Como está o coração de vocês depois da fofura do Josh?
Não sei vocês mas eu quero um pra mim pra ontem kkkkkkOque vocês acharam da surpresa do lamar?
Prontos pra mais um? Ksksks
Boa leitura
_____________________Any
Minha visão estava embaçada e mal conseguia respirar direito, era como se eu estivesse voltando a ter 16 anos de novo e sentindo as mesmas sensações.
Ele estava parado no mesmo lugar, o cretino nem ao menos tentou ir embora, era óbvio que ele via o efeito que causava em mim. Lamar estava parado ao seu lado inquieto enquanto eu sentia meu coração acelerar novamente— Dessa vez eu não vou correr.
Paro frente a ele e não tiro meus olhos do mesmo, Josh para ao meu lado me lançando um olhar para dizer que estava tudo bem.
— Podem me deixar a sós com ele?— Josh pareceu exitar mas meu olhar dizia que eu precisava disso, então ele saiu acompanhado de lamar.— Você não tem vergonha de vir atrás de mim?
— É assim que recebe seu querido pai que não te vê a anos?
— Você não é meu pai.
— Mas sou da família.
— Isso não me faz ter nenhum carinho por você, pelo contrário eu sinto raiva.
Ele da um paço a frente e eu me afasto.
— Se você tentar chegar perto de mim eu grito.
— Só queria dar um abraço na minha "filha"
— Fala logo oque você quer pra que eu não tenha que olhar nessa sua cara.
— Eu? Ora eu não quero nada de mais, só vim atrás de uma pessoa que abandonou a família.
— Aquela casa deixou de ser uma família assim que você chegou lá.
— Você parece nervosa agora, quero conversar com calma— Ele me entrega um papel — Me liga quando quiser conversar.
Ele estende a mão mas eu não a pego e isso faz com que ele solte uma gargalhada— idiota— e caminhe para fora do estacionamento.
Olho para o papel com raiva e quase o amasso, mas respiro e guardo o papel. Josh e lamar se aproximam de mim novamente.
— Você tá bem?— Josh pergunta me olhando.
— Não! Mas vou ficar.
— Any me desculpa, eu não queria te fazer mal, só estava tentando me redimir.
— Sei que não foi sua intenção lamar, mas não estou afim de conversar por agora— me virei para Josh e dei dois passos na direção dele.— Você pode me levar pra casa?
(...)
Um pássaro perdido que não conseguia voar, era assim que sempre me senti, me diz porque nunca consigo fugir da minha gaiola?
As vezes eu me pergunto se estou pagando por ter sido uma filha ruim que abandonou a mãe...eu fiz isso?
Porque as coisas não podem ser como antes? Antes daquele cara aparecer e arruinar minha vida?Estou no carro de Josh olhando outras pessoas passarem por nós, eu me pergunto se a vida delas é tão complicada como a minha, será só eu tenho uma gaiola a carregar?
As estrelas estão apagadas, eu me pergunto se elas podem sentir a minha dor,será que elas realmente podem me ouvir quando eu peço ajuda? Hoje nem o arqueiro pode me levar na direção certa.
Josh está concentrado na estrada, mas posso ver que vês ou outra ele coloca seus olhos em mim, oque será que ele está pensando?
— Sabe que se quiser me perguntar algo pode falar não é?
— Só estava tentando arrumar um jeito de te fazer sorrir.
— Nada vai me fazer sorrir hoje Josh, mas fico feliz por você tentar.
— Porque você se escondeu quando me viu ir atrás de você?
— Porque eu não queria que você me visse naquela situação.
— Porque?
— Porque não era pra nos darmos bem, a raiva era nossa coisa.
— Tínhamos uma coisa?
— Você sabe que tínhamos...
Desvio meus olhos para a rua novamente, minha visão vai ficando escura e eu me rendendo ao sono. Mesmo que eu não queira, me deixo me sentir segura como não me sentia a um bom tempo.
" Quando se sentir perdida chame meu nome...eu estarei sempre ali por você"
(...)
Já é outro dia, estou cansada e com meu corpo dolorido, abro meus olhos com dificuldade pelo sono— Estou no quarto de Yoon.
Não me lembro de como vim parar aqui, só me lembro de estar no carro de Josh.— Você acordou! Como você tá meu amor?— Heyoon me puxa pra seu colo fazendo carinho no meu cabelo.
— No momento eu me sinto podre por dentro, quebrada.
— Imaginei que estaria assim...fiz um café pra você— Ela aponta pra bandejinha em cima da cômoda, tinha flora, chá e duas torradas com geleia de morango.
— Já disse que eu te amo Yoon?
— Você fala pouco, acho que preciso ouvir mais vezes.
Ela me ajuda a levantar e pega a bandeja para levá-la até mim.
— Como vim parar aqui?
— Você dormiu no carro do Josh e ele ficou com dó de te acordar.
— Você me trouxe pra dentro?
— E você acha mesmo que eu aguento seu peso garota? Óbvio que não, Josh te colocou na minha cama.
Meu rosto esquenta só de imaginar a situação toda.
— Eu agradeci a ele por você, não se preocupe.
Me levantei depois de dar duas mordidas na torrada que estavam deliciosas.
— Que horas são?
— 10:45
— Oque?— Corri para meu quarto tropeçando nas coisas por ter levantado rápido demais.— Droga estou atrasada.
— Pra que?
— Tenho um comercial hoje, vou fazer um anúncio de uma nova linha de joias.
— Any você ainda não está bem pra trabalhar.
— Não vou desperdiçar uma chance dessas, pode pegar uma roupa pra mim?
Corri para o banho e tomei uma ducha rápida, nem mesmo uma máscara tiraria as olheiras que estou de tanto ter chorando ontem.
A roupa já estava em minha cama, vesti correndo enquanto chamava um Uber com a outra mão.
(...)
As cenas do comercial não eram difíceis, eu teria de andar por um jardim e ir achando algumas jóias, a tela pisca e eu deveria dizer uma frase.
Depois de filmarmos voltei a saída onde a diretora vem em minha direção.
— Você está bem? Parecia triste
— São só uns problemas pessoais.
Ela sorri e coloca a mão em meu ombro.
— Não deixe que a escuridão dos problemas fazerem você perder a sua luz...
Era isso, isso era oque eu precisava ouvir.
Peguei meu celular e mandei mensagem para o idiota do meu padrasto, dizendo que ele precisava me encontrar em 30 min em um restaurante.
Liguei para o primeiro número que veio na minha cabeça e assim que ele atendeu eu disse...
— Preciso de você, pode me ajudar?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Roadmap pages- Beauany
RomanceQuando você está atuando, você pode ser oque quiser... Você deixa de ser você pra se dedicar totalmente a sua personagem Você passa a sentir suas emoções, passa a entender seus pensamentos...pra mim o teatro sempre foi o meu escape de tudo (...) Sem...