O sócio do meu pai

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Batemos nossa meta. Obrigada a todas(os) que foram conhecer De repente um rockstar, espero que tenham gostado.

E como prometido...... Boa leitura.

Não se esqueçam da 🌟.

— Tem certeza de que quer fazer isso? — Minha mãe está deitada comigo frente a lareira da biblioteca. Sua mão acaricia vagarosamente meus fios de cabelo, fazendo-me quase dormir em seu colo. — Sabe que não precisa disso, meu amor. São suas férias, deveria aproveitá-las.

— Eu tenho certeza, mamãe. Tudo para melhorar a péssima imagem que causei do papai. — Digo, admirando o fogo flamejante. A lareira faz pequenos ruídos de madeira queimando, o que dá ainda mais sono. — Além do mais, passar um tempo na empresa será bom.

— A imagem do seu pai continua intacta, minha filha. — Ela segura em meu queixo, girando meu rosto para cima a fim de olhar-me. Minha mãe tem um sorriso nos lábios e o mesmo brilho nos olhos.

É quase impossível não se encantar por Mackenzie Grader. Ao mesmo tempo que demonstra elegância e imponência, demonstra fragilidade e singeleza na mesma medida.

É totalmente compreensível que meu pai seja tão apaixonado nela, mesmo depois de vinte anos. Sei o que aconteceu a minha mãe quando eu e Elena ainda estávamos na barriga. Por mais triste que a história seja, é linda ao mesmo tempo. Sou feliz por ter Theodore e Mackenzie Grader como meus pais, com certeza não há exemplo maior de amor do que o deles.

— Não precisa se sentir culpada por ser quem você é. — Ela continua falando com a mais pura mansidão, acariciando minha bochecha.

— Não é por ser quem eu sou, mãe. É por sujar você e o papai. — Suspirando, levanto-me do colo da minha mãe. — Vou precisar um vestido mais apropriado para a empresa. Acho que os meus não são adequados.

— Com certeza não são. — Ela diz com humor, concordando com a cabeça. — Conheceu o sócio do seu pai. Como ele é?

— Gato. — Digo sem pensar, mas logo me arrependo assim que vejo a cara da minha mãe. — Não que eu tenha reparado muito...

— Acho que fez mais do que apenas reparar muito. — Diz, apertando os olhos desconfiada. Minha mãe conhece a filha que tem.

Mas, porra, o que eu poderia fazer? Jamais iria imaginar que o cara da Las Vegas era o maldito sócio do meu pai.

Ainda lembro do que senti assim que vi aquele homem me olhando enquanto eu dançava com minha prima. Meu corpo todo entrou em chamas, como se os olhos dele queimassem.

Não estava em meus planos transar aquela noite. Eu só queria curtir o aniversário de Maitê, mas não poderia, não conseguiria ignorar o desejo que aqueles olhos prateados me causaram, que aquela voz rouca despertou... e os lábios.... Céus.