Capítulo Trinta

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Ok. Henrique admitia, estava nervoso.

Aquela era a sua segunda tentativa de ter um bom encontro com Ayla e não queria que as coisas dessem errado de alguma forma assustadoramente iguais as dos eventos anteriores. Sabia que era quase impossível algo como aquilo acontecer novamente. Havia sido uma combinação catastrófica de tudo que poderia dar errado em um único lugar e que, infelizmente, havia dado. Mas daquela vez, seria diferente.

E ele nem sabia o motivo de estar agindo como se aquele momento fosse uma grande coisa. Nem era um encontro de verdade. Apenas havia combinado com Ayla de almoçar com ela no parque da cidade. E sim, talvez os dois estivessem fazendo o clássico piquenique dos filmes românticos e talvez ele tivesse pegado escondido a toalha nova de sua mãe — esperava que ela não notasse — mas, até então, tudo estava saindo como o planejado.

O dia estava nublado, um pouco frio, como sempre, mas não ao ponto de precisarem se preocupar em levar consigo qualquer tipo de guarda-chuva. O parque da cidade estava pouco movimentado e, modéstia à parte, Henrique havia feito um bom trabalho por ali. Uma cesta cheia de comida e uma bela toalha. O que mais uma garota poderia querer?

— Essa torta de frango tá ótima — Ayla elogiou, chamando sua atenção. Ela já usava o uniforme do cinema, assim como ele. Não tinham muito tempo até o expediente começar, então resolveram aproveitar cada segundo.

— Bom, você sabe, fui eu que comprei.

— Droga, minha teoria de que você tinha assaltado um restaurante foi por água abaixo.

Henrique piscou, ofendido.

— Foi difícil escolher entre tantas tortas — rebateu. — Eu tenho o meu mérito — Ayla revirou os olhos, porém um pequeno sorriso insistiu em dançar sobre seus lábios.

Henrique olhou para o computador à sua frente. O principal objetivo dos dois ao se encontrarem naquela segunda-feira, era analisar com cuidado todas as coisas do celular de Fátima, para quem sabe, descobrir alguma pista sobre o paradeiro do bracelete. Apesar disso, os quase quarenta minutos de total dedicação em checarem todos os arquivos da mulher havia, na verdade, rendido algumas descobertas um tanto curiosas.

Fátima tinha uma família? Claro, mas eles moravam em outro estado. Possuía amigos? Nenhum que mantivesse contato. Algum namorado? Não. Mas aparentemente havia tido outros amantes, além de Sérgio. Uma mensagem do ano anterior dizia: “Sua filha quase me viu. Temos que tomar mais cuidado”.

Todas aquelas informações, no entanto, não faziam muita diferença. Pelo menos, não naquele momento. Henrique e Ayla não davam a mínima para a carreira de amante que Fátima construía com sucesso por toda a cidade. Talvez ela tivesse algum fetiche por homens casados. Vai saber.

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