Beijos, mordidas e arranhões - POV Baixinha pt 2

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Tento dirigir para meu apartamento, mas a Olhos Verdes não para de me provocar e passar suas mãos pelo meu corpo. Chego muito perto de perder o controle, mas não o perco. Passo com ela pela portaria e o guarda nos olha com uma cara safada de "hoje tem". Entramos no elevador e ela me joga contra a parede e prende meu corpo com o seu, parece querer rasgar minhas roupas e me ter ali mesmo. Mas consigo fazer com que chegássemos até meu andar.

Mal encostei a porta e aquela mulher de olhos intensos avançou ferozmente em minha boca, quase me queimando de tão quente que estava, e a culpada daquilo era eu. Esse pensamento me fez rir mentalmente enquanto ela tirava minha blusa e depois mordiscava e beijava meu pescoço fazendo uma trilha de beijos até meus seios, sorrindo ao chegar neles. Passou a mão pelo fecho do meu sutiã e o tirou sem muita dificuldade - o que é raro. Abocanhou meu seio direito enquanto uma mão tateava minha calça a procura do botão e do zíper e a outra provocava meu seio esquerdo.

Não fico parada, passo as unhas pelos seus braços, costas e abdômen. Depois levo as mãos às suas calças também e ela geme por antecipação. Nos separamos enquanto ela lembra de tirar a camisa e tira minha calça, seus sapatos e a sua calça, por fim. Então ele me olha passando as mãos pelas minhas coxas apertando-as e depois apertando minha cintura, imaginando o que virá a seguir, suponho.

Passo a mão por toda a Extensão de suas costas e tiro seu sutiã c um pouco de brutalidade, sorrio outra vez e vejo um brilho passar por seus olhos que agora estão totalmente selvagens. Aplico uma pressão considerável em seu seio direito enquanto brinco com a minha língua no esquerdo, e ela deixa escapar mais um gemido. Puxo sua mão e a levo para meu quarto, jogo-a em minha cama e me encaixo no meio de suas pernas roçando meu corpo ali e sentindo sua excitação. Ela se senta comigo no colo, abocanha meu seio esquerdo e brinca com o direito e eu arranho suas costas.

Afasto-me um pouco dela, beijo seu pescoço e dou chupões e mordidas enquanto vou descendo por seu peito, abdômen e logo chego à borda da sua calcinha. Faço tudo olhando com divertimento para ela, que continua com um brilho selvagem nos olhos me incentivando a continuar. Mordo a borda da sua calcinha e começo a puxá-la, coloco uma das mãos para dentro enquanto termino de puxá-la com a outra. E eu acho que ela vai enlouquecer.

Passo a língua pela extensão de sua coxa, fazendo ela arquear as costas e morder seu lábio inferior. Dou uma lambida rápida em seu clítores, paro e volto, só para provocar, sempre olhando para ela. Então repito o movimento é desço um pouco até chegar à sua entrada, onde começo a fazer movimentos de vai e vem c a língua. Aumento o ritmo até quase levar ela ao ápice. E é aí que paro e recebo um olhar confuso, devolvendo um sorriso malicioso. Ela me olha e me lança um sorriso que quase me mata, colo minha boca na sua e paramos para inverter as posições, já que a cama é de solteiro e não queremos cair. Ela faz uma trilha de beijos passando pelo meu pescoço, seios, abdômen, calcinha, virilha e volta à minha calcinha, tirando-a com urgência, beijando-me agora sem o pano. Para, me olhar, se posiciona em cima de mim e me preenche c três dedos de uma só vez. Depois começa a fazer movimentos de vai-e-vem e eu entro no seu ritmo, arranhando-a e ouvindo nossos gemidos de prazer.

Ela para, me segura e senta-se me colocando em seu colo. Começo a comandar e ditar o ritmo, ela aperta minha cintura como fez mais cedo me ajudando a aumentar o ritmo. Depois de algum tempo sinto que estou quase satisfeita e ela também. Começamos a ir mais e mais rápido até que dou um gemido mais forte que os outros enquanto chego ao ápice e segundos depois ele também chega, respirando ofegante e me deitando na cama sem tirar seus dedos de mim. Quase dormimos assim, mas saio para fechar a porta e ela vai ao banheiro.

Nos deitamos sem dizer nada e dormimos com os corpos colados, ainda quentes.

Acordo pela manhã com um corpo saindo debaixo de mim bruscamente, vejo a Olhos Verdes entrar no banheiro e depois escuto o que parece uma pessoa vomitando. Pouco depois ela entra no quarto confuso, me deseja bom dia meio sem jeito, o que me faz sorrir mentalmente. Temos uma curta conversa até que chegamos no assunto nomes e digo a ela do nosso combinado, ficando um pouco desapontada quando ela não insiste em saber meu nome - mesmo que tenha sido porque correu para o banheiro de novo. Mas eu sei que é melhor assim.

Um pouco depois vou até ela para ver se precisa de algo. Acontece algo estranho, conversamos apenas por olhares. Não posso me permitir esse tipo de coisa, mas cuido dela durante o dia e por um pedaço da noite, que é quando ela vai embora, pois preciso me arrumar para sair. E é isso que faço, me arrumo e depois saio.

Bittersweet Discoveries (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora