63

78 8 3
                                    

Acordo com mensagens do meu chef, ele ficou sabendo do ocorrido e me permitiu ficar duas semanas de folga, agradeci ao mesmo e me levantei. Coloquei uma roupa e desci as escadas deixando Vini ainda dormindo.

Caminhava pela casa em paços lentos, era um aperto no coração cada vez que via uma foto deles. A minha fome sumiu, subi as escadas e deitei ao lado de Vini, tentando ao máximo não acorda-lo.

-Bom dia - ele sussurra com um sorriso.

- Como você faz isso ? - pergunto indignada, jurava que ele estava dormindo.

- Segredo - ele abre seus olhos e da uma piscadinha.

- Eu te adoro - O abraço forte e lhe dou um beijo na bochecha.

-Eu te amo - me segura forte e beija meu pescoço - To com fome - resmunga no meio do abraço.

- Já volto - levanto da cama rápido.

- Não precisa, deixa que eu vou - ele se levanta e o faço sentar novamente.

Vou até a cozinha, pego algumas frutas e passo requeijão nas torradas, para beber peguei suco de laranja e levei até o quarto.

- Bem fitness- ele sorri e se senta na cama.

Coloco a bandeja em seu colo e caminho até o banheiro na intenção de tomar banho.

- Eii - Vini me chama - Senta aqui - bate na cama e eu obedeço- Você tem que comer.

- Já comi - minto.

- mentirosa - ele semi serra os olhos e me entrega uma pêra - Pega meu celular por favor - Ele aponta para o criado-mudo do meu lado.

Depois de entregar o celular a Vini, o mesmo liga para alguém e avisa que não iria comparecer ao emprego.

- Não precisava fazer isso - falo calma.

- Meu chef é meu pai, relaxa - ele ri e me dá um selinho.

- verdade né - reviro meus olhos.

Vini me agarra ficando por cima de mim, começa a beijar meu pescoço e fazer cócegas.

- Eu vou... - começo a gargalhar - te matar garoto - falo revoltada ainda segurando o  riso.

- Isso tudo é amor ? - ele para de fazer cócegas e me encara.

Começo a bater em seu peito, o que o faz recuar, mudo nossas posições ficando por cima.

- Você vai sofrer as consequências- falo diabolicamente parecendo uma criança.

- Duvido - ele ri e segura meus braços.

Ao escutar suas palavras tinha que arranjar um jeito de ele soltar meus braços, querendo ou não ele era muito mais forte. Forço minha intimidade contra seu membro o fazendo colocar suas mãos em minhas pernas, começo a fazer cócegas nele.

- Isso não vale - ele reclama rindo.

Ele realmente estava me fazendo bem naquele momento, em poucos segundos estar com ele me fez esquecer de tudo que estava acontecendo, a certeza que estava faltando eu tinha agora.

Paro de fazer cócegas no mesmo e ele  sorri para mim, como ele é lindo, de outro planeta com certeza. Eu estava o secando com o olhar sim, aquele tanquinho um dia vou lavar roupa nele ( brincadeira, duvido que ele deixe) .

E ficamos nos encarando por um tempo, até que nossas bocas grudassem uma na outra, o beijo era lento, como se tivéssemos todo tempo do mundo.

Nos separamos pois alguém estava tocando a campainha que nem um retardado. Saio do colo de Vini e desço as escadas correndo, abro o portão e vejo Nicole.

Descaso do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora