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|A r o n|

Ele está sério. Seus braços estão cruzados e suas sobrancelhas estão juntas. Sua boca está fechada em uma linha fina e reta. Suas pernas estão cruzadas e ele me encara com tanta frieza que me impressiona.

— Qual são suas intenções com minha irmã?

— As melhores possíveis. — Garanto. Gabe aperta os olhos, duvidoso.

Porra. Eu estou mesmo com a barriga gelada por causa de uma criança? O menino parece me olhar como se soubesse todos os meus pecados.

— Defina melhores possíveis. Sua visão de melhores possíveis pode ser bem diferente da minha.

— Não tenho nenhuma intenção de magoar sua irmã, Gabe. — Digo metódico, olhando-o nos olhos.

Gabriel suspira, consertando a coluna e se sentando mais corretamente no sofá branco da sala. Ele ainda está de pernas cruzadas e a ponta dos seus dedos batucando em seu joelho.

— Você sabe acessar as informações pessoais de uma pessoa? Sabe hackear a conta bancária de alguém? Sabe como fazê-la entrar na lista de procurados da Interpol? — Do que esse garoto está falando?

— Não. Que tipo de perguntas são essas?

— Pois é, Aron. — Ele sorri maquiavélico. — Você não sabe, mas eu sim. — Ele desgruda as costas do encosto do sofá e se aproxima mais de mim, encarando-me com intensidade. — Eu ainda não tenho tamanho e nem força para bater em você, mas se magoar minha irmã, se trair ela, se bater nela, se for abusivo com ela, se fizer qualquer coisa que não seja fazê-la feliz, eu juro que acabo com sua vida sem nem precisar encostar um dedinho em você. 

Ele fala com tanta certeza que não duvido que seja sério. Esse garoto é esperto, eu percebi que o menino é genioso desde a primeira vez em que o conheci. E, mesmo do tamanho de uma tampinha, o muleque está protegendo a irmã, isso merece respeito.

— Eu acredito que possa fazer isso, e quero que confie em mim, não vou magoar a Selena.

— Tudo bem. Vou te dar o voto de confiança. Mas está avisado. — Ele se levanta e estende a mão para mim. Encaro seus dedos por alguns segundos e os aperto. — Aron Gerard, você tem a minha benção.

— Obrigado. Não vai se arrepender, cunhado.

Assim que me levanto do sofá e me viro vejo minha garota, ela está escorada na parede e com os braços cruzados. Ela está nos olhando e sorrindo.

O sócio do meu paiOnde histórias criam vida. Descubra agora