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Não se esqueçam de avaliar. Boa leitura <3..

 Boa leitura <3

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|S e l e n a|

— MAS QUE MERDA É ESSA? — A voz do meu padrinho berra do outro lado do telefone, tenho até que afastar o celular do ouvido, e ainda assim, consigo ouvir os vários xingamentos que ele exclama. — EU VOU MATAR QUEM ESTÁ POR TRÁS DISSO. PUTA QUE PARIU. EU VOU FURAR ELE TODO DE BALA... — Ele afasta o celular de sua boca, mas ainda assim, o ouço gritar. — AMOR, COMPRE PASSAGENS, ESTAMOS INDO PARA OS ESTADOS UNIDOS.

— Não quero atrapalhar vocês, não é necessário, tio. — Eu chamo todos os meus padrinhos e madrinhas de tios e tias. E é claro que isso irrita os meus tios de sangue, eles não admitem que morrem de ciúmes.

— Atrapalhar? Meu anjo, eu me sentiria ofendido se não tivesse recorrido a mim. — Ele fala com carinho. — Diz que fui o primeiro e não falou nada com o Ivan. — Acabo rindo.

Ivan e Alexsandro se amam, mas adoram pagar de inimigos rivais o tempo todo.

— O tio Ivan está viajando com a nova namorada dele, eu não queria atrapalhar.

— Fez bem, eu sou melhor mesmo. — Ah, Deus, eu amo eles. — A Margarita está lendo o que me mandou. Tem alguma ideia de quem poderia querer que fique longe do Aron? — Eu ia responder, mas a voz dele volta a soar, mas dessa vez, com raiva. — Espera... QUEM É ARON, SELENA GRADER?

— Pergunta se o cara é gato. — Ouço a voz da minha dinda, Mag. — Ele tem que ser muito gato para valer correr o risco.

— Que porra de interesse é esse, Margarita? Gato sou eu, caralho. — Rosna meu tio. — Selena, quem é Aron? Você está namorando esse cara? Lembra do que eu te ensinei? Ainda tem aquela arma que te dei, não tem? Me diz que o fodido do seu pai não a tomou de você, porque eu vou ficar muito puto se ele tomou.

— Não estamos namorando, mas eu queria que sim. — Ouço ele resmungar algo, mas ignoro. — E eu lembro de tudo que me ensinou, chute no saco depois joelhada na cara. E sim, tenho a arma e ela está muito bem escondida. — Ele suspira, parecendo aliviado.

— Ótimo. Irei conversar com esse tal de Aron. — Reviro os olhos. — Acho que a Margarita terminou de ler, porque ela saiu xingando seu pai para os quatro ventos e está indo em direção ao arsenal. Eu tenho muita dó de quem é que esteja te ameaçando, minha princesa.

Eu sempre me considerei muito sortuda, tenho duas famílias, uma de sangue e uma de coração. Nunca recorri aos meus tios do velho continente para me ajudar, também porque meu pai sempre foi muito eficaz em me proteger, e continua sendo, mas pelo nível da mensagem que recebi, acho que os recursos legais do meu pai não serão o suficiente. Decidi recorrer a minha outra família não muito dentro das... leis.

Assim que cheguei em casa, minha mãe já havia dormido, pelo o que parece, ela encheu a cara para não matar o papai. Hoje em dia, álcool deixa ela sonolenta, então acho que foi eficaz, já que Theodore Grader está vivo. Mas isso me deixou aliviada, quer dizer mamãe jamais sairá do meu lado, já o meu pai... Bom, não sei. Ele ainda é o meu pai, estou magoada, muito magoada, mas tenho a impressão que ele nunca deixará de ser meu melhor amigo, só preciso que essa magoa saia.

— Disse que o Ivan está namorando? — Concordo, murmurando um breve aham. — E quem é a doida que namoraria com ele? O Ivan é careca. — Não seguro a risada. Porra, é, eu estava precisando rir um pouco. — Você conhece ela?

— Não conheço, mas o nome é Sara. — Ouço meu tio murmurar o nome da mulher, parecendo querer lembrar quem é.

— Não faço a menor ideia de quem seja. AMOR, O IVAN ESTÁ NAMORANDO! — Afasto o telefone do ouvido novamente. Eu ainda fico surda. Italianos gritam muito.

— COMO ASSIM ELE ESTÁ NAMORANDO? — Minha tia grita, mas parece estar longe, ainda assim, consigo ouvi-la.

Desperto com o som do celular

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Desperto com o som do celular. Vejo o horário e ainda é madrugada. Três e doze da madrugada, para ser exata.

O nome do Aron pisca na tela e atendo, completamente sonolenta.

— Aron...

— Amor, você está no viva voz, eu estou aqui na portaria, fala para esse cara que sou seu namorado e manda ele me deixar subir. — Como em um piscar de olhos, me sinto totalmente acordada.

— Você não é meu namorado. — Afirmo. — Mas pode deixar ele subir, Alfred. — Eu sei o nome de todos os porteiros do prédio, do Alfred principalmente, já que é ele que vivia abrindo o portão para mim quando eu voltava das noitadas.

— Viu... Alfred? Eu posso subir. — Ele diz longe do telefone, mas ainda consegui ouvir. — Qual é o número da senha do elevador?

— Duzentos e Dezoito. — Respondo e desligo o celular. Saio da cama e visto um roupão de banho. Eu só durmo de calcinha e não vou abrir a porta  apenas de calcinha.

Atravesso o corredor dos quartos, desço a escada, atravesso a sala de estar e a cozinha, chego ao hall e finalmente abro a porta. Me deparo com Aron, vestido com roupas casuais, calça de moletom cinza, t-shirt preta e um chinelo com meias no pé. Ele está com uma mochila nas costas e uma touca na cabeça.

— Festa do pijama? — Questiono e cruzo os braços. Ele sorri, puxando-me para ele.

Aham. Na sua cama. — Aron afunda o rosto no meu pescoço, me abraçando com força. — Só que sem pijama. — Ele sussurra no meu ouvido, fazendo-me arrepiar todos os pelos do corpo.

Meu jesus amado.

— Se meu pai ver você... — Tento falar entre a vontade de gemer. Aron e sua boca no meu pescoço está me levando a loucuras. — Aron!

— Eu morri mil vezes hoje, Selena. — Ele se afasta do meu corpo, ainda estou meio grogue. — Não some mais, meu amor. — Suas mãos seguram meu rosto com delicadeza e ele gruda seus lábios na minha testa, voltando a me abraçar.

— Você fica me chamando de amor. — Murmuro e ele se afasta para me olhar nos olhos. — Não me chame de amor se não sentir isso de verdade. Já brincaram comigo antes...

— Brincar com você? — Ele diz de forma ofendida. — Porra, Selena, você não faz ideia do que fez comigo, não é? — Ele suspira e nego, dando de ombros. — Vamos, meu bem. Leve-me para conhecer seu quarto. Estou muito interessado em saber o que tem sob esse roupão.

Tudo bem, safadeza, nisso eu sou boa.

Me aproximo de seu ouvido e o mordo de levinho. Aron segura minha cintura com suas duas mãos, com força. Ele tem uma pegada sinistra.

— Tem uma calcinha de renda, bem pequena e rosinha. — Murmuro. Ele pragueja e solta minha cintura. Sua mão segura a minha e ele sai me puxando para dentro do apartamento, quase sem me dar chance para fechar a porta. — Que desespero...

— Você não faz ideia. — Ele pega o pau por cima da calça de moletom, marcando toda essa grandiosidade que ele guarda entre as pernas. Minha boca saliva.

Como diz o ditado.... "Relaxa e goza". E eu preciso relaxar, e quanto a gozar, eu já sei que serão várias.... várias vezes.  

O sócio do meu paiOnde histórias criam vida. Descubra agora