Wonderwall

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 Esse capitulo eu vou dedicar pra Bruninha porque ela é linda, maravilhosa, e minha (sim bruna vc é minha não discute), e esse cap é um dos meus favoritos, pela musica... Enfim Boa leitura pra quem Lê, e Bê I love you <3 

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Levanto a pequena, ainda contra a parede, e ela passa as pernas em volta de minha cintura. Quais eram os problemas que eu estava pensando mesmo? Ah, Foda-se! Essa mulher tem esse poder: fazer o mundo sumir de repente.

Ela sorri contra minha boca e eu aprofundo o beijo. Depois de alguns segundos me separo dela. Ambos sem ar. Ainda com as pernas presas a mim ela diz:

– Preciso de um banho – e eu senti um balde de água fria caindo sobre minha cabeça. Como assim? Agora? Ah não.

– Precisa ser agora? – Não consigo segurar.

– Sim, precisa, Olhos Verdes – me olha cheia de si.

– Então eu também preciso – estampo um sorriso vitorioso e me viro rumo ao banheiro, levando ela.

– Parece que você tá virando um caso perdido – sorri toda maliciosa.

– Parece que você está gostando – jogo de volta.

– Isso é algo que você vai ter que descobrir sozinha – desafia.

– É pra já – e não espero resposta, apenas volto a encaixar nossas bocas.

Entrar no banheiro parece uma tarefa extremamente difícil. Puxo a blusa da Baixinha num movimento rápido. Encaro seus seios, pois da última vez não estava sóbria. Meu deus, que mulher. Passo uma das mãos pelo fecho-cubo-mágico de seu sutiã e, é claro, tenho que levar a outra mão até lá pra dar um reforço. E aí a peça vai pro chão também.

Fico meio extasiada e avanço sobre ela sem comedimento nenhum. Encho-a de beijos pelo seu pescoço, tronco, seios. Simples não consigo – e nem quero – me controlar.

Passados alguns minutos, coloco-a no chão, olho pra seu short ainda em seu corpo e depois fixo meu olhar no seu. Aperto minhas mãos na sua cintura e a puxo quase fundindo nossos corpos num só. Coloco uma mão sobre o short, desabotoo seus dois botões e desço o zíper pra poder me livrar daquela peça em dois segundos – para poder continuar babando em dois segundos.

– Você está muito vestida – disse lentamente num sussurro encostado ao meu ouvido. Sinto suas mãos passearem pelo meu corpo e pararem na barra do meu top. Apenas desfruto do seu toque e de suas intenções tão idênticas às minhas.

Menos de dois minutos depois estou apenas com minha Samba canção do Batman.

Puxo a pequena pra dentro do banheiro e me livro das duas últimas peças que impedem nossa nudez total. Giro o registro do chuveiro e puxo ela pra debaixo, olhando-a com minha vontade descarada de começar a ensaboá-la. E é o que faço. Mas não consigo levar essa tarefa muito adiante, pois começo a sentir um calor exessivo que nem a agua gelada do chuveiro ameniza.

Encosto ela contra a parede do banheiro, o chuveiro nos molhando parcialmente, e volto a beijá-la, porém quase nos matando pela falta de ar.

Não sei o que beijar primeiro. Preciso beijar cada pedaço do corpo daquela mulher. Ela passa a perna esquerda pelo meu quadril e eu quase realizo meu desejo. Aperto a perna dela que está sobre meu quadril, passo a mão por toda sua extensão e começo a beijá-la do pescoço até sua intimidade.

E isso é a minha ruína, no bom sentido: eu ali no meio daquela mulher quente, misteriosa, linda. Brinco com minha língua, torturando a pequena. Ela estremece e toda sua pele se arrepia. 

Com um movimento rapido eu me levanto e apoio novamente uma de suas pernas na minha cintura, penetro dois dedos nela, e ouço um gemido rouco seguido de uma mordida em meu ombro. Entro. Saio. Entro. Saio. Ela passa a outra perna em volta do meu quadril. Entro. Ela começa a acompanhar meu ritmo rebolando e distribuindo mordidas pelo ombro. Saio. Entro. Puxo seu cabelo e beijo seu pescoço enquanto desfruto da sensação de estar quase fundida àquela mulher.

Alguns minutos depois ela amolece nos meus braços e eu aproveito para aumentar nosso ritmo e chegar ao ápice também.

Jogo uma camiseta pra ela e pergunto se ela quer uma das minhas samba canção de super heroi, que ela aceita rindo da peça que eu lhe jogo. Noto meu violão ali no canto, depois de tempos sem sequer prestar atenção nele. A pequena parece cansada e deita na minha cama, ainda desfeita.

Pego meu violão e me sento de frente pra ela, já vestida – ou quase isso.

[De Play no link - https://www.youtube.com/watch?v=FQNN5kCbQcQ] 

Today is gonna be the day

That they're gonna throw it back to you

By now you should've somehow

Realized what you gotta do

Ela olha pra mim surpresa apesar de ter visto cada movimento meu.

I don't believe that anybody

Feels the way I do

About you now

Sorrio para ela, pois se bem me lembro da tradução da música, ela se aplica a nós em vários versos.

Backbeat the word is on the street

That the fire in your heart is out

I'm sure you've heard it all before

But you never really had a doubt

I don't believe that anybody

Feels the way I do

about you now

Ela me sorri de volta. Será que percebeu as semelhanças?

And all the roads we have to walk are winding

And all the lights that lead us there are blinding

There are many things that I'd

Like to say to you

But I don't know how

Depois desse trecho sinto uma vontade incontrolável de cravar meu olhar no dela. E o faço. Já sei todos os acordes de cor.

Because maybe

You're gonna be the one that saves me

And after all

You're my wonderwall

Continuo cantando até que a música acabe e ela não desvia o olhar do meu. Não sei o que isso significa, apenas queria que houvesse um jeito de guardar esse momento para revivê-lo depois. Tento fazer isso, de certa forma.

Bittersweet Discoveries (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora