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Não se esqueçam de avaliarem. Boa leitura <3..

|M a c k e n z i e|

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|M a c k e n z i e|

Nunca, em toda a minha vida, senti tanta raiva como estou sentindo agora. São exatamente onze e trinta da noite e estou sentada na sala, encarando o fogo da lareira, sem nem desviar o olhar.

Levo a terceira taça de vinho aos lábios, bebendo tudo de uma única vez. Álcool é a única coisa que me incapacitará de matar Theodore, porém, sinto que não estou bêbada o suficiente, ainda conseguiria pegar essa garrafa e arremessar em sua cabeça sem nem errar por um milímetro sequer.

Ouço o barulho da porta do hall ser aberta e suspiro, não bebi o bastante. Levo a garrafa em direção a minha boca, dando o máximo de goles que consigo, até finalmente secar o vidro. Assim que paro de beber, um homem corpulento, grande e meio tremido, está parado e me olhando.

Theodore se aproxima de mim, meus olhos não se desgrudam dos dele. Eu quero matá-lo, quero bater tanto nele que minha mão ficará dolorida por semanas. Ele tira a garrafa das minhas mãos e a coloca na mesa de centro, olhando-me com reprovação.

— Não deveria beber tanto. — Ele murmura.

— Não deveria ter voltado para casa. — Minha voz saiu tão fria e sem emoção, que até eu me assustei. Meu marido cambaleia alguns passos para trás. — O que você fez com a MINHA filha?

— NOSSA filha. — Ele bufa, se jogando no sofá. — Eu não vou mais passar a mão na cabeça dela, Mackenzie. A Selena precisa ter limites.

— Ela não fez nada. — Rosno. — E mesmo que tivesse feito, mesmo que essa porra de gravidez fosse verdadeira, você não tinha o direito de falar com ela como falou.

— Eu sou o pai dela, tenho todo o direito.

— O PAI DELA ACREDITARIA NELA. O PAI DELA PROTEGERIA ELA. O PAI DELA NÃO A CRUCIFICARIA COMO VOCÊ FEZ. — Perco o controle, gritando pela primeira vez em décadas com Theodore. O ressentimento se apodera de mim, rancor, raiva... ódio.

Eu não me importo o que ele seja dela, a partir do momento em que ele mexeu com minha filha, ele mexeu comigo.

— Ela mentiu para mim, Mackenzie. Escondeu a porra de uma gravidez, está dormindo com meu sócio e também ia esconder isso de mim. — Theodore se levanta. — Como acha que eu me sinto?

— Eu estou pouco me fodendo para como você está se sentindo. — Sinto o gosto salgado das minhas lágrimas. — Eu quero a minha filha, Theodore. Se alguma coisa acontecer com ela, a culpa é sua. — Me apresso para sair, não aguento olhar para ele agora. Deus sabe o quanto eu amo esse homem, mas o que eu sinto pelos meus filhos é inabalável, e o amor que eu sinto pelo Theodore não irá se sobrepor ao que ele fez com a minha menina.

O sócio do meu paiOnde histórias criam vida. Descubra agora