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- Eu sei – Reviro os olhos e encaro o resumo de David novamente – Pode falar.

- Está bonito.

- Obrigado, mas preciso de mais – Suspiro fundo dramática, seu olhar brilha ao me encarar.

- Está mais bonito que o meu.

- Agora sim – Ele aponta e sorri mordendo o lábio, como se estivesse saboreando o gosto da vitória.

- Idiota.

- Agora falando sério – Ele se aconchega melhor na cadeira do meu lado, meu coração acelera quando ele vira totalmente para mim – O que foi?

- Nada, ué.

- Você tá estranha comigo desde quinta, ontem você quase não olhou na minha cara.

- A gente não precisa ficar grudado um no outro 24 horas por dia, David – Reviro os olhos e continuo escrevendo no caderno, sinto sua mão pousando sob a minha.

- Star disse que é por causa da líder de torcida – Acho que to com refluxo, seria ruim vomitar na cara dele?

- Star não sabe de nada – Praguejo por ter terminado o resumo, então sou obrigada a olhá-lo – Eu to de boa.

- Mesmo? – Ele encara meus olhos e sorri, esse sorriso fodidamente lindo, assinto – Então me beija.

Franzo o cenho e reviro os olhos, preciso me inclinar bastante até chegar em seus lábios, deixo um rápido selinho es seus lábios e antes que eu conseguisse voltar para a posição que estava, sinto a mão de David na minha cintura, obrigando-me a ficar perto dele.

- Isso não foi o que eu pedi – Ele diz e adentra meus fios com a mão livre, sua boca tomou a minha com propriedade, infelizmente eu nunca vou cansar de beijá-lo.

Sou praticamente carregada para seu colo, o beijo não foi interrompido e estou até gostando disso. Deixo minhas pernas caírem no chão e colo mais nossos corpos, minha língua toca a sua de forma lenta, dançam na chuva como num filme, minhas mãos vão de encontro ao seu pescoço, minha unha tenta rasgar a pele dele, mas não acho que ele sinta dor. A outra mão desce lentamente, sinto seus músculos mesmo por cima da blusa, é uma sensação incrível.

Enquanto uma mão sua aperta meu glúteo esquerdo, a outra toma meu quadril com possessão, força e necessidade, consigo sentir sua ereção, e arrepio. Ele joga meu cabelo para o lado e preciso morder o lábio ao sentir sua boca castigando a pele do meu pescoço, David controla os movimentos do meu quadril, nossos íntimos se atritam com o movimento, parece que estou pegando fogo.

Umedeço ao sentir sua mão percorrer meu corpo em direção meu seio, ele adentra minha blusa e por baixo do sutiã aperta meu peito, fazendo-me arfar. Seus olhos encontram os meus e nos encaramos por alguns segundos, segundos preciosos, e reveladores, logo nossas bocas se atacam novamente.

David abraça minha cintura e levanta da cadeira, abraço seu pescoço para me equilibrar e contorno a sua cintura com minhas pernas, as pantufas que estavam em meu pé caem assim que caímos na cama. O colchão macio me deixa confortável, aproveito do leve carinho que o garoto faz em meu rosto e suspiro, meu coração está acelerado, minha respiração fora do compasso, minha intimidade pulsando e meu peito dolorido, clamando por contato. Tudo isso forma um pacote completo de vai dar merda incrível, mas não me importo.

Minha blusa e meu sutiã saem do meu corpo rapidamente e eu tiro a dele também, sua boca faz trilhas até meu peito e sorrio pela sensação da sucção, adentro os seus fios macios com meus dedos e borboletas voam em meu estomago quando a trilha desce um pouco mais. A calça jeans e minha calcinha deixam meu corpo, o ar gelado bate em meu corpo agora exposto, mas não consigo sentir frio.

- David – Meu tom sai baixo e ofegante, ele levanta a cabeça para me encarar, ele está com medo que eu peça para parar, consigo sentir, sorrio por isso – Eu preciso de você dentro de mim, agora.

O sorriso que surge em seu rosto é extremamente safado, ele levanta da cama e encara meu corpo, sua mão aperta sua ereção, hidrato meus lábios e sinto meu peito ficar mais rígido. David tira as últimas peças de roupa do seu corpo e tira uma camisinha da carteira, ele é muito gostoso, realmente. Abro um pouco mais minhas pernas e ele inclina a cabeça maravilhado, seus olhos brilham e isso me deixa ainda mais excitada, molhada, sedenta e apaixonada. Merda.

Recebo seu corpo em cima do meu novamente e deixo um baixo gemido escapar assim que ele escorrega lentamente para dentro de mim, nos beijamos mais uma vez e então ele começa a se movimentar. Gemi com o calor gostoso que irradiava por todo meu corpo a cada investida dele, minhas unhas castigam suas costas e abraço-o com as pernas, fazendo-o se afundar inteiramente em mim, não consegui segurar o grito prazeroso.

Em certo momento mudamos de posição e cavalguei como se realmente estivesse cavalgando num cavalo em alta velocidade, nossos gemidos se misturaram e o cheiro de sexo me inebria de uma forma gostosa, como se fosse uma droga, uma droga muito boa e viciante. Apesar da camisinha consigo sentir suas veias saltando trazendo o ápice do seu prazer, o meu orgasmo chegou algum tempo depois do dele, caio em seu peito cansada.

David acaricia meu cabelo e limpa o suor em minha testa, rolo voltando para a cama e observo ele tirar a camisinha, amarrá-la e jogá-la no lixo, foco minha visão no teto e arrepio ao sentir seu olhar sob mim. Jogo meus fios para cima, levanto da cama a caminho do banheiro e faço um coque em meu cabelo.

Depois de fazer xixi, encaro meu reflexo no espelho, tem marcas no meu pescoço, na minha clavícula, jugular e seio, toco cada marquinha e me arrepio ao lembrar do que acabou de acontecer, uma das minhas melhores fodas, não posso deixar de reconhecer. David segura minha cintura e encara meu corpo pelo espelho, ele tampa meus peitos com as mãos e observo seu sorriso, estou ficando cada vez mais encantada por ele, sua boca vermelha toca minha pele por alguns segundos.

- Aquilo foi – Ele começa enquanto passeia pelo meu corpo com as mãos – muito bom.

- Foi sim – Inclino a cabeça e umedeço meus lábios apreciando seus toques, o fogo está voltando de forma lenta – Eu vou ir tomar banho – Informo, observo seu lábio preso em seus dentes – Quer tomar comigo?

Ele sorri sugestivo antes de afirmar, eu posso não saber de muita coisa, mas eu tenho certeza que não vamos apenas tomar banho.

Para Sempre Sua, AmyOnde histórias criam vida. Descubra agora