Acordo com um puta cansaço e desligo meu alarme, vou até o banheiro cambaleando, entro no chuveiro para que eu continue acordada. Saio enrolada na toalha, vou até a minha bolsa e pego o macacão a qual eu teria que usar para o trabalho. Ao olhar para o quarto vejo que Vini não estava mais lá, achei estranho mas continuei. Terminei de pentear meu cabelo e já estava pronta arrumando minha bolsa, a porta se abre de vagar e vejo Vini com uma bandeja de café da manhã.
- Você já acordou? - me pergunta.
- Não, ainda to dormindo - me jogo na cama e me cubro.
- Tonta. - rimos.
- Pra mim?
- Não, pra minha mãe. - Vini provoca e ri.
- Besta.
Depois que comi o misto e bebi o café com leite, ajudei Vini a levar as coisas para a cozinha.
- Muito obrigadaaa. - Me aproximo dele e o abraço.
- Que isso. - ele sorri e me dá um selinho. - Queria ficar assim o dia todo. - segura em minha cintura e gruda nossas testas.
- Boiola. - brinco e ele gargalha - Também queria.
Ele aproxima seu rosto do meu e me beija com calma, sem segundas intenções. O alarme do meu celular começa a tocar avisando que era para eu ir pra fábrica.
- Bosta. - Vini resmunga quando eu me afasto dele e caminho até meu celular.
- Tenho que ir gatinho. - volto para perto dele com o celular em mãos.
- Tem uma roupa mais larga não? - ele se refere ao meu macacão.
- Nem vou te responder. - reviro meus olhos e caminho até minha bolsa.
- Brincadeira gatinha. - me abraça por trás e beija meu pescoço.
- Aham. - Pego a chave do meu carro e tento sair de seus braços.
- Eiii. - ele chama minha atenção e eu o encaro.
- Fala. - Coloco a bolsa em meu ombro.
- Eu tô brincando, você tá linda assim. - Segura em minha cintura.
- Eu sei. - jogo meu cabelo para trás o fazendo rir.
Não gostava daquele macacão e me sentia péssima com ele, mas Vinicius não precisava saber disso.
- Vai trabalhar, doida. - Dou um selinho no mesmo e a porta da frente se abre.
- Aí desculpa. - O pai de Vini aparece.
- Tudo bem. - me separo dele com dificuldade pois o mesmo não queria me soltar.
- Prazer, Jade. - dou um sorriso e caminho até ele.
- Eu sei. - ele sorri - Eduardo. - Estende a mão para mim e eu a aperto.
- Prazer conhecer o senhor. - Sorrio - Tenho que ir trabalhar, desculpe sair assim tão rápido.. - falo totalmente sem graça - Tchau Vini, tchau seu Eduardo.
- Tchau mocinha.
- TCHAU AMOOR - Vini fez questão de gritar na frente de seu pai e me deixar morrendo de vergonha.
Caminho até o carro com um sorriso bobo no rosto, acelero na intenção de sair de lá o mais rápido possível. Chego no trampo dez minutos antes do normal e adianto algumas coisas.
...
Já eram 15h30 e eu tinha acabado de revisar uma pilha de papéis que Anderson mandou, entreguei para ele e fui direto para o meu carro, não queria ficar mais um minuto ali, só queria o conforto da minha casa.
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Descaso do destino
Aventura-Conteúdo inadequado para menores de 16 anos; - NESTE LIVRO TERÁ CENAS E FALAS INADEQUADAS; -------------------------- " Meus pais resolveram se mudar para Campinas e eu fiquei morando aqui, sozinha em Santo André, bom meu irmão mora aqui do lado...