ℒ𝓊𝓏 𝒹ℴ𝓈 𝓂ℯ𝓊𝓈 ℴ𝓁𝒽ℴ𝓈 (𝒥𝒾𝓀ℴℴ𝓀) ( ℳ𝓅𝓇ℯℊ)

Capítulo 32

Jimin.

Sou levado para dentro da casa, um local totalmente abandonado. O homem permanece em silêncio, me coloca em uma cadeira, me prendendo pelos pés e cintura... Minhas mãos estão para trás, presas pela algemas.

Ele me coloca uma venda nos olhos. Ouço seus passos se distanciar, me lembro de quando perdi a visão, fecho meus olhos e começo a usar meus outros sentidos, como aprendi na escola do Seokjin.

Ao longe, ouço uma conversa, parece estar no celular, pois só ouço uma pessoa falando.

— Sim, ele já está no local combinado — uma voz masculina diz & Agora é com você, traz meu dinheiro!

Ouço ele retornar, parece que se sentou em algum lugar. Ele não diz nada, ouço somente a sua respiração. Ficamos muito tempo esperando. Até que ouço o barulho de um carro parando próximo da casa.

— Pode ir, aqui está o combinado — ouço uma voz conhecida, não estou conseguindo lembrar quem de quem é...

JungKook.

O Jimin saiu cedo de casa. Normalmente ele volta para casa às dezoito horas ou até mesmo antes. Já são quase vinte e uma horas, e ele ainda não chegou.

Pego o meu celular, ligando pra ele, o telefone está desligado. Eu fico mais preocupado.

— Kai, estou preocupado com o Jimin — digo — Ele nunca chega tão tarde.

— Já ligou pra ele? —K ai pergunta — Ele não falou que passaria em algum lugar depois do evento?

Eu nego e começo a andar de um lado para o outro, preocupado. Não sei aonde procurar, o meu nervosismo atrai a atenção dos outros.

— O que está acontecendo?— o Minho pergunta preocupado — Qual o motivo do nervosismo maninho?

Eu conto pra eles o que está acontecendo.

— Sei que se Jimin fosse em outro lugar depois, ele me ligaria  — digo totalmente aflito — Eu estou com muito medo...

— Toma aqui, bebe! — o Minho me entrega um comprimido de calmante — Você não pode ficar muito nervoso. Deixa que nós vamos verificar isso.

— Eu não quero dormir, eu quero encontrar o Jimin! — digo já chorando de preocupação — Ele nunca fez isso antes.

— Mas você não pode ficar tão abalado — o Minho fala — Me dá o seu celular. Vocês não tem a localização do outro? Consegue rastrear o celular dele?

— Sim, eu fiz isso no dia que o celular dele caiu embaixo do sofá e ele não conseguia achar — digo — Vou abrir o aplicativo.

— Mesmo se estiver desligado, você consegue rastrear?— o Kai pergunta.

— Sim, eu consigo! — pego meu celular, ligo a localização. Fico tentando entender o que está acontecendo — Ele está muito longe daqui.

— Tenta ligar pra ele novamente — o Kai sugere — Ele deve ter ligado o celular.

Ligo novamente, cai na caixa postal.

— Vamos esperar mais um pouco  — o Seokjin fala — Não adianta tentar nada agora. Só podemos esperar.

Ficamos sentados sem saber o quê fazer. A minha cabeça fervilhando de preocupação. Mesmo sabendo a localização, não sabemos o motivo dele estar nesse lugar. Não adianta ligar para a polícia, eles pedem vinte e quatro horas para começar a agir, o que eu acho um absurdo.

Jimin.

— Agora somos só nós dois! — o homem se aproxima tocando em meu rosto — Quero ver se você vai continuar sendo arrogante, sempre foi tão submisso, tão mansinho. Depois que conheceu aquele carinha, tá muito bravinho.