ᴠᴇʀᴅᴀᴅᴇ ᴏᴜ ᴅᴇsᴀғɪᴏ?彡 ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ (Concluída)

42°

— Será que você pensa em alguma outra coisa que não sejam jogos?

— Ah, querida... quando o assunto é você, eu penso em muitas outras coisas. - Seu olhar misterioso me revela, facilmente, o que ele quer dizer. Reviro os olhos, mas não tiro o sorriso dos lábios.

— Você é meio tarado. - Ele começa a rir e me leva para nosso quarto.

— Você tem que entender, estes jogos me deram você. Foi por causa de uma brincadeira de Verdade ou Desafio que você me deu nosso primeiro beijo. Foi por este motivo que demos todos os nossos outros beijos. Fora que foi divertido.

— Divertido? Você quis me matar em muitos momentos.

— Eu era um babaca. Mas, até nisso, você me modificou. Eu sou grato a você por cada momento que vivemos juntos. Tenho mil histórias para contar para os nossos filhos.

Cole está um pouco misterioso agora. Seu sorriso deu lugar a uma expressão preocupada.

— Qual é o problema desta vez? - Acho que nunca tivemos um momento de paz que não fosse interrompido por algo ruim. Logicamente, estou acostumada.

— Eu tenho que te pedi perdão.

— O que aconteceu desta vez, Cole? - Apreensão na minha voz é nítida.

— Nunca te pedi perdão por ter feito seu ensino médio ser tão ruim.

— Como assim? - Informação nova.

— Quando eu te vi, se destacando e sendo uma ameaça à meus planos futuros, tratei de fazer você não ser vista. Obviamente meu grupo seria seu grupo, mas eu era um babaca inseguro. Fiz com que você ficasse isolada. E parece que você tirou isso de letra.

Ele sorri, mas ainda o olho tentando entender. Fiquei sozinha e excluída nos primeiros anos do ensino médio porque Cole quis. Tudo poderia ter sido diferente, eu poderia ter tido amigos. Mas...

— Eu não mudaria nada, amor. - Digo, enquanto dou um beijo em seu rosto.

— Eu me sinto tão culpado. Parece que eu fui um imã de problemas para sua vida. - Reviro os olhos porque sei que o  Cole dramático acaba de baixar no meu namorado.

— Querido, está tudo bem. - Tento passar isso, afinal, é tudo passado.

O— Não, amor. Você teve a Sah, que aprontou tanto com você e eu não vi. Eu não quis ver...

— Acho que nenhuma garota vai ser tão perfeita para você como ela. - Brinco, lembrando a ele algo dito no passado. Ele faz um cara de dor.

— Eu era um idiota. Ninguém vai ser tão perfeito paramim quanto você. - Sorrio. — Eu nunca te pedi perdão por ter escondido o que eu sentia. Você foi embora e eu só te culpei, eu não conseguia ver que eu estava errado. Se eu tivesse te contado...

— Se você tivesse me contado as coisas seriam diferentes, mas, talvez, não estivéssemos aqui. Mais fortes do que antes. - Respiro fundo e pego seu rosto entre minhas mãos. — Eu não mudaria nada na nossa história. Passamos por muitas coisas, erramos muitas vezes, mas isso nos construiu. Todo drama vai virar história, no fim das contas. E crescemos, não foi? - Ele anuí. — Então é o que importa. Se nosso amor sobreviveu à tantos desafios, - Ele sorri, indicando que entendeu meu trocadilho. — Significa que ele é forte e que, juntos, podemos alcançar qualquer coisa.

— Você está certa, meu bem. Mas, ainda sim, você me perdoa? Por tudo, pelos segredos, pelo que não foi dito, pelos mal-entendidos. Por todo mal que eu te causei...

— Eu te perdoo, se você me perdoar também e me prometer que, de agora em diante, isso vai ficar só no passado.

— Eu prometo.

— Nós temos nossa garotinha, que, graças a Deus, tem se desenvolvido e recuperado. Apesar de ter vindo ao mundo já enfrentando dificuldades. Aquela maluca da Vanessa está aguardando julgamento, mas, ao que tudo indica, será condenada. Então, aproveitando a deixa, pelo amor que você tem a mim, se afasta das malucas?

Ele sorri e me faz cócegas.

— A maluquinha está aqui.

Continuamos nosso momento juntos. Eu sei, e sinto, que tudo ficará bem. Temos um ao outro e também ao nosso bebê.

— Ei, você não respondeu.

— O que eu não respondi. - Falo tentando recuperar o fôlego.

— Você não vai fugir, mocinha. Você vai cumprir sua aposta. Se eu ganhasse você jogaria Verdade ou Desafio comigo, para o resto da vida.

— Para o resto da vida não. Era até que um de nós dois começasse a namorar ou casar. E, se estou bem lembrada, o senhor namorava.

— Nem me lembre. - Ele faz sinal da cruz.

— Então não me cobre. - Sorrio vitoriosa.

— Não, senhorita Lili. Vamos começar o resto de nossas vidas agora. Verdade ou Desafio? - Reviro os olhos. Se eu não responder ele vai me infernizar por sei lá quanto tempo.

— Você venceu, queridinho. Verdade.

— É verdade que eu sou o cara mais lindo do mundo e que você me ama tanto que passaria sua vida inteira a meu lado? - Cerro os olhos e o encaro.

— Verdade. Sua vez: Verdade ou Desafio?

—Desafio!

— Graças a Deus. Te Desafio a trocar as fraldas no próximo mês. - Ele finge que está ofendido.

— Eu aceito. Mas, sua vez: Verdade ou Desafio?

— Não. Você tem que cumprir seu desafio primeiro.

— Cumprirei, você sabe. Responde logo.

— Tudo bem. Desafio.

— Te Desafio a casar comigo. - Perco a fala. Ele tira uma caixinha do bolso e a abre em frente à mim. Se ajoelha e pergunta:

— Lili Reinhart, casa comigo?

_______________

AAAAAAAA MDS TÔ AMANDO

(Falta mt pouco pra nossa fanfic acabar minha gnt)