Capítulo 31

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Obito

  Ouço o cantar dos passarinhos, olhei pela janela e vi que já era de manhã...olhei para meus braços, onde Sayuri dormia serena, lembrei então da noite anterior, sorri.

— Eu espero que tenha sido a primeira de muitas. — beijei seu rosto.

— Hmm...? — ela abre seus olhos lentamente, e me olha, eu sorri acariciando seu rosto.

— Bom dia, meu amor. — falei beijando sua testa, ela sorriu.

— Bom dia. — demos um selinho demorado.

— Vamos tomar um banho? — falei me levantando, com cuidado para não a derrubar.

— Uhum. — sua voz e cara de sono a deixavam ainda mais fofa, eu sorri.

— Consegue andar? — ela riu e tentou se levantar, quase caindo ao se por de pé, a peguei em meu braços e ela cruzou os braços, emburrada.

— Isso foi culpa sua! — eu ri, beijando sua testa e indo para o banheiro.

— Quem foi que me pediu para ir mais rápido? — ela corou e colocou as mãos no rosto, eu ri, ela estava vermelha até as orelhas — Você é fofa, sabia? — a deixei sobre a bancada de mármore e comecei a encher a banheira com água quente.

— Obito. — olhei para ela que estava com cara de cachorro abandonado — Eu tô com fome. — eu ri e fui até ela, lhe dando um beijo.

— Vamos primeiro tomar um banho, depois comemos, ok? — ela sorriu.

— Ok. — ela me deu um selinho e abraçou meu pescoço, a peguei nos braços e entramos na banheira, desliguei a torneira de água quente e peguei o sabonete, fiz um coque alto em seu cabelo e comecei a lavar suas costas, percebi que ela estava pensativa, e então, beijei sua nuca.

— Pensativa?

— Estava apenas pensando em algumas coisas, não era nada demais. — comecei a ensaboar sua parte da frente.

— Eu...eu realmente sinto muito pelo seu pai, se pudesse, eu voltaria no tempo e impediria isso, eu juro. — ela abaixou a cabeça.

— Eu também queria voltar no tempo, e consertar a burrada que eu fiz com a Rin...e que nem foi com ela, e eu nem fiz nada. — a olhei, confuso.

— Como assim?

— É algo confuso demais. — ela se virou para mim, colocando seus braços ao redor de meu pescoço — Vamos aproveitar enquanto estamos em paz, hum? — ela disse com um sorriso e beijou meu pescoço, eu sorri a puxando para meu colo, encaixei meu membro dentro dela, vendo-a com uma pequena expressão de prazer.

— Como é possível? — perguntei enquanto segurava sua cintura, enquanto ela cavalgava lentamente.

— C-Como é possível o que?

— Que mesmo depois de ontem...v-você ainda está tão...apertada? — eu gemia rouco, ela sorriu, com uma expressão de prazer.

— Eu não sei, estou tão apertada assim? — eu sorri e a puxei para um beijo, enquanto ela cavalgava.

   [...]

  Terminamos de tomar banho, eu a ajudei a se vestir, depois de comermos, fomos para meu quarto e nos deitamos na cama, fiquei acariciando seus cabelos enquanto ela descansava em meu peito.

  Quando percebo que ela dormiu, eu suspirei, me levantei e coloquei minha máscara e o manto da Akatsuki, mordi o lábio inferior contendo uma imensa vontade de chorar por ter que deixá-la ir.

  A peguei nos braços com cuidado, e então, usei o Kamui e fiquei de frente à Konoha, olhei para a mesma que estava em reconstrução.

— Até mais, Sayuri. — afastei um pouco minha máscara, beijando sua testa, a deixei no chão e fui embora.

Kakashi

  Fiquei paralisado com a notícia que recebi.

  “Hatake Sayuri está presa por suspeita de conspiração contra Konoha, foi a primeira ordem de Danzō como Sexto Hokage.”

A Sayuri o que?! — Rin estava intrigada.

— É o que você ouviu. — disse Gai ofegante, ele havia ido dar suas voltas por Konoha, e pelo que disse, vou Sayuri sendo levada à força.

— Eu tenho que acabar com isso! — parei quando uma mãozinha pequena pegou na minha mão, olhei e vi ser Yuri.

— Pra onde está indo, papai? — olhei para Rin e ela pegou na mão de Yuri.

— Seu pai precisa resolver algo, vá para casa e cuide de seus irmão e de sua irmã, ok? — ele sorriu e saiu correndo, Yuri era o gêmeo mais velho, logo faria 10 anos, junto de Emi, sua irmã gêmea, ambos parecem comigo, já Takeshi, filho de Rin e Gai, acabou de fazer seus 5 anos — Eu vou com você. — Rin disse, com uma expressão de determinação.

— Eu cuido das crianças, podem ir. — Gai disse, nos despedimos dele com um selinho e fomos para onde era o QG temporário do Hokage.

Sayuri

— Me soltem! Eu já falei que sou inocente! Eu não sei de nada! — bati mas grades, irritada, eu estava presa na prisão subterrânea de Konoha, e nem sabia o por que.

  Lembro que Obito me disse que me libertaria, e ele realmente o fez...ele me abandonou, e agora, estou sendo presa por algo que nem sei que fiz...é como se minha vida não tivesse paz. Me sentei no chão, cansada.

— Eu sou...inocente... — falei olhando ao redor, aquele lugar era muito frio, minha imunidade ainda não é a das melhores, e isso estava me sufocando, ficar presa nesse lugar frio, escuro, sujo...me dá náuseas, acabei não suportando e desmaiei.

Continua...

Desculpem o capítulo curto, é que eu não estou me sentindo muito bem e isso impediu minha criatividade, fiz o possível nesse capítulo, espero que gostem.

A Filha do Jiraya - [Terminado] #Wattys2022Onde histórias criam vida. Descubra agora