CAPÍTULO 30

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Princeton era a última Ivy League que eu não havia recebido uma resposta ainda, por isso que eu adiei ao máximo o momento de saber se fui aceita ou não

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Princeton era a última Ivy League que eu não havia recebido uma resposta ainda, por isso que eu adiei ao máximo o momento de saber se fui aceita ou não. Cornell, Dartmouth e Brown não me ofereceram uma bolsa integral ou, no caso de Dartmouth, sem nenhum desconto e eu com certeza não teria como pagar a mensalidade.

Era uma das minhas primeiras opções e a rejeição doeria ainda mais.

No dia da minha formatura, decidi que precisava tomar coragem. Assim que acordei, puxei o notebook que estava no criado mudo e abri o meu e-mail.

"Cara senhorita West,

O comitê analisou sua inscrição e a Universidade de Princeton está feliz em parabenizá-la por sua admissão em nosso programa..."

— O que? — Perguntei para mim mesma, sem acreditar.

Continuo a ler e, sim, eu fui aceita com bolsa integral. Eu cubro a minha boca aberta com as mãos e tento controlar o choro.

EU VOU PARA FUCKING PRINCETON!!!

Não me dei o trabalho de fazer qualquer coisa além de pegar o notebook e descer correndo para mostrar ao meu pai. Meus pés descalços fazem um barulho alto quando se chocam com o piso da escada.

— Eu já... Mãe? 

Ao invés de contar a novidade, me distraio pelo fato da minha mãe estar na nossa casa, essa hora da manhã, sentada ao lado do meu pai em nosso sofá.

— Bom dia, bebê — ela sorri para mim.

— Mas o que... — arqueio as minhas sobrancelhas.

— Nós temos algo para te contar — o meu pai avisa.

Ainda desconfiada do que estava acontecendo, eu me sento no sofá livre e deixo o notebook na mesa de centro.

— Cassidy, — minha mãe começa — o seu pai e eu conversamos e resolvemos que eu vou voltar a morar aqui — ela sorri de lado esperando a minha reação.

Eu também espero uma reação minha, mas ainda não entendi muito bem que merda está acontecendo.

— Então, vocês, uhm... — pauso buscando as palavras — estão juntos novamente?

A minha mãe assente e eu posso sentir o meu sangue parar. Minha boca está seca e eu tenho certeza que estou pálida.

Todo esse circo para nada? Eu estou feliz, mas brava.

— Não é só isso — o meu pai avisa. Não consigo evitar arregalar os meus olhos e gesticulo para ele continuar. — Sua mãe está grávida.

— O QUE? Mas... o que? — Repito. — COMO? — a indignação é perceptível no meu tom de voz e os meus pais estão sem graça porque entendem qual é o meu problema com tudo isso. Vendo que não teria uma resposta dos dois, eu respiro fundo para controlar o nervosismo. — Quer saber? — Respiro fundo mais uma vez. — Eu não quero saber — coloco um sorriso falso em meu rosto. — Hoje é a minha formatura e logo logo vou estar longe daqui, então se resolvam da maneira que achar melhor — o sorriso esperançoso da minha mãe rapidamente some enquanto pego o notebook da mesa de centro e me preparo para voltar ao meu quarto para começar o meu dia. — Ah! — Exclamo como se me lembrasse de algo quando dou o primeiro passo para subir as escadas. — Eu fui aceita na Princeton com bolsa integral, então vou para New Jersey no outono.

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