Capítulo 04

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Bella Montanari

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Bella Montanari

Estou sentada no jardim pensando no dia de hoje. Provavemnte todos já estão dormindo, mas novamente a insônia me pegou com tudo.

Que dia senhoras e senhores. Usei toda a força que tenho pra ficar longe do CEO bonitão, mesmo sentindo a pele queimar com seus olhares durante o dia.

Pra ajudar descobri durante o jantar que ele vai no mesmo festival que eu no próximo fim de semana. Fala sério, quais as chances dessa coincidência? Nem quis aprofundar o assunto.

Por que ficar longe dele é tão difícil? Provavelmente por ele estar a alguns passos de distância e no momento isso não ajuda.

Se fosse qualquer outra pessoa não teria problema nos olhares, e talvez em até terminarmos suados na cama depois de saciarmos nossos corpos.

Mas sendo amigo de Lucca, não. Depois tenho que ficar o revendo em ocasiões e ficar aquele maravilhoso clima esquisito.

- Um beijo pelos seus pensamentos.

- Cazzo - Exclamei com a mão no coração. - Não pode assustar as pessoas assim. - O idiota ainda sorrir por eu me assustar.

- Foi mal. - Voltei a olhar pro nada e o senti se aproximar sentando ao meu lado. - Não aguentei e te pesquisei, você com certeza também é uma modelo. - Revirei os olhos pra sua conclusão.

- Prefiro ser conhecida pela artista antes de modelo, e nem fiz tanto trabalho de modelo assim, já como artista, isso sim tem muitas obras com meu nome.

- Também vi uma obra sua, com um casal.

- Provavelmente encontrou minha obra principal, mas esse não vendo.

- Por que ?

- Nada. - Nem conheço o Sr. Bonitão D'ângelo direito pra falar sobre mim, quem dirá sobre isso.

Acho que ele entendeu o recado e não voltou ao assunto. Sentir esses braços tão próximos a mim é até pecado. Ainda mais que pude ver seu lindo e gostoso corpo sem camisa hoje na piscina e sei que ali tem tatuagens expalhadas que o deixam ainda mais sexy.

- Como começou?

- Am? - Estava perdida demais pensando no corpo dele que não entendi o fazendo sorrir de lado.

- Como começou a pintar?

- Ah. Desde que me lembro por gente. Entrei pra faculdade de artes mas parei logo que comecei a vendar meus quadros. Meus pais ajudaram no início da galeria e hoje fiz meu nome. Não posso negar que o trabalho de modelo ajudou financeiramente e na questão de publicidade, então tenho muito que agradecer aos dois. - Falei indicando a casa dando a entender de quem falava.

Na verdade desde o ano passado não participo de nenhuma campanha mesmo com Lucca insistindo. Consegui juntar dinheiro com eles me colocando em suas campanhas e reverter todo investimento dos meus pais.

- Impressionante, muitos não teriam coragem. -Exclama.

- As vezes é preciso. - Dei de ombros.

- Por que ficou distante o dia todo? - Direto demais em Matteo. Gosto disso.

- Simples, somos solteiros mas você sendo amigo de Lucca entra em uma zona diferente. - Não tem por que mentir não é mesmo, ainda mas depois de ter tomado algumas taças de vinho.

- E se não fosse amigo dele? - Indagou curioso. - Provavelmente nos conheceriamos em um bar qualquer e estaríamos suados em uma cama no final da noite? - Engoli em seco sem conseguir olha-lo com sua dedução. Com toda certeza isso aconteceria.

- Talvez. - Falei como se não fosse nada importante.

- Posso? - Perguntou já pegando a taça da minha mão. Ele fez de propósito com toda certeza. Safado.

Seus lábios molhados de vinho o fazendo passar a língua sobre eles e fez com que eu mordesse os meus automaticamente para me controlar.

- O que faz ai? - Disse indicando o laptop ao lado.

- Ah .. - Já estava gaguejando. - Nada demais.

- Por que acho que não é verdade? - Por que não é senhor gostosão e espertalhão.

- É só um hobby que faço quando estou atoa.

- E qual hobby seria esse?

- Escrita. - Ele quase engasgou com o vinho me fazendo rir pela surpresa.

- Sério? - Assenti. - Sobre o que?

- Digamos que .. - Refleti pensando em como falar. - .. romances para maior de 18 anos.

Ficamos provavelmente nos encarando por longos minutos. Ele deve ter me achado doida só pode.

- Posso ler? - Arregalei os olhos com a possibilidade o fazendo dar um sorriso de canto. - Por favor. - Ele sabe o que faz, usando essa voz de sedução com esse sorrisinho de canto.

- Um trecho.

- Mas quero a parte pra maior de 18. - Engoli em seco. Ainda bem que já estava com o rosto virado, se não teria visto meus olhos arregalados novamente.

- Aqui. - O mostrei depois de procurar pelo pedaço certo.

Hoje não faríamos amor, e sim foderiamos com força como ela pediu. Só de imagina-la em baixo de mim, suada, se contorcendo, gemendo e gritando meu nome me deixa com o pau duro como pedra.

Puxei suas pernas para cima de meu ombro e invadi sua boceta rosada. Quanto mais a chupava, mas ela gemia. Sugava seu clitóris inchado e cheio de tesão sem dó. Ela se contorcia e puxava meu cabelos até se acabar em minha boca com o corpo trêmulo.

Não a dei tempo de se recuperar do orgasmo e a puxei ainda com as pernas em meu ombro e soquei tudo dentro dela. Ela gritou e agarrou minhas costas com as unhas, pude até ver uma pequena lágrima se formar no canto dos olhos pelo tesão inebriante o que a deixou ainda mais gostosa nessa momento ..

- Já chega. - Falei retirando o computador de suas mãos.

Matteo ficou um longo período em silêncio, talvez me achando pervertida agora. Me levantei em um pulo e ele veio atrás assim que andei.

- Bem .. realista. Como se inspira?

- Am .. de .. situações reais. - Era a mais pura verdade, a diferença que dava uma leve aumentada.

- Então aquilo aconteceu? - Agora tive que rir e até parei pelo caminho.

- Não exatamente. Falei que me inspiro, não que escrevo o que acontece na minha vida.

E voltamos a nos encarar como aconteceu em boa parte do dia. Provavelmente ele imaginou a cena.

- Imaginou a cena? - Perguntei e ele sussurrou um quase inaudível "sim". - A maioria das pessoas imagina.

- Não como eu.

- Por que não? - Indaguei como a curiosidade rondando.

- Por que imaginei com você.

Na Itália com amorOnde histórias criam vida. Descubra agora