O sócio do meu pai

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Não se esqueçam da ⭐..

Boa leitura.

|S e l e n a|

— Seu desejo é uma ordem. — Aron diz, abrindo um sorriso cafajeste. — Mas não vou fodê-la agora.

Ele se afasta de mim, deixando-me atônita, jogada na parede e pingando no piso de porcelanato.

Isso realmente está acontecendo?

— É sério? — Questiono, torcendo para que seja uma brincadeira idiota. — Isso não pode ser sério.

—Selena. — Aron se vira novamente para mim. — Não vou tê-la em um apartamento que nem é meu, vazio e frio. Você merece mais que isso.

— Não mereço não. — Esbravejo. Que porra de merecer o que? Caralho, ele poderia me comer em um beco sujo do Brooklin em Nova York que eu não iria me importar. — Você vai me comer, aqui e agora. — Digo, andando até ele em passos duros, enquanto aponto meu indicador em seu rosto.

Sim, é humilhante. Nunca tive que implorar por sexo, nunca me senti tão desesperada para foder com alguém como estou me sentindo com Aron, então, notoriamente, não me importo com a humilhação se isso resultar em Aron metendo gostoso seu pau em mim, valerá a pena.

— Não. — Ele retira meu dedo de sua frente com carinho, olhando-me como se eu fosse uma criança que perdeu seu doce. — Teremos o final de semana todo para isso, Selena.

— Mas eu quero agora. — Faço um bico, cruzando os braços e batendo o pé.

Talvez eu realmente esteja parecendo uma criança.

— Mas não pode. — Ele toca em meu queixo, levantando meu rosto e dando um pequeno beijo na ponta do meu nariz. — Agora, pode me mostrar o apartamento?

— Merda. — Resmungo. Pelo visto não conseguirei nada com ele, o Sr. Solace será novamente solicitado essa noite. Ele que lute para aplacar meu fogo. — Tudo bem, droga.

Com má vontade, me afasto dele, olhando tudo em volta.

Parece que foi ontem quando entrei aqui pela primeira vez. O atual proprietário é um antigo amigo da faculdade, na verdade, antigo professor. Tivemos um romance que durou exatos dois meses. Eu visitava seu apartamento com frequência durante a madrugada, então conheço esse lugar com a palma da mão.

— O apartamento é grande, não tão quanto o nosso no prédio da frente, mas é bem maior que a maioria. — Digo, lembrando da listagem que fiz sobre o imóvel na noite anterior. — São quase novecentos metros quadrados. No primeiro andar há três quartos e quatro banheiros, uma sala de estar, uma de jantar e uma de TV, a lavanderia e o cinema.

Saio mostrando o apartamento para Aron, tentando me distrair do incômodo nas regiões inferiores.

— E como também pode ver, todas as paredes que dão vista para a avenida, são janelas panorâmicas. — Aron não diz nada, apenas deixa que eu continue minha tour. O levo para o segundo andar, que parece ser menor que o primeiro, mas é apenas ilusão. — Nesse andar há mais três quartos, seis banheiros e dois escritórios. Uma biblioteca, outra cozinha e uma pequena sala de estar e outra de TV, e também há uma sala de jogos. Há uma piscina aquecida e no quarto principal tem uma jacuzzi que é ótima.

Assim que termino minha explicação e mostro todos os cômodos ao Aron, ele está me encarando com o cenho franzido, claramente há alguma coisa o incomodando.

— Alguma pergunta? — Questiono.

— Sim. Como sabe que a jacuzzi é ótima? — Sério que ele só focou nisso? — E como conhece tão bem esse lugar? Na verdade, quem é o dono disso aqui?