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Jade narrando.

Quando termino de passar o protetor na parte da frente de meu corpo, me levanto já pronta para pedir que que uma das meninas passem em minhas costas.

- Quer ajuda ? - Uma loira pergunta para mim.

- NÃO - Luan grita logo atrás e Nih segura a risada - Pietra essa é a Jade - ele fala eufórico.

- Prazer - dou um sorriso - Eu aceito a ajuda sim - Entrego o protetor para ela que encara Luan, ele fechou a cara na hora o que eu não entendi.

- Luan, vem aqui - uma menina mais a Letícia o puxam para longe.

Pietra passa protetor em mim e eu a agradeço. Olho Luan e suas primas de Longe, ele tira a camisa e como sempre parece que tudo ficou em câmera lenta. Letícia finge esbarrar em seu peitoral e ele a segura para puta não "cair". Tudo aquilo tava me irritando e o idiota nem se quer olhou para mim.

Vejo André do outro lado conversando com Matheus, que por algum motivo não me cumprimentou. Me levanto revoltada e disposta a bater em Matheus.

- Oi pra você também - O olho brava.

- Oi Cunha - ele ri.

- Tá brava ? - André me encara.

- To - olho para Matheus.

- Nem vem que eu sei que não é por causa disso - André encara Luan abraçado com uma morena e a Letícia para tirar uma foto.
E dessa vez ele estava somente de sunga, quando foi que esse infeliz tirou a bermuda?

- A tá de brincadeira - reviro meus olhos.

Luan olha bem no momento em que eu estou revirando meu olhos e ri.

- Eu vou pegar uma bebida - Aviso os meninos e vou até o bar - Primo o que tem ? - pergunto e Hugo se vira para mim.

- Oi primaaaa - ele brinca - Tem caipirinha de morango que Luan mandou fazer pra você - ele ri e começa a cortar os morangos.

Achei fofo Luan ter pensado em mim, mas ele é um idiota, tá se agarrando com as puta das primas dele. Aí que ódio, eu mato esse menino ainda hoje.

- Quanto amor - dou um sorriso sínico e o olho abraçado com as primas/piranhas dele - Tá falando sério elas tão quase se ajoelhando em sua frente pra pagar um boquete - ao me escutar Hugo gargalha.

- Você é engraçada - ele aponta para mim e chacoalha a bebida - pronto - ele coloca o líquido em um copo de vidro e me entrega.

- Obrigada - dou um sorriso.

- Para acalmar os ânimos - pisca para mim ainda rindo.

Olho mais uma vez para Luan com ódio, o mesmo me encara e se solta das piranhas, opa primas. Se ele vier aqui eu vou quebrar a cara dele agora. Luan caminha até mim, coloco minhas mãos na cintura e bebo um gole da caipirinha, o observando com ódio e deboche.

- Oi meu amor - ele sorri e eu me prontifico para lhe dar um belo tapa.

- Amor é o cara... - tento falar mas o mesmo me agarra e me beija com força.

Uma de suas mãos apertava minha cintura enquanto a outra segurava em meu pescoço intensificando o beijo. Uma mão minha segurava a bebida a outra alisava seu peitoral.

E por alguns segundos esqueci de tudo, esqueci do ódio que senti. Fiquei feliz por sua atitude, mas caio em mim quando lembro que seus pais e tios também então no mesmo local, provavelmente nos vendo. Me afasto de Luan e olho ao redor, todos nos olhavam e até a música que tocava tinha parado.

Descaso do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora