Capítulo 67 -

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-Fico grata por cuidar do Kurgi, obrigada.-
-Faço de coração, mesmo porque trouxe a dona dele para me ajudar. Então, devo ajudá-la também.
Você quer escolher o restaurante? Não sei se gostaria de ir a um lugar chique, ou a um lugar mais reservado. Esta noite, você escolhe.-
-Nesse caso, prefiro um lugar mais calmo e reservado. -
-Temos algum em comum. Conheço um lugar, espero que goste tanto quanto eu gosto.
-Quem sabe... Posso te perguntar uma coisa?-
-Claro!
-Eu não tinha me atentado a esse fato... Esses dias, me lembrei de uma coisa... Mas, antes quero ouvir sua resposta:
Gostaria de saber, como minha foto, foi parar na suas mãos?-
-A foto? Bem é simples: fiz uma cópia da original que estava no meio de um livro...-
-Um momento...você se lembrou que fêz cópia da foto e onde estava? Isso quer dizer que...que sua memória está voltando!-
Ele até encostou o carro e no ímpeto da sua alegria, acabou me dando um beijo.
-Des...desculpa! Acho que exagerei na minha alegria!-
-Sim...exagerou. Nossa, será que pode ligar o ar condicionado ou destravar os vidros? Estou com calor! -
-Vou ligar o ar condicionado, pois como voltou a chover, não aconselho abrir o vidro.-
-Não seria má ideia, sair correndo na chuva para refrescar! Quando era criança, adorava fazer isso.-
-Lembranças da infância são memoráveis. Não que as outras lembranças não sejam, mas é porque enquanto éramos crianças, o mundo parecia ser só nosso. Pelo menos, eu pensava assim. Não tinha medo, era destemido.-
Essa conversa me ajudou a tirar o foco do incidente...
-Voltando ao assunto da foto... Você acha mesmo que minha memória está voltando?-
Falei cedo demais...
-Com certeza! Não teria como você lembrar desses detalhes, se sua memória estava “apagada”.

Lutando Com o DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora