Seus encantos

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Acordo sentindo Rafaella puxando o meu corpo para mais perto do seu. Sua respiração quente na minha nuca, faz meu corpo se arrepiar. Entrelaço nossos dedos, fechando os olhos. Tento pegar no sono novamente. Mas é impossível. Aconchego-me em seu corpo quente, fazendo ela resmungar sonolenta...

- Bom dia, meu amor - ela sussurra com a voz rouca e meu corpo se arrepia. Ela passa os dedos no meu braço despido, depositando um beijo em meu ombro. - Dormiu bem?

- Maravilhosamente bem, meu amor - falo, me virando e olhando para aqueles olhos verdes, que faz o meu coração disparar mais rápido - Porra, vai se fuder. Eu nunca amei alguém como você...

Ela sorri, fechando os olhos. Passo meu braço envolta da sua cintura nua e lhe abraçando. Meus dedos dedilham pela suas costas, enquanto ela me abraça apertado. Deslizo a palma da minha mão para a sua bunda e apertando, fazendo ela soltar uma risadinha gostosa de ouvir. Deixo minha mão pousada naquela região, dando pequenos tapinhas.

- O seu fogo não apaga nunca? - nego em resposta, dando um beijinho em seu pescoço - Amor...

- Como eu vou me controlar, se você está nua em baixo dessa coberta e os nossos corpos estão se tocando...

- Terei que resistir aos seus encantos, bebê.

Fala deixando um selinho em meus lábios e se levantando. Assobio e mordo o lábios, vendo ela revirar os olhos e sorrir. Ela entra no banheiro, me deixando sozinha naquele quarto. Coloco as duas mão no rosto e soltando um gritinho, levanto indo pegar uma camiseta no seu guarda roupa. Visto a camiseta, que fica na metade da minha coxa e vou para cozinha preparar o café da manhã.

Arrumo a mesa de um jeitinho bonitinho e dou um sorriso orgulhosa quando eu termino. Se Titchela me ver fazendo isso, ela vai me zoar tanto. Sinto meu corpo se arrepiar, quando sinto dois braços envolvendo a minha cintura e um beijo molhado em meu pescoço. Viro-me sorrindo e encarando a íris verde, que me deixa boba.
Ela olha para a mesa e sorri, me roubando um beijo e logo se sentando. 

- Eu ia levar pra você, mas não encontrei uma bandeja ou um suporte para colocar o café da manhã...

- Tenho essas coisas não... mas se você quiser, eu compro - fala, dando um gole em sua xícara com chá - Vai sair hoje? 

- Não e você? 

- Eu visito meus pais aos sábados, mas hoje... se você quiser, podemos sair - ela da um sorrisinho - Cinema, restaurante ou em outro lugar. Você escolhe...

- Podemos ficar aqui? Curtindo... um filminho, uns amassos - falo dando um sorrisinho de lado e uma piscada pra ela - Podemos ficar aqui e transar também... acho isso uma boa ideia.

- Você só pensa nisso? Quero um romancinho carinhoso, não uma putaria...

- É o que tenho pra te oferecer, putaria e safadeza - falo, fazendo ela tombar a cabeça para trás e soltar uma gargalhada alta. Inclino me, puxando sua gola e roubando um selinho - O que você está fazendo comigo, garota!? Quero o meu posto de bandida má, de volta.

- Você é tão boba, meu amor...

Dou um sorriso bobo, quando ela me chama assim.  Meu coração bate mais forte e fico com borboletas no estômago, poderia pular de tanta alegria e parar de pular por conta de tanta raiva que estou sentindo nesse momento. Eu não deveria estar assim, não deveria ficar tão boba com sua presença ou com alguma fala simples. Queria descobrir o que me fez se apaixonar tanto por essa mulher.
Foi pelo beijo na testa depois da despedida, pelas mensagens de bom dia todas as manhãs. Pelo abraço, pelas conversas que temos nas madrugadas.... Sinto que com a Rafa é diferente de todas as outras e sinto que com ela não é apenas atração sexual. Nunca falei eu te amo pra ninguém. E nunca me permite sentir tudo isso, é tudo tão novo...

- Por que está me encarando e sorrindo feito boba? - pergunta, tombando a cabeça para o lado e arqueando a sobrancelha 

- Porque estou apaixonada... - falo, me levantando da cadeira e se sentando em seu colo. Fico olhando em seus olhos por alguns segundos, antes de abraça-lá fortemente - Obrigada, por fazer eu me sentir desse jeito... sei que é bobo e meio cafona falar sobre isso, mas é tudo tão novo.

- Você nunca namorou? - balanço a cabeça negando - Pensei que você era experiente - separo-me do abraço, lhe encarando com a testa franzida

- Eu sou experiente no requisito, sexo sem sentimentos envolvidos. Com você, eu me envolvi demais e estou quase gritando para todas as pessoas, sobre os meus sentimentos.

- Você também está fazendo eu sentir coisas novas - sua mão acaricia meu rosto e eu faço o mesmo no dela, passando os dedos em seus traços.

...

- EU TÔ PUTA!! - grito em direção da televisão desligada. - Desliguei essa merda de série, por conta de tanto ódio que eu estou sentindo.

- Por que está com tanto ódio? - ela pergunta, parando de corrigir as provas e me encarando, sorrindo. Aproximo e me sento em seu colo, ficando de frente pra ela e fazendo biquinho - Que foi?

- Lexie morreu - falo deitando a cabeça no sem ombro e chorando. Sim, eu estou chorando por uma personagem - E a Cristina perdeu o sapato.

- Meu Deus, Manoela - suas mãos acariciam minhas costas por embaixo  da camisa - É só um personagem, amor

- Pode tirar suas mãos daí, por favor!? Estou ficando excitada, e eu não quero ficar excitada. Eu quero chorar!

- Desculpa, é que você de camisa e calcinha me deixa louca - dou um sorrisinho, alinhando meu corpo melhor no seu.

Suas mãos deslizam para a minha bunda apertando. Eu beijo seu pescoço, fazendo ela se arrepiar e apertar mais forte. Dou uma mordidinha no seu pescoço, quando sinto sua mão tocar meu sexo e começar a fazer movimentos circulares na região sensível, fazendo eu soltar um gemido baixinho.

- Olhe para mim, gatinha. Enquanto eu te fodo -  dou um sorrisinho, lembrando da mesma frase que disse ontem a noite. Afasto meu rosto do seu pescoço encarando ela, que sorri. Sinto seus dedos entrarem dentro de mim, fazendo eu gemer. Encosto nossas testas, sem quebrar o contato visual - Você é muito linda, Manoe...

Ela é interrompida pelas batidas na porta e uma voz anunciando que iria entrar. Olho pra Rafa que revira os olhos irritada, resmungando baixinho, tirando seus dedos de dentro de mim. Vejo uma cabeleira loira, atravessar a porta sorrindo. Ela nos olha e fecha os olhos imediatamente.

- Pensei que já estivesse sozinha, mil desculpas- fala apressada e indo em direção ao quarto, esbarrando nas coisas no caminho - Desculpa, de novo.

- Empata!! A MEIA AINDA ESTAVA NA PORTA, MARCELA. - ela grita, fazendo um biquinho - Quer continuar?

- Melhor não, gatinha - falo saindo do seu colo - Vou pegar uma calça de moletom, tá?

- Vai ficar enorme em você, Pitchula.

- Tudo bem, você vai tirar depois mesmo - falo, roubando um selinho e saindo de perto dela - Gostei do apelido...

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oi, voltei... é isso :^

 é isso :^

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Just You and Me  [RANU]Onde histórias criam vida. Descubra agora