Capítulo 35

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Um mês depois

Sayuri

  Saio do hospital respirando aliviada, enfim, estou livre...a guerra acabou, meu filho e eu estamos bem...minha barriga já estava exposta, estava uma panelinha, se é que me entendem.

— Sayuri! — Rin me abraçou com um sorriso, ela estava grávida novamente, dessa vez, de Gai, ela recebeu a notícia depois do fim da guerra — Finalmente você saiu desse hospital! — eu sorri.

— Pois é...Rin... — ela me olha atentamente, sorrindo — O Obito...onde ele está? — seu sorriso murchou.

— Bom...ele foi julgado pela Tsunade-sama, ele recebeu 8 meses de prisão, nesse momento ele está lá, preso...

— 8 meses?! É-É muito tempo!

— Ela amenizou pra ele por sua causa e por ter se rendido, ele fez muitas atrocidades, 8 meses ainda é pouco pra o que ele fez. — ela cruzou os braços, irritada.

— Você não parece satisfeita...

— Minha vontade é de espancar o Obito por todas as idiotices que ele fez! Ô meu Rikudou, segura essa minha vontade de descer o sarrafo nessa criatura! — ele diz, me causando uma crise de risos.

— Meu Rikudou, Rin! hahahahahahahahahahahaha! — ela se juntou à mim, rindo.

— O que está arrancando tantos risos de duas das kunoichis mais bonitas de Konoha? — olhamos para Kakashi que se aproximava junto à Gai e seus três filhos.

— Nada demais. — disse Rin indo até eles e dando um beijo em Kakashi e Gai.

— Kakashi — o chamei, ele me olha —, pode me fazer um favor? — ele ficou sério.

— Imagino o que seja. — ele suspirou e deu os gêmeos para Rin — Vamos. — ele se despede dos 5 e sai andando na frente, eu o sigo.

Obito

  Respiro fundo, fechando meus olhos, já faz mais de um mês que estou nessa prisão, e pelo que Kakashi me informou ontem, hoje a Sayuri vai ter alta do hospital...isso me deixa aliviado, já que, tanto ela quanto meu filho estão bem.

— Aê. — abro meus olhos, olhando para meu carcereiro — Cê tem visita. — fiquei confuso, Kakashi só me visita uma vez por semana.

— Uma visita? — vou até ele que abre a cela e algema minhas mãos.

— Dessa você vai gostar.

  Fiquei calado e o segui até a sala de visitas, ao entrar, me arrepiei ao reconhecer o chakra.

— Não acredito... — um sorriso se formou em meu rosto quando ela saiu da escuridão, com um sorriso no rosto.

— Fiquei sabendo do que fez, que se rendeu...fico aliviada por você estar vivo e não ser mais um bandido. — ela sorriu acariciando sua barriga, eu sorri começando a chorar.

— Sayuri! — meu carcereiro tirou minhas algemas, corri e a abracei com cuidado por causa de sua barriga, ouvi sua leve risada e ela me abraçou — Eu...eu estava com tanta saudades! — me afastei e a beijei, um beijo repleto de saudades, logo nos separamos por falta de ar, encarei sua barriga e sorri — Está tudo bem? — ela sorriu.

A Filha do Jiraya - [Terminado] #Wattys2022Onde histórias criam vida. Descubra agora