Em dias nebulosos...

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**Olá, leitores queridos, desculpa pelo sumiço, estarei explicando o que está havendo no meu mural de mensagens, agora fiquem com esse novo capítulo que concerteza vai abalar vocês**



Naquele dia frio de inverno a sineta da praça tocou para anunciar o meio do dia, hora dos cavalheiros partirem para suas casas e partilhar da refeição com suas famílias, pelas ruas gélidas de Londres passavam apressadamente esbarrando nas crianças em suas correrias faceiras como quem não tem qualquer preocupação extra, em meio a todo aquele alvoroço pela pausa merecida, um grupo de trabalhadores específicos estavam longe do horário de almoço.

O funcionário percorreu os corredores em direção a sala de convenções, a mesa redonda ocupada por diplomatas e sócios que driblaram a insatisfação de perder uma refeição em família por um bem maior, identificar e solucionar a causa dos problemas recentes que enfrentava a situação financeira da empresa . Lord Edwards sócio maioritário e fundador da companhia que levava seu sobrenome e legado estava de pé com a expressão pesada e preocupada, o homem atrasado adentrou a sala pedindo silenciosamente a permissão para se sentar.

- Bem senhores, agora que o Dr. Franco retornou acredito que podemos começar nossa reunião de equipe.

- Lord Edwards, eu não compreendo. – Um diplomata começou – Nossa empresa estava sobressaindo-se e mesmo com a crise não há explicação para tal rombo nas finanças.

- Calisto tem toda razão, além disso, o horário que escolhestes é muito inconveniente e peculiar hoje mesmo um filho meu chega de viagem e nem pude recebê-lo.

- Tive meus motivos para escolher o horário do almoço, peço que tenham paciência responderei todas as dúvidas, mas devemos ser breves tenho tido mal estares muito fortes nas últimas semanas e francamente as dores estão cada vez mais intensas.

- E qual é a gravidade desses males? O senhor acha que consegues comandar uma auditoria nestas condições?

- Não se apresse em suas conclusões conde Calisto, sim terei que afastar-me para cuidados médicos, mas não abandonarei minha empresa ás moscas. E o senhores por certo que também não irão, temos que pensar juntos em uma solução para esta questão.

- Comecemos as correções questionando a ausência de vosso genro Duque Mahonne, como responsável financeiro deveria estar presente nesta reunião a prestar contas de sua gestão.

- A ausência de meu genro é proposital, neste mesmo momento deve estar no seio familiar a almoçar com minha filha para esta ocasião precisei que ele não estivesse presente.

- Não compreendo vossa atitude estas a proteger seu genro? Afinal ele estava à frente do setor financeiro, deve saber algo deste rombo.

- Engana-se meu senhor, ao contrário. Meu genro não está aqui, pois acredito piamente de que Austin é um verdadeiro calhorda e está por trás do roubo a esta empresa.

A balburdia instaurou-se, todos começaram a encarar-se confusos a perguntar-se se aquilo era mesmo real, o Lord continuava impassível a cabeceira da mesa a espera que os ânimos se acalmassem, as dores no estômago ressurgiram torturantes, quando obteve novamente a atenção de seus sócios ele continuou.

- Caríssimos, muitos de vocês me conhecem há muitos anos e bem sabem que sempre presei pela honestidade e a honra, assumo que há a possibilidade de ter enganando-me quanto ao caráter de Austin Mahonne.

- Devemos começar o quanto antes a auditoria.

- Sim nós iremos realizar uma investigação completa, mas para isso é necessário que o processo ocorra em segredo. Contratei um investigador particular, Dr. Franco por gentileza peça ao inspetor Hank’s que entre.

Uma Dama Para Lady EdwardsOnde histórias criam vida. Descubra agora