- Capítulo dos -

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[...]

Ja se faziam horas que estávamos no céu, e eu já não aguentava mais o balanço constante daquele helicóptero.

- Não podia ser um jatinho?

~ Que? - dizia a mesma com uma expressão confusa, um tanto quanto engraçada.

- Um jatinho, essa porra balança demais.

~ Era isso ou um terno de madeira, oque você preferia?

- Porra Zulema, só estou dizendo que daqui a pouco posso até vomitar aqui dentro. Não vamos chegar nunca? - digo impaciente, pois não fazia ideia de onde zulema estava nos levando. Se era seguro...

A mesma não se dava o luxo de me dizer absolutamente nada. Apenas que havia conseguido um lugar com uma amiga, era tudo que eu sabia.

~Relaxa aí loira, já já estaremos em terra firme, e salvas.

Não se passou muito tempo, e de fato, havíamos chegado á um lugar não muito discreto, não se parecia um bom lugar para duas filhas da puta com meio mundo atrás delas se hospedarem.

- Que lugar é esse zulema?! Você acha que viemos tirar férias?

~ Só relaxa.

Zulema as vezes não parecia raciocinar muito bem, a mesma gostava de correr perigo, mas eu já estava farta de viver em sua montanha russa.

O lugar onde paramos, era semelhante á el oasis, o hotel onde ficamos hospedadas por um tempo. Parecia que ela gostava de viver em algo que me parecia um velho-oeste.

O lugar estava deserto, mas á frente havia uma grande casa, parecia habitável, e isso me deixou aflita, pois qualquer pessoa que nos visse, na hora nos entregaria á polícia.

Acho que viver na prisão não seria uma má opção, lá era um verdadeiro inferno, mas eu já estava acostumada, até porque estava ao lado do verdadeiro diabo.

Viver novamente na prisão, me faria relaxar, pois não viveríamos com o constate medo de acordar em uma cova, ou até mesmo presas em um estábulo qualquer, prontas para sermos torturadas. Havíamos espalhado muito caos sob a família de Ramalla, oque fazia o homem a todo custo querer nos matar. E aquilo não me deixava pregar os olhos fazia dias.

Depois de descermos do helicóptero, antes mesmo do pobre homem voltar ao seu destino, zulema logo sacou uma arma de sua cintura, assim, disparando á cabeça do homem que havia nos ajudado a sair daquela ratoeira, sem dó, nem piedade.

Eu não havia entendido o porque ela fez aquilo, ela estava querendo deixar rastros por onde passávamos? Puta mierda.

- Você é louca? Porque fez isso?! O plano era não chamar muita atenção, não se lembra?

~ Eu apenas apaguei a gente da mente dele, este homem certamente iria correndo vender nossa localização, assim, corríamos risco deles nos achar aqui nesse buraco. Me agradeça por mais uma vez salvar nossas vidas.

- Ah, e não podíamos negociar? Você precisava matar-lo?

Zulema não dizia nada, apenas ria de toda situação, tudo aquilo parecia uma grande piada para ela. Oque me deixava puta.

Logo Vejo alguém saindo de dentro da porta daquela casa, me fazendo gelar por completo, certamente iriam ver aquele homem morto á nossa frente, e logo iriam chamar a polícia.

Olho para zulema assustada, mas vejo que mais uma vez a mesma estava tranquila, parecia que nada a assustava.

De repente ouso uma voz familiar vindo de longe, e gritando escandalosamente.

~ Olha se não é minha Filha da puta preferida! - dizia a voz feminina de longe, até então desconhecida por mim.

Zulema logo corre para um abraço á sua velha amiga, era Saray.

Não nego minha cara de surpresa ao ver Saray novamente, depois de tantos anos.

- Finalmente chegou, já estava achando que haviam-a enterrado na areia junto aos milhões de euros. - Ela dizia enquanto abraçava fortemente zulema, assim atraindo seu olhar para mim, logo fazendo uma cara de surpresa.

- Perai?! Estou vendo isso mesmo? Vocês duas juntas?? - Ela dizia intrigada, parecia querer uma resposta do porque eu e Zulema agora éramos aliadas.

~ É, pois é! Como unha e carne.

- Vocês vão me explicar isso, ou vão prefirir que eu crie um romance em minha mente?! - Dizia Saray, logo gargalhando alto, parecia achar tudo aquilo muito engraçado.

Oque de fato era, eu e Zulema nunca estaríamos juntas, nem em sonho, mas agora estávamos, mais juntas do que nunca.

- Cala essa boca cigana, eu e a lôra somos uma dupla agora, uma dupla foda. Resolvemos deixar nossas diferenças de lado. Né não loira?

~ Sim, nada mais que isso, e logo não estaremos mais juntas, eu espero. - oque eu mais queria naquele momento era voltar a viver minha vida, com meu filho, e dessa vez, do jeito certo.

- Perai loirinha, vocês ainda vão ter muito tempo juntas até arrumarem uma casa. - dizia Saray sorrindo perversamente, me fazendo questionar-la.

~ Doque você está falando? - zulema não disse uma palavra, parecia saber do que se tratava.

- Você não disse pra ela zule? Caralho ela vai surtar. - Dizia novamente a cigana, que não se contia em rir toda vez que via minha expressão intrigada.

- É o seguinte, só temos um quarto aqui, e até vocês se mandarem daqui, vão precisar dividir uma cama. - completava Saray, enquanto zulema abaixava a cabeça e passava a mão sob a nuca.

~ Perai, como é que é?! Eu não vou dividir uma cama com zulema, nem nos sonhos!

Acabamos por esquecer oque havia acabado de acontecer. Saray parecia não perceber que havia um homem morto sob a terra de seu quintal, mas ela logo percebe, mudando assim seu semblante.

- Porra oque vocês fizeram?! - ela dizia se aproximando do homem ao chão e checando seus batimentos. - Está morto!

Parecia que o sangue sob sua cabeça não era o bastante para saber que o mesmo havia acabado de levar um tiro no meio da cara. Certamente estava morto.

~ Pergunta para sua amiguinha sangue quente. Né zulema? - digo levando minha atenção á zulema, que logo rebate.

- Não podíamos deixar-lo vivo, sabia demais.

- Mas porra, precisava ser aqui? Não podia levar-lo para mais longe? Minha filha não pode ver isso, não aqui.

Logo nos movemos para levar o corpo ensanguentado do moço que Zahir havia dado um fim, para longe da casa de Saray.

Depois de tudo, tinhamos que dar um fim naquele helicóptero. Oque não seria uma missão fácil.

Porque zulema tinha que ser assim? Matar todos que via a sua frente, não parecia pensar direito em alguns momentos, certamente era movida pelo momento, sem pensar nas consequências.

Mas não nego que aquele homem poderia facilmente nos trair, não demoraria muito para atrair a atenção de Ramalla e seus homens para nós, e não podíamos envolver Saray e sua família nisso.

Puta mierda..












Autora On

Vocês pediram, e aqui está, capítulo novo pro cês (:

Me perdoem se eu estiver errando em algumas coisas, caso vocês percebam algo, comentem por favor.

Não se esqueçam de votar, e deixar seus feedback's do que estão achando da história.

Até o próximo capítulo, kisses (:

~ El Oásis 6° temporada~ Onde histórias criam vida. Descubra agora