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Theo narrando

Eu tava estranho, ainda me sentia culpado por ter gritado com a Jade daquele jeito. Ela conseguia ver algo em mim que eu não conseguia, eu mostrei a ela uma parte de mim que só mostrei para meus avós, de algum jeito me senti inseguro e frágil. Infelizmente descontei algumas coisas em cima dela.

Estávamos na festa e os meninos resolveram pegar bebida, André me olhava de canto com raiva, o que pra mim era engraçado pra porra, ele era protetor mas eu não iria a machucar, mais fácil ser ao contrário do jeito que ela é.

Quando a maluca da Jade jogou água em meu rosto eu não pude me conter, começamos uma guerra de água como duas crianças.

- Aí meu olhooo. - finjo que entrou algo no mesmo e Jade se aproxima.

- Me desculpa... - ela começa a falar e segura minha mão que tampava o olho.

A minha intenção era jogar água em seu rosto, mas ela estava tão perto, sua respiração estava ofegante, faltava pouco para que nossos corpos estivessem grudados.

A encarei dos pés a cabeça e ver ela toda molhada me excitava pra porra, aquela filha da puta conseguia ser gata até com a maquiagem um pouco borrada.

Me aproximo da mesma e a puxo com um pouco de força contra meu corpo, fazendo com que eles se chocassem, não demorei muito e a beijei. Seu beijo tinha um gosto adocicado, me lembrava morango mas tinha limão, não sei que caralhos de bebida ela bebeu, mas sentir o gosto em sua boca era a melhor coisa. Intensifiquei o beijo pegando na lateral de suas coxas, fazendo com que ela agarra-se suas pernas em volta de minha cintura, subi um pouco sua saia e apertei sua bunda, ela gemeu entre o beijo, e puta que pariu minha vontade de comer ela ali mesmo aumentou ainda mais.

Ela era quem estava tirando totalmente a minha sanidade, tanto como psicológico como físico. O seu jeito de desapegada me deixava completamente louco em querer conquistá-la, seu modo de agir, tudo literalmente me levava a querer-la.

Meus pensamentos esses dias estavam somente em meu avô, ele era meu ponto de equilíbrio sempre, e perdê-lo doeu como nunca antes. Ter Jade ao meu lado foi bom, foi a melhor coisa na real. Ela é como se fosse a calmaria no meio da tempestade, eu podia ser eu, eu mesmo com ela, por mais que essa parte minha seja um pouco boiola pra caralho.

Até hoje não entendo, o por que de eu ter chamado ela pra ir até o meu ape em um dos piores momentos, eu sentia que iria explodir, mas ela chegou e outro sentimento prevaleceu, eu estou sendo bem viado pensando nisso enquanto a beijo, eu sei.

- Ei que foi ? - ela parou o beijo e me encarou.

- O quê ?

- Você ficou tenso. - ela passa suas mãos  pelos meus abraços.

- Que nada. - dou uma risada e disfarço.

- Tá bem ? - ela pergunta com um cara preocupada.

- Claro que tô. - dou um sorriso de lado e passo minhas mãos sobre sua coxa.

- Hm sei - ela semi serra os olhos e eu a beijo - Tá querendo mudar de assunto agora?

- Quê ? - começo a rir , essa mina é doidinha.

Descaso do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora