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Dirigi que nem uma maluca até a casa do Vini, virava com tudo em cada esquina e o mesmo só sabia rir.

- Mano, aonde tu aprendeu a dirigir igual uma delinquente? - Vini zoa.

- Delinquente teu cu.

- Aah para de marra.. - Ele coloca a mão em minha perna e me encara.

- Eu tô dirigindo menino! - olho para ele rindo.

- Ok ok. - coloca as mãos para cima.

- Pronto. - viro a esquina e estaciono em frente de sua casa.

- Pronto o que? - ele me encara sem entender - Tu vai entrar!

- Não tenho roupa e amanhã trabalho. - Encaro ele.

- Tu vai pra sua casa antes do trampo ué. - fala óbvio e tira meu cinto.

- Tem certeza? - Pergunto.

- Sim. - ele tira a chave do contato.

Entramos em sua casa e não vou mentir estava exausta, algumas parte dos meu corpo doíam pois Bruna tentou revidar os socos, e conseguiu.

- Ei, gatinha. - Vini chama minha atenção.

- Oi, gatinho. - caminho até ele.

- Vamo tomar banho? - me abraça.

- Como recusar?  - dou um sorriso de canto e o abraço de volta.

- Tá cansada é? - começa a dar beijos em meu pescoço. 

- Um pouco só. - fecho meus olhos ao sentir seus beijos.

- Vem. - Vini me pega no colo e começa a subir as escadas.

- Eu vou cair carai! - falo rindo.

- Vai nada. - Vini ri do meu desespero.

Ele me coloca em cima da cama e vai em direção ao banheiro. Ao  voltar  se deita ao meu lado.

- A banheira vai demorar um pouco pra encher.. - Sussurra.

- Também tá cansado é? -me sento em seu colo.

- Dia cansativo só. - Dá um suspiro e passa as mãos em minhas pernas.

- O que você fez hoje? - pergunto e me deito em cima dele.

- Um professor faltou na academia e eu tive que substituir.. - revira seus olhos - Sabia nem o que eu tava fazendo. - fala rindo.

- Imagino. - ri.

- 16h sai da academia e fui pro bar, resolvi uns negócio e vim pra cá. - dá um sorriso e coloca suas mãos em minha cintura. - E você gatinha?

- Fui pro trampo, teve uma reunião.. - falo com um sorriso - Vou pra Austrália em janeiro.

- Hum, que bom. - ele da um sorriso de canto - A gente ainda tem um tempinho.. - ele fica sério ao falar.

- Depois passei na casa de algumas amigas.. - reviro os olhos ao lembrar de Bruna.

- Tu gosta do Arthur né? - ele pergunta e tira suas mãos da minha cintura.

- Tá doido? - falo rindo e me sento - Eu não bati nela por causa dele.

- Aah não magina.. - Ele revira seus olhos.

- Eu bati porque ela fez tudo de novo e ela tá quase namorando, devia ter batido nela da primeira vez. - falo rápido - só que eu guardei e...

- Eu entendendo. - ele ri - Não tem problema você gostar dele também.. - Faz pouco caso.

- Mas eu não gosto dele! - faço cara de nojo.

Descaso do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora