Capítulo 11

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Dois anos depois...

Sayuri

— Bom dia... — olho para Konan, que estava sentada ao meu lado, olhei para meu corpo, meus ferimentos estavam com curativos.

— Bom dia, Konan.

— Se sente melhor?

— Sim...obrigado.

— Trouxe sua comida.

— Ah, sim. — pego a bandeja e começo a comer. — Ainda não sei como Tobi deixou você cuidar de mim...

— Nem eu. — ela sorriu, acariciando meus cabelos. — Hoje é o dia do seu banho, daqui a pouco Madara...quero dizer, Tobi, vem te buscar. Vou deixar você comer em paz.

— Ok, obrigado, Konan. — ela sorri e sai, olho para a faca em meu prato, sinto meu estômago embrulhar. — Eu...

Rin

— Consegui! — comemoro animada, ao finalmente me soltar daquelas correntes, tiro as correntes de meus pés e saio correndo.

  Olhei ao redor daquela floresta, tamanha foi minha surpresa quando um ninja caiu a minha frente, ele tirou sua máscara da ANBU, revelando sua expressão surpresa, arregalei meus olhos.

— Rin?!

— Kakashi?!

— Mas...como...?!

— Por favor, me leva de volta pra Konoha, eu tenho muito o que te explicar!

— Você é uma farsante, Rin está morta! — ele me aponta uma kunai.

— Se eu fosse uma farsante fora da aldeia, não saberia que Obito e eu íamos sempre te buscar na sua casa. — ele abaixou a kunai, surpreso.

— Rin...mas como?!

— Eu te explico tudo no caminho, por favor, eu preciso voltar para Konoha, eu tenho notícias sobre a Sayuri!

— Sayuri?! — ele fica surpreso, mas logo pegou em minha mão, me causando um arrepio. — Vamos!

  Ele colocou sua máscara da ANBU e saímos correndo, pelo caminho eu fui lhe explicando toda a situação, mas sem falar sobre Obito, pode muito bem ter sido uma das mentiras de Zetsu.

Tobi

  Entro no quarto para pegar Sayuri, sinto um forte cheiro de sangue, assim que a olhei, ela estava desmaiada na cama, com o pulso sangrando.

— Sayuri! — corri até ela e vejo se ela ainda estava respirando, suspiro aliviado. Aproveito que ela está desacordada, e, meio desajeitado, costuro o corte. — Sua estúpida, porquê fez isso?!

— ... — ela continua desmaiada, ela estava pálida.

— Tch. — a pego em meus braços, olho para a faca ensanguentada no chão, suspiro e a levo rapidamente para o banheiro.

  Respiro fundo e tiro suas roupas, a coloco na banheira...isso vai ser constrangedor...

  Tirei minhas luvas enquanto deixo a banheira encher, coloco uma caixa com curativos encima da bancada da pia.

A Filha do Jiraya - [Terminado] #Wattys2022Onde histórias criam vida. Descubra agora