Capítulo Vinte e Um

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Certifique-se de que você leu o capítulo vinte que eu postei durante aquele rolê doido com os hackers e os bugs do Wattpad. Não notificaram pra todo mundo, muito menos deixaram as pessoas comentarem direito. Enfim, ossos do ofício.

— Chegamos — Henrique apoiou seus pés no chão, enquanto aguardava calmamente Ayla desgrudar os braços de sua cintura e descer da garupa de sua bicicleta

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— Chegamos — Henrique apoiou seus pés no chão, enquanto aguardava calmamente Ayla desgrudar os braços de sua cintura e descer da garupa de sua bicicleta.

Já havia imaginado diversas situações e diferentes motivos que justificassem o fato de ele ter que lhe dar uma carona, mas a maioria resumia-se a improváveis noites românticas ou um utópico primeiro encontro entre os dois.

Iludido.

Agora estava ali, encarando uma cena que jamais imaginaria presenciar outra vez. Ayla demorou um tempo até conseguir soltar o corpo de Henrique por completo e mesmo que ainda estivesse um pouco zonza, foi capaz de ficar em pé.

— Você é um péssimo ciclista — colocou a mão sobre o ombro do garoto, como se realmente estivesse sensibilizada por sua inexperiência com o veículo de duas rodas. — Minha bunda tá doendo até agora.

— A culpa é do meu pai que não mandou asfaltar direito as ruas do Tártaro — justificou-se, empurrando sua bicicleta em direção a casa de Ayla. — Além do mais, você não facilitou muito o meu trabalho, Robozinha. Me abraçou tão forte que por um momento eu pensei que fosse perder o controle da minha magrelinha e derrubar nós dois no chão.

— É claro que eu te segurei — replicou, levemente irritada, caminhando em direção a parede da fachada de sua casa e apoiando-se com cuidado nela. — A minha vida tava em risco. Se for pra eu morrer, você vai junto.

Henrique encostou a bicicleta na porta à sua frente e com uma expressão de dor, levou as duas mãos em direção ao próprio peito.

— Ai, parte meu coração você desejar todo esse mal a minha pessoa.

— Eu não sei como você ainda não morreu com esse seu coração defeituoso — resmungou, fechando os olhos com força ao sentir uma pontada surgir em sua cabeça.

Depois da noite do aniversário de Henrique, Ayla concordou consigo mesma que jamais voltaria a beber daquele jeito. Talvez porque tivesse percebido que não valia a pena passar por tudo aquilo outra vez, ou se sentido uma completa idiota ao se dar conta do que havia feito. Outra vez. Mas ela realmente não queria ter que recorrer às bebidas sempre que tivesse algum problema.

Não mais.

— Cadê a chave da sua porta? — perguntou o garoto, tentando, sem sucesso, girar a maçaneta.

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