*Narrador em terceira pessoa*
Vocês querem descobrir o que aconteceu com os amigos do Samuel e da Letícia, certo?
É óbvio que sim! Enfim... Neste capítulo, não teremos nenhum deles narrando. Não briguem comigo! Eu sou o encarregado a narrar o que vai acontecer por agora, tudo bem?
Samuel e Letícia ficaram um bom tempo discutindo a forma de como encontrar os seus amigos dentro daquele carro. Os dois se sentiram estranhos em alguns momentos, afinal ainda é uma ideia completamente nova o fato deles terem voltado a se interagir.
Sabe de uma coisa? Eu não entendo porque os dois se evitam tanto... Mas isso não é problema meu!
Contudo, eles não fazem nenhuma ideia de que os amigos deles estão bem longe. Muito longe de Pelotas, Rio Grande do Sul que é onde eles moram. Os amigos até que estão bem, entretanto o único problema é que eles estão presos. Literalmente presos.
Luana, Igor, Bruno e Manu estão encarcerados dentro de uma prisão de vidro. Cada um está jogado de um lado, todos dormindo e nenhum deles sabe o enorme problema que os espera quando acordarem. Manu está dormindo como um anjo deitada no chão com as mãos embaixo da cabeça para improvisar um falso travesseiro. Bruno está jogado na parede de vidro em um sono profundo enquanto ronca e baba ao mesmo tempo. Coitada da Manuela, não sei como consegue dormir com ele ao seu lado. Eu não sou um narrador comum, certo leitores? Eu gosto de expor minha opinião no que narro, é bem mais divertido. Se não gostou, pode pegar outro livro, mas eu não recomendaria porque agora que as coisas vão começar a esquentar por aqui. Luana está dormindo toda encolhida na parede bem próxima a Bruno. Ela com certeza está mais uma vez tendo um sonho erótico com os artistas que ama. De verdade, eu preciso arranjar outra profissão... Esses personagens pensam cada coisa!
Igor também dorme... Não, ele está acordando agora mesmo!
Igor levantou desnorteado do sono bagunçado. O garoto arrumou seus cabelos ruivos com um sorriso bobo no rosto rindo de sua própria situação, se sentindo um caco. O corpo inteiro dói devido à noite mal dormida. Ele até tentou se esticar para ver se melhorava o estado de suas costas destruídas e não parou de rir nem por um minuto.
Ele só parou de dar risada quando olhou em volta, seu rosto assumiu uma expressão séria.
Ele percebeu que está preso.
— Mas que porra é essa? — Gritou correndo em direção aos vidros que prende ele e seus amigos no cativeiro, começou a socar o vidro para ver se surtia algum efeito de saída como um louco. — Estamos em uma pegadinha do Silvio Santos?
Igor desistiu de lutar contra o vidro que obviamente não cederia sob suas mãos e então tentou gritar como um louco. Seu grito acabou sendo um pouco estridente e isso acaba fazendo Bruno despertar de seu sono.
— Ah, pronto! Mais um para ver a merda em que estamos! — Igor exclamou chateado. Ele nunca gostou muito de Bruno. Achava-o extremamente irritante, mas convivia. Na verdade, o Igor basicamente era o chato do grupo. 99% do tempo ou ele estava reclamando ou estava brigando, as vezes não queria ser assim, porém era como se fosse automático suas respostas grosseiras ou indiretas secas.
— O que tá acontecendo? — Bruno indagou passando a mão na bochecha para tirar o excesso de baba que escorreu enquanto ele dormia. — Igor?
— Bom dia, Bruno! Eu não sei o que está acontecendo, mas sei que você tem olhos e como pode ver, estamos presos em uma maldita cela de vidro! Que legal né? — Em situação de pressão, o ruivo consegue ser ainda mais insuportável. A única pessoa do grupo que ele tem um temperamento mais dócil é a Letícia. Nem ele sabia direito o motivo disso, mas a garota parecia ter uma ligação com ele e entende-lo mais do que ninguém no grupo, não se sentia um chato rabugento ao lado dela. Igor tinha completa ciência de que Letícia sabia o seu segredo. Ele nunca contou a ela, mas a mesma já entendia sem nem mesmo precisar perguntar. Esse segredo ninguém mais do grupo sabe e ele não tem certeza se um dia terá coragem de contar a alguém o que esconde... Leitores, podem esquecer, o narrador aqui não vai falar! É mais legal o suspense.
— Presos? Isso não faz sentido, Tchê! — Bruno não era de falar sotaques da região onde eles moravam, mas quando ficava nervoso, acabava saindo todo tipo de palavras da boca dele. O garoto correu desesperado em direção ao vidro como Igor já tinha feito e começou a tocar a parede invisível como se fosse conseguir sair.
— Querido, eu já tinha corrido até o vidro tentar fazer alguma coisa. Entenda, não tem o que fazer... Deu ruim! — Igor disse em seu modo irônico. Estava se protegendo para não tornar a situação pior.
— Isso não faz sentido! — Bruno virou-se para o outro amigo. — Estávamos em uma festa ontem... Como viemos parar em lugar que nem fazemos ideia de onde é, hoje?
— Essas coisas acontecem! — Luana levantou mostrando estar acordada e tanto o Igor como o Bruno levam um susto com a amiga falando. — Nós fomos burros!
— Há quanto tempo você estava acordada filha de Cruz Credo? — Igor aponta para Luana que abre uma boca de sono a arruma sua roupa gótica se ajeitando.
— Acordei agorinha mesmo!
— Luana, você faz ideia de como viemos parar nesse lugar? — Bruno interrogou e só aí que ele notou a presença de Manuela na sala e saí correndo para checar se sua namorada está bem. — Amor? Você está bem? — O desespero dele é evidente.
— Não, eu não sei como viemos parar aqui. Mas que fizemos alguma coisa errada no rolê, fizemos — Luana constata enquanto Bruno checa o pulso de Manu e solta um suspiro ao ver que o coração dela ainda bate.
— Precisamos nos lembrar da noite passada urgentemente! — Luana fala e chega perto da outra garota que ainda dormia na sala e olha nos olhos desesperados de Bruno. Ele não está calmo, visivelmente. — Eu sei que a Manu não está acordada, mas você precisa se lembrar de tudo o que você fez na festa okay? — Lu pega o rosto de Bruno fazendo ele respirar mais lentamente e largar as mãos de Manuela. Em uma troca de olhares intensa, Luana faz ele se afastar da namorada bem menos desesperado.
— Uau, que conexão vocês tiveram agora! — Igor comentou irritando os dois. Luana tira as mãos do rosto de Bruno claramente envergonhada. Ele mantém a expressão séria. Igor ri sabendo que os dois nunca ficariam juntos. — Calma, gente. É só uma brincadeira!
Os dois ficaram sem graça por mais um tempo e Bruno retornou para o lado de Manu sem se desesperar e olhou para Luana desprevenidamente. Eles ficaram em silêncio por alguns minutos refletindo sobre o que fazer ou melhor, o que não fazer, já que estavam de mãos atadas presos daquela forma. E foi então que eles se assustaram com Manuela despertando de seu sono em um pulo.
— Primeiro a Luana assustou quando acordou, agora você? — Igor colocou as mãos no coração.
— E você consegue ser menos insuportável? — Bruno se dirigiu a Igor que revirou os olhos como resposta. O namorado beijou a testa de Manuela e perguntou se ela estava se sentindo bem massageando os cachos da mesma.
— O que tá rolando? — Ela perguntou perdida percebendo a presença da cela e a posição deles.
— Resumo dos últimos episódios, linda! — O ruivo iniciou estalando os dedos. — Acordamos agora em uma cela de vidro e não sabemos o que está acontecendo, apenas que não podemos sair daqui, já que estamos presos! Provavelmente um assassino, mafioso, um ladrão de órgãos ou algo tri pior nos pegou! É isso? Tem mais alguma coisa, gente? — quis confirmar com Luana e Bruno que ficaram em silêncio, o que foi uma confirmação de que não havia mais nada.
— Como assim? Nós precisamos saber o que aconteceu! Ontem estávamos dançando felizes. Hoje, acordamos presos e perdidos. Gente, cadê a Letícia e o Samuel?
Todos pararam para ponderar a seguinte pergunta. Igor, Luana e Bruno não tinham parado para pensar sobre aquilo ainda. Onde estavam os outros dois?
É claro que eu, o narrador e os leitores já sabem onde estão os protagonistas, mas deixem eles se perguntarem onde Sam e Ti foram parar. Eles estão tentando solucionar onde vocês foram parar, pessoal!
— Será que eles foram mortos? — Luana questionou se sentindo triste. Ela gostava demais da Letícia, as duas eram unha e carne em diversas situações, já que são confidentes quando o assunto se tratava de família ruim. Os pais de Letícia brigavam todo dia e os dela a odiavam. A mãe e o pai não aprovavam nada que Lu queria para a vida. A profissão, seu estilo gótico e suas crenças malucas, por isso ela não via a hora de meter o pé do país e não ter que depender de seus parentes para mais nada. E a uma das pessoas que gostaria de levar consigo, era Letícia com quem adorava passar o tempo...
— Ou será que eles escaparam da onde viemos parar? — Manu levantou a hipótese muito mais convencida de que essa versão era a mais apropriada. Por que somente dois membros do grupo morreriam enquanto os outros quatro ficariam vivos? — Nós precisamos lembrar da noite passada, certo? Igor, o que você se lembra?
— Eu me lembro de pouca coisa útil. Eu não bebi nada na noite passada que me alcoolizasse. Fiquei no refrigerante a noite toda. Não faço a mínima ideia de como a minha glicose não estourou — Soltou uma risada seca e continuou seu relato. — Eu dancei a noite inteira, foi isso mais ou menos. Tentei dar em cima de umas pessoas, não que tenha dado realmente certo, né?
— Que garota iria querer tu, Igor? Por favor! — Luana zoou sem se aguentar e recebeu o olhar fuzilante de seu amigo.
— Pelo menos eu não esfreguei a bunda em quase todos os caras da festa! — Igor piscou para a gótica fazendo-a perder a briga.
— Parem vocês dois! Igor continue! — Manuela controlou a situação como sempre fazia.
— Foi só isso. O resto da noite é um borrão, Manu. Eu acho que me drogaram ou algo assim — Ele finalizou.
— E você, Bruno? Do que se lembra?
— Não muita coisa. É claro que me lembro de quando chegamos na festa com aquela carona do cara do caminhão. Qual o nome dele mesmo? Ricardo? Parecia gente fina...
— Eu deveria ter desconfiado que esse cara era o maníaco o tempo todo! — Igor bateu a mão no chão como tivesse resolvido todo o problema. E ele ainda parece convencido tadinho...
— Não fala merda! — Luana o repreendeu. — Aquele cara era um drogado. Ele saiu correndo da festa, pois estava sob efeito de maconha.
— É verdade, não faria sentido ser ele. Ninguém mais o viu na festa — Manu disse certa daquilo e o garoto de cabelos ruivos soltou um suspiro fracassado.
— Descemos do caminhão bem cedo e até nos deparamos com o dono da festa. O tal do Brian...
— Aha! Esse com certeza tinha cara de pedófilo! — Foi a vez de Luana bater a mão no chão como se tivesse resolvido a incógnita de quem os capturou.
— Dá para vocês pararem de tentar bancar o Sherlock Holmes? — Manu se estressou olhando para o ruivo e a gótica que cruzaram os braços olhando para o ar como se nunca tivessem dado palpites sobre o sequestrador. Manuela obviamente está uma pilha de nervos. Tudo que costumava fugir do controle dela a deixava de um jeito estranho. Ela sempre foi a garota de manter as coisas na ordem, conforme o plano ou seguindo os passos. Essa é uma das últimas situações que ela poderia previr e isso... É inadmissível. Pelos planos, ela teria que estar a caminho da escola ou nos treinos dependendo das horas..
— Parecem duas crianças! — Bruno riu. — Vão me deixar continuar falando o que lembro? No primeiro momento da festa... Ficamos juntos, inclusive o Samu e a Leti. Mas foi passando o tempo e nos separamos, Manu ficou comigo e seguimos curtindo a festa. Enchemos a cara de cerveja e começamos a ficar fora do controle.
— Sim, amor! Nessa hora, estávamos cumprimentando a festa inteira e aí veio o momento que você sumiu. Você foi para algum lugar por meia hora e fiquei sozinha — Manu saiu complementando as lembranças que o namorado contava a todos, Bruno ficou sem graça de repente e encarou o chão afastando os olhos de qualquer um. Igor, Luana e a própria Manu o encararam, curiosos.
— Desculpe amor, mas não me lembro disso — Bruno olhou para Manuela tentando convencer o máximo possível. — Não faço a mínima ideia do que aconteceu durante essa meia hora que eu saí de perto de você...
Bruno está mentindo. Ele sabe exatamente o que aconteceu durante esses exatos trinta minutos que ele se afastou de sua namorada na festa, porém o mesmo nunca teria coragem de dizer em voz alta o que ele fez.
Afinal cometeu uma traição e se envergonhava daquilo completamente, se envergonhava porque gostou de trair. A menina que Bruno ficou, ele ama ela de verdade, contudo nunca seria capaz de contar a todos esse segredo, nem quem foi a pessoa com quem ele traiu Manuela. Aquele acontecimento começou corroê-lo por dentro como um vírus... Ele queria com todas as forças a outra garota.
Mas era apenas mais um segredo como o segredo de Igor...
— BRUNO! — O que foi chamado, acordou de seus devaneios com os outros três gritando por seu nome.
— Foi mal gente! Eu estava tentando me lembrar do que aconteceu, uai — ele puxou o sotaque novamente tentando não pensar na traição cometida no dia anterior. — Depois, o que eu me lembro foi que a Manuela e eu fomos para o segundo andar com um homem. Esse homem nos deu drogas para tornar tudo mais excitante e o cara tinha cabelos vermelhos e mechas pretas, mais um doido na festa.
— Espera! — Luana interrompeu. — Você disse cabelos vermelhos com mechas pretas?
— É...?
— Eu vi esse cara! — A garota gótica apontou para Bruno enquanto Manu e Igor escutavam atentos. — Eu me esfreguei nele uma boa parte da noite enquanto ele segurava um pinto de borracha pra mim! Como pude esquece-lo! Ele não falou o seu nome e todo o momento que passou comigo, ficou fazendo várias perguntas da minha vida pessoal...
— E a idiota foi lá e contou tudo? — Igor indagou.
— Mais ou menos isso... Desculpa, eu estava muito bêbada, mas não foi só eu que me envolvi com esse maluco. A Manu e o Bruno pegaram drogas com ele.
— Eu também me envolvi com esse homem aí! Nossa, parece que estou me lembrando da descrição dele. Cabelos vermelhos, mechas pretas... — Igor bateu a mão na testa quando se lembrou de vez. — Esse cara veio dizer que uma garota da festa queria ficar comigo, mas eu recusei e nossa conversa não passou disso. Parece que todo mundo aqui teve contato com esse daí.
— Tenho certeza que foi ele! Não pode ter sido uma mera coincidência, né? — Manu confirmou nervosa e todos fizeram que sim com a cabeça. Eles tinham acabado de confirmar quem muito provavelmente fora o sequestrador.
— Ninguém se lembra mesmo de algo que ele falou? — Bruno tenta puxar outras informações.
— “Vamos curtir gata” e “você é gostosa”, serve? — Luana perguntou em resposta fazendo gestos com a mão. Eles riram, porém ninguém parecia se divertir com nada.
— Eu acho que devemos começar a procurar formas de sair daqui — Igor entrega uma sugestão. — Não é possível! Estamos presos por um simples vidrinho!
— Se fosse um simples vidrinho, já teríamos quebrado e ido embora, não é espertão? — Bruno devolveu áspero e todos começaram a rodear a pequena cela em busca de algo. Olhando em volta, nenhum tipo de elemento parecia a vista e aquilo não ajudava em simplesmente nada. A única coisa que parecia a vista era uma porta de ferro do lado de fora da cela e uma pequena luz branca ofuscante no teto.
— Alguém tem alguma coisa nos bolsos? Celular, isqueiro, qualquer coisa pessoal! — O garoto ruivo incentivou todos a procurarem no corpo um objeto que pudesse ajudar. Eles começaram a vasculhar os próprios bolsos em busca de uma agulha sequer que pudesse servir de auxílio.
— Só temos a roupa do corpo mesmo! — Lu exclama revoltada.
— Ele nos colocou aqui dentro abrindo essa fechadura resistente no canto da cela — avaliou Manu tentando ligar qualquer informação. Todos voltaram seus olhares a fechadura no canto superior direito da cela.
— Não acho que podemos fazer alguma coisa, a não ser esperar até que esse cara ou outra pessoa apareça... — afirmou Luana e todos se encostam em um canto diferente da sala com expressões tristonhas. Manu deita no peito de Bruno enquanto ele faz carinho nos cabelos dela. A única coisa que ele pensa é que não quer que nenhum dos dois saiam feridos da situação. Luana encara os dois de longe e depois disfarça fingindo estar mexendo nos cabelos. Bruno reparou a encarada, mas continuou acariciando sua namorada em meio ao silêncio pesado.
Igor estava jogado com um biquinho insatisfeito. O plano era ele ter ido pra escola, voltado e deitado na cama para assistir mais um dos seus seriados de ficção científica, contudo estava ali preso com seus amigos sem saber se ficaria vivo nas próximas 24 horas. Uma agonia lhe subia o peito, porém nada poderia resolver, somente esperar e esperar sem saber para o quê. E ele era muito impaciente.
Luana no fundo se sentia bem por estar ali. Ela nunca diria isso para os outros, todavia simplesmente era aquilo que a mesma sentia. Voltar para casa e ao discurso torturante dos pais sobre seu comportamento não era nada que ela desejava, então ficar ali a mercê de um destino que não fazia a mínima ideia, parecia ser a melhor proposta.
A única pergunta que ainda rondava Manuela era onde estavam Samuel e Letícia. Não se encaixava o fato deles não estarem naquela cela também. Será que Samuel e Letícia tentaram lutar contra o sequestrador antes do homem levar a todos? Se os dois já estivessem mortos, o que seria dos outros quatro? Manu ficava mais apreensiva a cada pensamento doido que brotava em sua mente e como um calmante tentava aproveitar o carinho de seu amado.
Todos pareciam perdidos em suas mentes, loucos para saírem dali e incapazes de fazer qualquer coisa. Sinto pena deles, mal podem esperar quem logo vai abrir a porta...
O tempo passa e eles quase não conversam, alguns até mesmo expressam seu arrependimento pela noite passada. Depois de um tempo, apareceu um barulho que mexeu com eles. A porta de ferro começou a destrancar. Bruno pulou na frente de Manu, mas antes puxou a Luana para que ela ficasse atrás dele também. Manuela estranhou o ato protetor dele com a amiga gótica, porém ignorou e deu a mão para Lu com um olhar que tentou passar segurança, as duas se encararam passando um sorriso de conforto. Igor se cobriu com as mãos.
A porta se abriu por completo e eles se assustaram.
— Sentiram minha falta, galera? — O homem de cabelos vermelhos e mechas pretas perguntou com um sorriso enigmático.
O moço do Crepúsculo apareceu!
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Nós Odiamos O Amor (CONCLUÍDO)
JugendliteraturEra para ser mais uma festa normal, porém um desaparecimento aconteceu. Em Pelotas, Rio Grande do Sul, um grupo de seis amigos resolvem sair para badalar na cidade vizinha, mas somente dois retornam daquela festa. Samuel e Letícia vieram embora mais...