Um primeiro encontro inesperado.
Um segundo engraçado que os levará a se conhecer melhor.
Um terceiro inimaginável num lugar em que nenhum dos dois esperavam se ver.
Porém nem tudo são flores. Muita diversão resultou em imprevistos que seram levad...
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Bella Montanari
Estamos no típico verão italiano. Uma manhã ensolarada com a melhor vista da vida. Está com toda certeza é uma das minhas maiores saudades de casa.
Daqui já retirei minhas primeiras e grandes inspirações. Meus pais são donos de uma pequena vinícola próximo a Verona. Sim, essa mesma. A cidade de Romeu e Julieta. Onde nasci e cresci com muito orgulho.
- Minha princesa, vai na escola hoje? - Fala dando um beijo na minha cabeça.
Meu pai é daqueles senhores boa pinta sabe. Que ainda arranca alguns suspiros por onde passa mesmo com seus 56 anos.
- Bom dia papai. Vou sim.
Para Giusep e Andreia Montanari o café da manhã é a refeição mais importante. Então sempre que venho visitar sou obrigada a participar pelo menos dessas refeições, mas não tenho o que reclamar, amo poder passar tempo com eles.
- Queria ir com você mas temos uma visita de grupo de turistas hoje.
- Não tem problemas.
A alguns anos os convenci a modernizar e hoje alguns turistas fazem um tour pela vinícola Montanari o que ajudou a abranger seus negócios. Assim que terminamos me arrumei e fui em direção a cidade.
Sempre que posso visito a escola que estudei, gosto de passar um tempo com as crianças, ajudar no que posso na escola.
Saio do carro vinte minutos depois já vendo do outro lado os portões. Aqui não foram os melhores anos do mundo mas não tenho o que reclamar também.
Percebo um menino conhecido me olhando na rua em frente, sorrio e ando em sua direção. Antes que pudesse pensar corro e o pego num pulo antes do carro o atropelar.
O menino começou a chorar e agachei com ele agarrado a mim ainda com o coração acelerado.
- Senhora, está tudo bem? - Pergunta o motorista recebendo meu olhar furioso.
- Querido, vai pra dentro.
- Vem tia. - Fala ainda com a voz chorona.
- Corre que eu já vou atrás. - Sorri para ele que fez o que pedi. Levantei com a mão na lateral do quadril onde o carro pegou. - Porra. - Resmunguei com a dor. - Você quase atropelou uma criança. - Esbravejei.
- Desculpe Senhorita, estava devagar achei que ele sairia.
- É uma criança, não entende as coisas como eu e você.
- Desculpe Senhorita. Está tudo bem? Precisa de algo? - Podia ver quase o desespero na voz do homem.
- Primeiro para de me chamar assim, meu nome é Bella. Segundo estou ótima. - Exclamei e fui para dentro da escola sem dar chance ao homem.
