1K gente 1k ??? Serio vocês são maravilhosos... Queria agradecer a todos que estão lendo, agradecer a quem comenta e Tbm aos fantasminhas. Obrigado a quem vota nos capítulos significa muito pra mim mesmo. Mais vamoss ao q importa.. Boa leitura pra vocês <3
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Estranhamente, a Dinah não estava no local aquele dia, então não tinha com quem brigar e esbravejar - até segunda ordem. O problema é que eu ainda queria muito brigar e esbravejar com alguém.
Como a Dinah não estava lá, só bebi algumas doses antes de me encaminhar pra qualquer lugar que vendesse garrafas de uísque. Peguei qualquer uísque, fui em direção ao caixa, a atendente me falou algum valor que não me recordo e pedi pra passar o cartão.
Abri a garrafa assim que voltei pro meu carro e bebi sem usar copo mesmo. Totalmente sem modos. Mas quem se importa? Isso mesmo, ninguém. Dirigi pra casa enquanto o líquido cor de âmbar deslizava rumo ao meu fígado. Mal sentindo a queimação que isso provoca em minha garganta. Estou me sentindo dormente tanto física quanto mental/sentimentalmente.
Toda vez que pisco os olhos vejo a Camila colada no interior de minhas pálpebras, como uma tatuagem que não pedi. Minha raiva não diminuía de jeito nenhum. Via-a dançando, chorando, sem ar, diminuindo. Apenas a via incontáveis vezes, sempre fazendo as mesmas coisas. As mesmas coisas que acabaram comigo há pouco.
Alguns quarteirões antes de eu chegar em casa começa a chover. As chuvas dessa cidade não fazem sentido. Que se dane, ninguém se importa. Quase bato em outro carro, mas desvio no último instante. Claro que recebo uma buzinada, e provavelmente alguns xingamentos. Não dou a mínima.
Já dentro de casa, com a garrafa um quarto vazia e sozinha. Sozinha e atormentada. Ainda com raiva. Ainda vendo a Camila estampada no interior de minhas pálpebras. Ainda com cada movimento da noite gravado na minha cabeça. Ainda descrente. Começando a me sentir esgotada.
Parece que estou num sonho lúcido sem saber acordar. Jogada em qualquer canto da casa, com uma garrafa de uísque me fazendo companhia, me sentindo a pessoa mais traída, mais infeliz, mais angustiada do mundo. Nessas horas faz falta os amigos que me afastei, mas não sei se conseguiriam por alguém a par disso.
Bebo mais dois quartos do conteúdo da garrafa e meus olhos começam a fechar. São quase cinco da manhã. Não lembro nem em qual canto da casa que eu estou. Isso também não importa. Só me importa que meus olhos fechem. E eles se fecham.
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Uma luz forte se projeta sobre meus olhos. Jogo o braço por cima dos mesmos, a fim de não receber tanta claridade. Porém aquela mulher ainda continua desenhada contra minhas pálpebras. Não pode ser. Ela tem que sair daí. Isso faz com que eu abra os olhos pelo máximo de tempo que eu consiga, como se quando eu os fechasse ela não fosse mais estar lá. Ledo engano. Ela ainda está lá. Fico mais amarga ainda.
Estou desconfortável, só então percebo que não estou na minha cama. Inferno. Cadê meu celular pra eu olhar as horas?
Sinto uma dor de cabeça monstra, acompanhada por um gosto amargo na boca. Me levanto a muito custo. Vou para debaixo do chuveiro. A água parece estar cheia de pedras de gelo. Por que não mudei pra água quente? Que vida de merda.
A Camila ainda continua me atormentando insistentemente cada vez que eu fecho os olhos. Não consigo esquecer. Não consigo perdoar. Não consigo entender. Não consigo. Nada. Mais nada de bom direcionado a ela.
Depois do banho vou até o carro pegar meu celular. Quase cem ligações perdidas. Todas dela. Sinto uma repulsa fortíssima, quase insuportável. Não fui clara o bastante quando disse que não queria mais saber nada sobre ela? Que ódio disso.
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Bittersweet Discoveries (Camren)
AcakEssa fic é uma adaptação, a original é de uma amiga minha, mas como amigos são lindos ela me deixou adaptar... Enfim, Sem mais delongas né. Tem dia mais preguiçoso que segunda-feira? E uma segunda-feira cheia de lembranças de um passado que você de...