13

11.1K 1.2K 268
                                    

Sim, mais um capítulo bônus, esse é pequeno, estava atoa e decidi escrever uma coisinha.

Não se esqueçam da ⭐.
Boa leitura.

|S e l e n a|

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

|S e l e n a|


O barulho dos meus saltos ecoam pelo corredor silencioso do penúltimo andar da Grader Tower.

Meu relógio de pulso acabou de bater quatro da tarde e minha barriga está gelada em apreensão.

Estou com vários papéis em mãos, plantas de projetos diversos e que finalmente acabei de revisar. Estou indo entregá-las ao chefe desse andar, vulgo, Aron Gerard.

Eu vão falei com ele o dia todo. Aron simplesmente sumiu do mapa e só voltou após o horário de almoço. Ele passou praticamente voando entre os cubículos dos estagiários, parecia com raiva. Fui ver se estava bem, mas Yumi disse que Aron não queria atender ninguém, inclusive eu.

Mandei mensagem, ele visualizou, mas não obtive nenhuma resposta. Isso me leva a pensar que fiz algo, e eu não faço a menor ideia do que eu tenha feito para deixá-lo irritado.

— Yumi, preciso que entregue essas plantas para mim. — Coloco os papéis sobre seu balcão e consigo sua atenção.

— Só um segundo. — Ela levanta o dedo indicador em um sinal de espere, e começa a digitar algo em seu computador com a mão livre, incrivelmente rápida. — Selena, você mesma pode entregar. — Ela abre um sorrisinho. — Ele quer falar com você. 

— Quer? — Engolindo em seco, sinto meu ventre se contorcer.

Será que me ferrei? Ele ainda é meu superior, será que pode me demitir? Ou apenas meu pai tem esse direito?

— Ele quer. — Ela faz um sinal de xô daqui em direção a porta. — Vai lá, e boa sorte, nunca vi o Sr. Gerard tão bravo antes.

— Faz ideia do que tenha acontecido? — Pergunto tentando são parecer preocupada, seja lá o que for, quero estar preparada antes.

— Pelo o que notei, tem a ver com uma mulher, mas não sei quem é. — Ela suspira com pesar. — É irônico, quando a senhora Parkerfield veio aqui e ele não se irritou com aquela mulher, pensei que nada possuísse o poder de deixá-lo com raiva, mas parece que eu estava errada. Nem o Sr. Gerard escapou dos problemas amorosos. — Ela solta uma risadinha e eu a acompanho, mas não estou achando graça alguma, estou rindo é de nervoso mesmo.

— É, que irônico... — Me fodi. — Eu vou lá, e me deseje sorte. — Pego os papéis sobre o balcão e giro o corpo, andando em direção a porta da sala dele. Posso ouvir Yumi dizer um boa sorte e logo a porta é aberta.

Empurro a madeira devagar, tentando prolongar ao máximo a enrolação para vê-lo. Quando não tenho para onde fugir, fecho a porta atrás de mim e posso ouvir um tchek da tranca.

O sócio do meu paiOnde histórias criam vida. Descubra agora