~ El Oásis 6° temporada~

- Capítulo once -

[...]

Depois de horas ali, na mesma posição, não podendo me movimentar muito por conta do curativo, acabo pegando no sono, e só me desperto no outro dia...

Sinto uma claridade invadir o quarto, e logo abro meus olhos, sentindo os mesmos arderem.

~ Porra. - Digo olhando ao meu redor, e me vendo mais uma vez sozinha. Zulema não estava ali, oque não me surpreendia, pois ela sempre acordava mais cedo e ficava do lado de fora, fumando.

Arrisco me levantar, pois mais cedo ou mais tarde eu teria que me virar sozinha, até porque não estava tão impossibilitada ao ponto de não poder realizar minhas atividades do dia-a-dia.

Me ponho sobre meus pés, ainda com dores pelo corpo, admito, mas nada que eu não possa aguentar.

Me dirijo até o pequeno banheiro que havia no quarto, realizo minhas higiênes matinais, e após longos minutos, resolvo sair daquele quarto.

Aproveito para explorar a casa, que não era tão grande.

Quando cheguei aqui, estava inconsciente, então não conseguia me lembrar de muita coisa.

Após dar uma breve olhada por fora, vejo que estou realmente sozinha. Oque me assusta de certa forma, pois no momento que estamos, me vem mil coisas á cabeça, as quais não são nada boas.

Decido enfim ficar por ali, e fazer algo para comer, já que não comia nada desde a noite passada.

E quando eu menos espero, ouso a porta abrir com um chute certeiro, e por ela entra zulema, que para minha surpresa, não estava sozinha.

- Por favor, eu posso explicar! - Eu ouso uma voz masculina suplicar inúmeras vezes, e logo me questiono de que merda estava acontecendo.

Logo a porta é fechada por zulema, que carregava o homem até então desconhecido, pela gola da camiseta. Logo ela o joga no chão, e sacando uma arma, mira á cabeça do homem, que estava em prantos.

~ Oque caralhos você está fazendo? - Eu perguntava, me aproximando da árabe, que não direcionava o olhar á mim, em nenhum momento.

- Você não devia estar de pé, precisa ficar de repouso, não se lembra? - Ela dizia, e acompanhado de sua fala, vinha um sorriso sarcástico.

~ Eu só quero saber que merda você tá fazendo! Quem é esse homem?

- Uma longa história loira, e eu odeio rodeios. Sabe oque eu também odeio? - Ela dizia intercalando olhares á mim e ao homem que permanecia no chão - Odeio filhos da puta, que mentem por dinheiro! - Ela completava, e logo após  lançava um chute certeiro ao homem.

~ Zulema se acalma, só me explica, oque está acontecendo, sim?! - Eu dizia, tentando manter a calma, para que ela não o matasse bem aqui, na nossa casa. Mas não estava funcionando.

Logo seguro o braço de Zulema, lentamente abaixando o mesmo, para que ela não atire, e tente manter a calma, para não precisarmos dar o fim em mais um corpo.

- Acontece que, um tempo atrás, fiz alguns exames com esse médico, - Ela dizia enfatizando o "médico" -  e o hijo de puta, falsificou o resultado dos exames, para que eu pensasse que tenho um puta tumor cerebral. - Ela dizia entredentes, e seu ódio, sua raiva, eram nítidos ali.

~ Espera, oque? - Eu dizia tentando acimilar tudo.

Logo me vem á mente, a cena de quando estávamos ainda no deserto, fugindo dos mexicanos, quando zulema me dizia que já estava morrendo, e não faria diferença, se render ali.