Oh shit!

288 16 0
                                    

Christopher

-É sério que tá pegando a Mirelle? Porra a mais gostosa da sua turma, assim você me quebra.- peguei uma garrafinha de água e joguei outra pra Poncho, os treinamentos de fut do colégio eram na arena da minha casa, meu pai era patrocinador do nosso time, eu tava cansado e precisava de uma boa foda.

Entrei no banheiro e fiz uma carreirinha rápida, eu já estava ficando lesado sem, cheirei e sai descendo as escadas.

Parei no corredor quando ouvi a voz de Belinda e voltei até a porta da cozinha, dei de cara com Christian agarrando e beijando a minha mina.
Fiquei cego e entrei na hora empurrando ele, dei um soco e ele caiu no chão, Belinda gritava e ele conseguiu inverter as posições me dando socos seguidos, aquele filho da puta usava anéis o que me deixava em desvantagem, me levantei e peguei ele pela gola.

-Você vai se arrepender muito de ter encostado a porra da sua mão na minha namorada.

-Não foi só a mão, eu garanto! - deu uma risadinha.

Dei mais socos em sua barriga deixando ele impossibilitado, eu ia matar ele e eu estava fodase pro que aconteceria, Dulce apareceu com Poncho no meio da confusão e ela agarrou meus cabelos me puxando, o que essa idiota pensava que tava fazendo? Empurrei ela com força fazendo ela caí e  fui pra cima com o punho fechado.

-Você vai sumir com esse merda se não quiser visitar ele em um cemitério.

-Uckerzinho, cala a sua boca!-Ela gritou mas eu impedi ela de levantar.

-Tira a mão dela Christopher, chega!- Poncho me puxou me deixando cara a cara com ele.

-Eu vou matar esse filha da puta!- eu estava vermelho e disposto dar continuidade nas minhas ameaças mas ele continuou me segurando.

-Para irmão! Chega! É embaçado porra, relaxa!- ele advertiu.

Dulce levantou e ajudou Christian com uma mão fechada.

-Vê se acalma o seu namoradinho Poncho! - falou debochando e eu me segurei pra não arrebentar a cara dessa garota.

Belinda tentava se explicar com palavras e choros e eu já tava sem saco pra ouvir ela falando, subi para o meu quarto e taquei o celular dela no porta retrato de vidro grande que tinha na parede, ele se despedaçou e eu senti a necessidade de chutar o espelho que fez o mesmo.

-Christopher!- Eu conhecia aquela voz, e se eu agisse mal com a dona dela o papai me enterraria vivo.- Tá tudo bem Chris, vem cá.- Blanca me abraçou e eu queria muito mandar ela pro inferno agora, mas eu não podia, aceitei o abraço e sentamos na cama.- Deveria falar com ela, ela está desesperada.

-Sei, sei!- Desesperada ela estava quase dando pra outro na minha casa, e a corna desgraçada da Dulce ainda defendia aquele namorado viado dela.

-Vem cá toma isso. -Ela me entregou um copo de água e ficou alisando meu cabelo, minha adrenalina tava estourando, eu tava agitado e soando, ela foi dizendo coisas que eu não prestava atenção e continuou fazendo carinho enquanto deitávamos, eu cai em um sono pesado.
Tive pesadelos e acordei no pulo, ainda tinha vidros espalhados no quarto e na janela já estava escuro.

-Quer dormir no meu quarto irmão? - Poncho perguntou entrando e ignorando a bagunça.

-Tá me tirando parça?

-Vai morrer espetado com algum vidro.

-A vadia da Dulce e aquel...

-Se liga nas fitas Ucker, a Dulce tem nada há ver com isso, é parada sua e da Belinda, ela é vítima como você! -Falou sério.

Poncho e eu erámos irmãos por escolha nossa, nos tornamos melhores amigos e fazemos tudo juntos, um dando a visão para o outro e defendendo sempre, mas com a vinda daquele tomate ambulante pra cá já dava pra marcar nossa segunda briga na história.

-Ela ficou do lado daquele pela saco filho da puta.

-Deveria ter feito o mermo com Belinda irmão!

-Não fode Poncho, quer que eu empresto meus chifres pra ela tocar berrante também caralho?-Eu tava bolado com essa fita, isso não ia ficar assim.

-Papo reto deixa disso cara, troca ideia com ela e desenrola a história irmão.

Me joguei do lado de Belinda na sala mais tranquilão, ela me olhava com a cara vermelha esperando minha reação, eu ficava irritado só de lembrar de eu sendo corno na minha própria casa, mas fiquei mec reparando sua saia curta, ela falava algumas coisas comigo e eu fingia escutar, alisei sua perna, e apertei sua buceta por cima da calcinha, ela deu um pulo e fechou os olhos.

-Ucker...-Segurou minha mão me olhando desconfiada e comecei fazer uns movimentos circulares, ela tombou a cabeça no meu ombro e começou dá gemidos baixos no meu ouvido, eu já tava duro.

Ela afastou a calcinha e segurou com as mãos no lado, estava molhada, me deixando louco, continuei mexendo em sua buceta e enfiei um dedo, depois dois, ela arranhava meu braço forte e coloquei mais um dedo e aumentei o volume da tv pra abafar seus gemidos, fiz movimento de vai e vem até que senti seu corpo em choque e seu gozo quente encharcando meus dedos.

Ela tentou me beijar mas eu esquivei pegando na sua mão e levando até meu pau, tirei a bermuda e ela se ajoelhou no tapete, começou lamber a cabeça e punhetando rápido, eu estava com tesão, e estava puto!

Agarrei seu cabelo com força e incentivei ela até o meu pau sentir sua garganta, ela salivava se engasgando mas eu continuei.

-Ucker solta! -Disse batendo em minha mão e nem dei moral, enfiando mais.

Ela me olhou com seus olhos marejados, e eu desviei de novo o meu rosto, eu estava bolado, e se ela me olhasse assim de novo eu seria capaz de quebrar os dentes dela. Ela continuou com o boquete, eu revirava meu olhos até que fui gozando em sua boca e ela me olhando insatisfeita.
A luz da sala acendeu e papai apareceu dando de cara com Belinda engolindo a minha porra! Deu ruim caralho.

-Pelo visto já fizeram as pazes. - ele disse e eu logo coloquei a bermuda. Belinda demorou pra se recuperar do pânico, mas estava vermelha de vergonha sem conseguir olhar pro meu pai.

-Belinda a gente se vê! -Pisquei pra ela autoritário e ela levantou e saiu pela porta indo embora.

-Blanca me ligou, quebrou todo o seu quarto e uma parte da cozinha, pode me explicar?-Ele perguntou me olhando com raiva, ele viraria um soco em mim em qualquer momento, certeza.

-A a filhinha amável dela já deve ter contado a história.

-Dulce não disse nada, eu nem sabia que ela estava aqui.- fiquei surpreso também, eu tava convicto que aquela vadia me deduraria.

-Christopher pensei que tínhamos acabado com isso! O combinado foi sem brigas, sem bebidas se lembra?-Ele me olhou com desprezo, velho imbecil.- Foco Christopher! Foco no futebol, nos seus estudos, no seu futuro como dono da Marin Mexic Ucker's, como quer que eu confie em você? EM?

-Valeu pai, mas não tô na idade disso ainda, o senhor vai demorar morrer pelo visto.

-MAIS RESPEITO CHRISTOPHER!-gritou alterado e eu já sabia que o melhor era ficar calado.-Não está falando com os seus "brothers", eu sou o seu pai, e eu não gasto milhões mensais na sua criação pra você agir feito um marginalzinho meia boca ouviu? Mais uma de suas ocorrências e eu te mando pra morar naquele buraco junto com Alexandra!

Minha mãe traiu meu pai por anos com o irmão dele, quando ele descobriu eu e Anahí ainda éramos crianças, na briga na justiça ela usou a causa de dinheiro e nem pensou na hipótese de levar eu ou Anahí com ela, a gente se fala por telefone ou se vê uma vez na vida, mas da última vez ela me apresentou o prazer da carreira de cocaína, isso me encorajou a não ser mais um desses playboys frescos e covardes, se te bater você revida, se quiser vai lá e faz, esses foi os ensinamentos dela nesse tempo, Anahí nunca pisou fora da mansão pra ir ver a mamãe, seu estômago virava só de pensar que nossa mãe tinha ficado pobre.

Linha Tênue (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora