Cassidy West é uma garota tímida, inteligente e dedicada. Em seu último ano do ensino médio ela quer manter seu status social: a nerd invisível. Mas quando seu orientador sugere que ela participe do time de líderes de torcida para melhorar seu currí...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Princeton era a última Ivy League que eu não havia recebido uma resposta ainda, por isso que eu adiei ao máximo o momento de saber se fui aceita ou não. Cornell, Dartmouth e Brown não me ofereceram uma bolsa integral ou, no caso de Dartmouth, sem nenhum desconto e eu com certeza não teria como pagar a mensalidade.
Era uma das minhas primeiras opções e a rejeição doeria ainda mais.
No dia da minha formatura, decidi que precisava tomar coragem. Assim que acordei, puxei o notebook que estava no criado mudo e abri o meu e-mail.
"Cara senhorita West,
O comitê analisou sua inscrição e a Universidade de Princeton está feliz em parabenizá-la por sua admissão em nosso programa..."
— O que? — Perguntei para mim mesma, sem acreditar.
Continuo a ler e, sim, eu fui aceita com bolsa integral. Eu cubro a minha boca aberta com as mãos e tento controlar o choro.
EU VOU PARA FUCKING PRINCETON!!!
Não me dei o trabalho de fazer qualquer coisa além de pegar o notebook e descer correndo para mostrar ao meu pai. Meus pés descalços fazem um barulho alto quando se chocam com o piso da escada.
— Eu já... Mãe?
Ao invés de contar a novidade, me distraio pelo fato da minha mãe estar na nossa casa, essa hora da manhã, sentada ao lado do meu pai em nosso sofá.
— Bom dia, bebê — ela sorri para mim.
— Mas o que... — arqueio as minhas sobrancelhas.
— Nós temos algo para te contar — o meu pai avisa.
Ainda desconfiada do que estava acontecendo, eu me sento no sofá livre e deixo o notebook na mesa de centro.
— Cassidy, — minha mãe começa — o seu pai e eu conversamos e resolvemos que eu vou voltar a morar aqui — ela sorri de lado esperando a minha reação.
Eu também espero uma reação minha, mas ainda não entendi muito bem que merda está acontecendo.
— Então, vocês, uhm... — pauso buscando as palavras — estão juntos novamente?
A minha mãe assente e eu posso sentir o meu sangue parar. Minha boca está seca e eu tenho certeza que estou pálida.
Todo esse circo para nada? Eu estou feliz, mas brava.
— Não é só isso — o meu pai avisa. Não consigo evitar arregalar os meus olhos e gesticulo para ele continuar. — Sua mãe está grávida.
— O QUE? Mas... o que? — Repito. — COMO? — a indignação é perceptível no meu tom de voz e os meus pais estão sem graça porque entendem qual é o meu problema com tudo isso. Vendo que não teria uma resposta dos dois, eu respiro fundo para controlar o nervosismo. — Quer saber? — Respiro fundo mais uma vez. — Eu não quero saber — coloco um sorriso falso em meu rosto. — Hoje é a minha formatura e logo logo vou estar longe daqui, então se resolvam da maneira que achar melhor — o sorriso esperançoso da minha mãe rapidamente some enquanto pego o notebook da mesa de centro e me preparo para voltar ao meu quarto para começar o meu dia. — Ah! — Exclamo como se me lembrasse de algo quando dou o primeiro passo para subir as escadas. — Eu fui aceita na Princeton com bolsa integral, então vou para New Jersey no outono.