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Nicole Narrando

Acordo com Matheus pulando em cima de mim.

- Hoje é sexta amooor - ele fala animado.

- E daí? - tento me virar para voltar a dormir.

- Acorda ai vai.. - começa a beijar meu pescoço.

- Isso é maldade. - me viro para ele e lhe dou um selinho.

- Te amo sabia? - Cola nossas testas.

- Também te amo, tonto. - Dou risada e o empurro para o lado.

- A gente tem bastante tempo.. - ele volta para cima de mim me fazendo rir.

Em um movimento rápido grudo meus lábios com o dele, me beijando forte e profundamente. Suas mãos acariciavam meu corpo até chegar em minha bunda apertando com força.

- Acabou a camisinha. - Ele disse em um tom sério.

- Não tem problema nenhum..

- Tem certeza..? - pergunta lambendo dois dedos.

- Sim..- sussurro e sinto seus dedos percorrendo minha calcinha, já molhada. Um gemido suave saiu pela minha garganta quando seus dedos brincaram com meu clitóris antes me preencher.

Matheus começa a entrar em mim lentamente, eu podia sentir cada movimento do seu membro grosso. Quando entrou por inteiro, parou e o empurrou de novo e de novo, eu gemia feito louca.

Estava apertando o travesseiro com força, incapaz de segurar a agitação de seus quadris. Gemia e me contorcia de baixo dele.

- Ainda não, Nih - Disse olhando em meus olhos - Eu quero ver você gozar.

Ele colocou as duas mãos em baixo de mim e me segurou firme, seu pênis entrando e saindo mais e mais rápido. Senti que comecei a contrair por dentro, joguei a cabeça pra trás e deixei o orgasmo dominar meu corpo.

- Mais forte. - mandei.

Ele empurrou duas vezes mais forte, e senti que também não estava muito longe de gozar.
Eu gritei no auge do momento orgasmo, e os quadris de Matheus continuavam me atingindo. Senti ele tocar com a língua em minha orelha, e isso foi demais.

Depois de um tempo, senti um líquido quente entrando em mim, eu congelei. Ele sabia que não estávamos nos prevenindo. Quando terminou, caiu sobre mim. Estávamos suados, com a respiração totalmente desregulada e quentes.

- Acho melhor comprar a pílula do dia seguinte. - Ao escutar ele falar começamos a rir.

Minha risada tinha um misto de adrenalina e desespero. Sempre fui muito preocupada com isso, ainda mais com a família que tenho... tenho que ser a certinha na maioria das vezes.

Fomos tomar um banho e não nego rolou segundo round sim, ainda estávamos sedentos um pelo outro. Um dos motivos para termos começado a namorar.

Depois que estávamos limpos e trocados resolvemos passar na padaria antes de cada um ir fazer suas obrigações, trabalhar.

No caminho até a padaria tocou a música Velha Infância versão lo-fi que nomeamos ser nossa, bom pelo menos até nós enjoarmos e escolhermos outra.

Ao chegar no local pedi um pão na chapa com chocolate quente, Matheus pediu o mesmo só que no lugar da bebida, dois cafés grande, mlk viciado da porra em café.

Depois que pagamos Matheus me levou até a empresa dos meus pais e foi embora. Arrumei algumas papeladas para agilizar o trabalho de minha mãe, fui ver alguns carros que precisavam de conserto e passei para meu pai. A empresa é grande, mas sempre preferimos cuidar de tudo com atenção.

Descaso do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora