Capítulo 39 -

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Quando o táxi parou em frente de casa, meu tio já estava me aguardando.
Rapidamente, ele e seus amigos colocaram as minhas coisas em cima do caminhão. Também não tinha tanta coisa, apenas a cama, uma penteadeira com designer antigo. Parecia ter saído dos contos de fadas. Algumas malas, eletrodomésticos, minhas flores e meu fiel amigo, Kurgi, que iria comigo na caixa de transporte para gatos.
Olhei para a casa que pensei que fosse ser o meu cantinho do paraíso... Me despedi dela com os olhos cheios d’água.
Ao entrar no carro, enxuguei as lágrimas, desejando que essa nova etapa da minha vida, seja bem sucedida.
A cabeça recostada no banco do carro, a imagem do Woojin, surge em meus pensamentos...
Haviam muitas perguntas sem respostas.
O que aconteceu com aquele homem legal, de coração caloroso, que conheci?
Será que ao recobrar a memória, esqueceu o presente e se recorda apenas do passado? Porque não consigo pensar em outra coisa. Só pode ter acontecido isso.
Apesar do péssimo tratamento que recebi dele, fico feliz que esteja bem. Talvez um dia, ele se lembre da pessoa que o acolheu. Não que eu espere por isso, mas a vida é cheia de surpresas, nunca se sabe.

Meu tio e os seus amigos conseguiram colocar as coisas no lugar rapidamente.
Pedi comida pronta para almoçarmos. Pelo menos, todos foram embora de barriga cheia. Prometi ao meu tio ir visitá-lo com mais frequência, eu devia muito a ele.
Deitei no sofá, e olhando ao redor, percebi que deveria ter pedido para a dona da casa, repintar as paredes...
Quer saber? Vou dar um jeito nisso:
Liguei para ela perguntando se eu poderia pintar a casa. Ela autorizou, e eu saí para comprar a tinta.
Na minha cabeça, mudar a cor, seria como um novo recomeço.

Lutando Com o DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora