O sócio do meu pai

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Ei gente. 

Beijinhos e não esqueçam a ⭐..

Boa leitura.

|A r o n|

O dia anterior fora bastante estressante. Não sei se Selena contou ou irá contar algo ao pai, mas, assim que recebi uma mensagem de Theodore se desculpando pela situação que ocorrera no almoço, me aliviei. Ele não me pediria desculpas se soubesse que transei com sua filha. E, levando em conta que a situação de Selena não parecia nada boa, duvido que irá contar algo. 

Aproveitei para pesquisar sobre a garota, e acho que entendi a revolta dela, eu já fui igual. 

A família Gerard é muito antiga e de alta classe na França. Meus pais são muito conservadores e o sobrenome Gerard sempre foi filiado à classe, educação e princípios, até que eu nasci. 

Destoava completamente da imagem que minha família tinha. Sempre amei ir à boates, sair com várias mulheres e me divertir como qualquer outro jovem com um pouco mais de grana faz. Até que o acidente aconteceu. Não é algo que eu goste de falar. 

Assim que me formei, assumi o cargo de CEO das empresas do meu pai e mudei radicalmente minha forma de levar a vida. A mídia parou de me bater e o nome Gerard está voltando a ter uma boa credibilidade na França, e é importante que continue. 

— O que começa com L, tem quatro letras e nos faz ver de perto? — Pierre está deitado no sofá cor de terra, seus pés estão cruzados um sobre o outro e estendidos sobre a mesa de centro. Em sua mão há um jornal dobrado na metade e em seu rosto óculos de leitura. 

— Lupa. — Volto minha atenção para o computador a minha frente. Estou lendo e respondendo vários e-mails, ligando para colaboradores e gritando com alguns estagiários que não cumpriram seu dever corretamente, através do celular. 

Quero que tudo esteja em perfeita ordem para amanhã, que será minha estreia na Grader Tower. De acordo com a secretária de Theodore, eu já possuo um escritório e uma secretária assistente que irá me auxiliar.

— O que termina com O, tem dez letras e nos faz ver de longe? — Revirando os olhos, encaro Pierre. Ele não tem nada para fazer? 

— Telescópio. — Ele sorri e escreve algo no jornal, provavelmente a resposta que dei. — Não há nada para fazer? Já pensou em começar a procurar um emprego? — Pierre me olha por cima dos óculos e deixa o jornal de lado. 

— Pensei. — Ele sorri ladino, espreguiçando o corpo e levando os dois braços para trás da cabeça, em uma posição mais que presunçosa. — Serei seu assistente pessoal. Já sei tudo sobre você, faço tudo por você pois você não tem tempo para nada. Ainda não sei por quê não comecei a cobrar por meus serviços antes.