo com o chorinho da minha bebê, me levanto, troco a sua fralda, caminho com ela no colo até a cozinha para preparar sua mamadeira.

— Vamos mamar, minha linda? —  beijo a sua bochecha — Papai estava com saudades, sua fofa!

Ao chegar na cozinha a babá já está acabando de preparar a mamadeira da Chin-Sun.

— Obrigado —  recebo a mamadeira de sua mão sorrindo — Você cuida muito bem dessa menininha.

Chin-Sun puxa a mamadeira para sua boquinha, ficamos olhando ela mamar.

— Ela passou o dia muito enjoadinha — a babá comenta — Eu sei que o que aconteceu ontem foi muito sério, estávamos muito preocupados com o senhor. Ainda bem que tudo terminou bem.

— Infelizmente existem pessoas loucas — digo após um suspiro — Infelizmente nessa loucura, uma vida se perdeu.

Me levanto com a Chin-Sun, voltando para seu quarto, acompanhado da babá.

— Vou acordar o meu noivo, para deitarmos no quarto, estamos realmente muito cansados — digo lhe entregando a minha filha.

— Amor, vem, vamos para o nosso quarto —  chamo, estou ajoelhado ao seu lado fazendo um carinho em seu rosto — Você precisa descansar, e nossa filha precisa tomar banho.

Jungkook desperta lentamente, sorri ao me ver. Se levanta, seguimos para nosso quarto.

— Vem meu amor, deita aqui comigo — JungKook levanta o edredom — Quero sentir o seu corpo colado ao meu.

Deito ao lado do meu amor. Jungkook puxa meu corpo até ficarmos de conchinha. Sinto seus beijos em minha nuca.

— Huumm, se continuar assim ninguém dorme mais... — digo empurrando a minha bunda em sua direção — Pelo que estou  sentindo, a sua vontade não é bem de dormir...

— Só de sentir o seu corpo encostando no meu, eu fico assim — Jungkook sussurra em meu ouvido, enquanto a sua mão adentra minha boxer — Vejo que você também não está querendo dormir.

— Você sabe como eu fico quando você sussurra em meu ouvido, não tenho culpa de ser apaixonado por você... — viro o meu corpo, levando minha mão até seu abdômen — Eu amo tudo em você!

Esfrego minha mão em seu abdômen, num carinho cheio de desejo e ouço o Jungkook arfar aos meus toques.

Nos amamos muito aquela manhã. Após um banho, onde o amor se repetiu. Voltamos para a cama, os lençóis trocados, dormimos agarradinhos.

Quando acordamos, a família toda estava reunida na sala conversando. A minha sogra ao nos ver, corre ao nosso encontro.

— Me perdoem meus amores! — ela diz emocionada — A culpa foi minha, eu nunca deveria ter dado confiança aquela louca!

— Ninguém tem culpa neste caso! — digo retribuindo o abraço — De qualquer maneira, eles arrumariam um jeito de nos perturbar. Ela não estava sozinha, tinha o meu ex-noivo com ela. Dois doentes! Nunca amaram ninguém, não sabem o verdadeiro significado desse sentimento.

A minha sogra ficou abraçada a nós dois enquanto íamos nos juntar aos outros.

— Ela disse no depoimento que depois que " adotamos" um bebê, você nunca mais atendeu as ligações dela, que a excluiu da família — digo ao me lembrar do depoimento da Tiffany —  O incrível era ela te chamando de sogra, acreditando de fato que era da família e que o Jungkook queria algo com ela. Tadinha, ela surtou!

— Quando estávamos na universidade, ela vivia se jogando pra mim. Era sempre o motivo das brigas com Hyuna — o Jungkook conta — Ela sempre foi louca. Uma vez ela disse pra Hyuna que só estava aguardando a vez dela chegar, que logo eu largaria minha noiva pra ficar com ela. Quando nos encontramos no hospital, eu pensei que ela estava bem, que poderíamos ter uma amizade, mas percebi que não havia mudado nada. Por isso eu fui embora. Eu só pensava no Jimin, e vendo ela querendo se infiltrar na minha vida a deixei sozinha no restaurante. Foi quando eu percebi meus sentimentos pelo Jimin e me isolei.

Fomos todos almoçar, ficamos toda a tarde conversando sobre o ocorrido no dia anterior.

Dois meses depois...

Estou chegando em casa após passar o dia fora. Jungkook me ligando a cada cinco minutos preocupado, ele agora fica aflito quando estamos longe.

— Amor, cheguei! — chamo ao jogar as chaves sobre a mesinha — Olha o que trouxe pra você!

Jungkook ao ouvir minha voz, vem depressa ao meu encontro, me abraçando forte. Logo depois do abraço, o Jungkook pega a bolsinha, me olha confuso, olha pra bolsa, pega uma caixinha, antes de abrir, volta a me olhar.

— Abre amor! — falo ansioso.

Ele abre a caixinha, onde encontra um par de sapatinhos de bebê.

— É sério amor? — o Jungkook sorri com os olhos marejados — É isso mesmo que estou pensando?

— Lembra, esquecemos o preservativo, no dia que voltamos pra casa — digo abraçando o Jungkook que está chorando — Teremos mais alguém na família. Estou com dois meses de gravidez.

— Amor... Eu nem sei o que te dizer... Estou tão feliz! — o Jungkook me segura pela cintura, me puxando pra ele — Eu te amo tanto, agora teremos mais um bebê para alegrar ainda mais as nossas vidas.

JungKook me beija cheio de amor.

— Dessa vez, você não está vomitando, como da primeira vez — o Jungkook comenta — Não notei nada diferente.

— Eu estava muito enjoado, mas não tanto como na primeira vez, então, eu comprei um exame na farmácia, fiz o teste, deu positivo — explico — Hoje eu saí cedinho, eu havia marcado uma consulta pra fazer o exame no hospital. Só assim poderia te falar com certeza.

— Será um menino ou outra menininha? — Jungkook pergunta acariciando a minha barriga — Eu gostaria de um menino, pra formar um casal. Se vier outra princesa eu também fico feliz.

— Também estou torcendo para ser um menino — beijo seus lábios — De preferência que venha parecido com você, igual a Chin-Sun... Olhos grandes, cabeluda...

— Eu quero que seja parecido com você! — o JungKook diz me beijando — Já temos uma cópia minha, agora quero uma sua.

— Vamos marcar um almoço no final de semana pra contarmos a novidade para a família? — digo animado — Quero ver a cara dos nossos pais ao receberem a notícia de mais um netinho ou netinha.

JungKook sorri, se abaixando e beijando minha barriga — Papai já te ama muito, tá bom?

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