Capítulo 34

470 32 9
                                    

Jimin

Tenho um plano pra fazer nós três sairmos sem o policial nos ver e esse plano inclui uma pessoa que eu nunca achei que seria minha aliada, isso mesmo, Sopha Simons. Estou a caminho do quarto dela, mas o que eu falo? Sopha, vamos matar seu irmão e fazer ele sofrer quero sua ajuda. Talvez.

— Com licença, posso entrar?

— Claro. — Ela tira a atenção do filme que está vendo, Titanic, e olha para mim. — Espero que tenha vindo fazer alguma coisa legal comigo porque estou entediada, já vi esse filme mil vezes.

— Na verdade eu vim... vai sair para a gente conversar ou vai querer saber da fofoca? — Falei para o policial que estava parado do lado da porta geito um poste.

— O detetive disse pra eu ficar aqui o dia todo.

—  Tá bom, Sopha deixa eu te contar os detalhes daquela transa maravilhosa que eu tive semana passada...

— Aquela que eu escutei os gemidos daqui?

— Essa mesma...

— Tá bom, fui. — O policial saiu.

— Tá bom, tu tá tramando alguma e eu quero saber o que é.

— Valeu por me ajudar com a história da transa.

— Bom isso de fato aconteceu, que nojo. — O pior é que é verdade.

— Bom, eu e as meninas estamos bolando um planinho e precisamos de uma pequena ajuda sua...

— Que plano é esse?

— A gente quer matar o seu irm... — Me interrompeu.

— Tô dentro.

— Sério?

— Sim, o que eu mais quero é aquele verme sem noção debaixo da terra.

— Tá roubando meus apelidos piranha?

— Só um deles. Mas então o que eu posso fazer pra ajudar?

— Eu preciso que você nos ajude a sair daqui sem aquele policial ver a gente.

— Algo me diz que você tem um plano.

— Seduz ele, já que você faz isso tão bem.

— Eu sou a mestre da manipulação.

— Só que não, eu sou.

— Nós somos.

— Mas enfim, como nós vamos achar ele?

— Eu tenho um plano, conheço a pessoa certa pra me ajudar.

***

Depois de conversar com a Sopha eu fui para o quarto do Namjoon, queria passar um tempo com o meu namorado.

— Nam, você já gostou alguma vez da Sopha? Tipo romanticamente? — Perguntei quando encerramos nosso beijo.

— Bom, quando éramos adolescentes eu e a Sopha éramos melhores amigos, eu sabia que ela sentia algo a mais por mim, estava na cara, mas eu só conseguia enxergar ela como uma irmã mais nova.

— Entendo.

— O pai dela morreu três meses depois de se mudar para a Coréia e dois meses depois... o irmão dela estuprou a  mãe.

— É, ela me disse... — Pensei um pouco. — Eu preciso fazer uma coisa.

Desci do colo de Namjoon e sai de seu quarto indo para o quarto do Hope, bati freneticamente na porta.

— Que é?

— Maia, preciso da Maia.

— Fala Jiminie.

— Vem comigo. — Puxei ela pelo braço e a leve pro meu quarto.

— Que foi?

— Preciso dos seus conhecimentos de hacker.

— Olha, da última vez eu quase acabei presa, mas me liberaram porque era pra achar o Jungkook, então não me meta em encrenca mocinho.

— Preciso que você ache o Halph.

— Pra quê? — Perguntou desconfiada.

— Só... acha ele, como vc vez com o Jungkook.

— Olha lá Park Jimin, não faça uma loucura.

— Quem disse que eu vou fazer uma loucura? — Me fiz de desentendido.

— Eu te conheço.

— Por favor. — Emplorei com as mãos juntas.

— Tá, vou pegar meu notebook.

***

— Bom, eu invadi a rede de câmeras da cidade, demorou mas consegui usar o programa de reconhecimento facial da polícia, tentei rastrear o Halph mas a última vez que as câmeras capturaram a imagem dele foi no dia do sequestro. Parece que ele não apareceu nas ruas de Seoul depois disso.

— Eu preciso achar esse desgraçado...

— ACHEI!! Ele tá saindo da cidade... espera. — Fez alguma coisa no notebook, karalhou, ela é muito top com esse negócio de hacker. — Agora eu tô na rede de câmeras de Goyang, ele tá se escondendo em uma casa pequena perto da entrada da cidade. Vamos contar pra polícia...

— NÃO!! Não conta pra polícia.

— O que você vai fazer? — Me olhou preocupada.

— Olha, a única coisa que você precisa saber é que eu sei o que eu tô fazendo.

— Jimin...

— Maia eu...

— Só acaba com a raça desse filho da puta. — A olhei surpresa. — Eu sei que você vai matar ele, então enquanto eu esperava o programa de reconhecimento facial processar, eu procurei um lugar pra você enterrar ele, achei uma fazenda abandonada perto da onde fica essa casa e lá tem um lugar bem grande pra você enterrar o corpo.

— Pode deixar, se acontecer alguma merda eu digo que ameacei o seu irmãozinho ou coisa assim, não vou deixar você ser presa por minha culpa.

— Relaxa, ninguém vai ser preso, vou desligar as gravações da câmeras da cidade e substituir por gravações antigas para despistar se os policiais tentarem achar o culpado, depois que você voltar para casa eu farei uma denúncia anônima dizendo que um homem com características totalmente diferente das suas, vou dar o meu jeito e fazer com que não seja possível rastrear a minha ligação.

— Maia você é incrível. — A abracei.

— Eu sei disso, agora como você vai sair daqui?

— Eu já cuidei disso. A Sopha vai destruir o policial, Lauren tá com medo então ela vai ficar pra nos manter informados e se a Sopha precisar de ajuda, a Karrin é uma louca como eu então vai ir junto pra acabar com aquele desgraçado.

— Uau, você tem tudo planejado.

— Sim, vou falar com a Sopha.

Mandei uma mensagem com o código que nós combinamos, afinal não sabíamos se aquele policial olharia o celular dela. Lauren passou horas procurando uma saída discreta, agora está na hora de colocar todo o plano em prática.

Karrin e eu saímos por uma porta do porão que dava para o lado de fora. Claro que eu estava disfarçado, sou um famoso e alguém poderia me reconhecer. Andamos até o apartamento onde as duas moravam, mas como precisávamos ficar juntos elas passariam um tempo no dormitório com a gente, pegamos o carro delas e seguimos para Goyang.

Férias No Havaí (Yoonkook e Nammin)Onde histórias criam vida. Descubra agora