Capítulo Sete

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Ao ver um homem segurando um canivete vindo em sua direção, Henrique fez o que qualquer pessoa sensata faria em uma situação como aquela

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Ao ver um homem segurando um canivete vindo em sua direção, Henrique fez o que qualquer pessoa sensata faria em uma situação como aquela.

Começou a gritar.

— SOCORRO! SALVEM UM JOVEM EM PERIGO! — Berrou enquanto tentava se soltar dos braços fortes do homem que o prendia.

Ao escutarem o grito estridente do garoto, os dois grandalhões precisaram colocar as mãos nos ouvidos, em uma tentativa de preservarem suas audições.

— Tá maluco, moleque? — Disse furioso.

— Henrique? — Ele fechou os olhos e soltou um longo suspiro aliviado ao escutar a voz de quem o salvaria de todo aquele pesadelo. A voz de Ayla, que estava parada logo atrás dele com as sobrancelhas franzidas e completamente confusa com toda aquela situação. — É impressão minha ou eu escutei gritos?

— Ayla — Soltou-se dos braços do homem malvado e correu para trás da garota. — Me protege.

— O que diabos tá acontecendo aqui? — Exclamou enquanto alternava o olhar entre os dois homens e Henrique.

— Você conhece ele? — Apontou para o garoto, ainda segurando o canivete.

— É claro que eu conheço — Respondeu exasperada. — Ele trabalha comigo.

— Esse maluco tava de zoação com a nossa cara — Acusou o outro homem.

Ela lançou um olhar decepcionado em direção a Henrique quase perguntando: "você é tapado?", ele encolheu os ombros e a encarou de volta querendo dizer: "foi mal".

— Desculpa. O Henrique não tá acostumado a andar por aqui.

Ele fechou o canivete, colocando de volta no bolso e encarando o garoto com um pequeno sorriso.

— Você tem sorte de ser amigo da Ayla. É melhor tomar cuidado, pode não ter tanta sorte assim da próxima vez.

Próxima vez? Quem disse que iria ter próxima vez? Não queria nunca mais passar por aquilo.

A única coisa que o garoto conseguiu fazer foi levantar a mão direita em sinal de "ok", enquanto observava as silhuetas dos dois homens desaparecem na escuridão da noite. Ele ergueu o punho e o balançou, não conseguindo conter a alegria por ainda estar vivo.

— Obrigado, meu Deus, eu sei que tu sondas.

Ayla cruzou os braços e fechou a cara.

— Será que agora você pode me explicar o que tá fazendo aqui?

Talvez ele tenha comemorado rápido demais.

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