Capítulo 6

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Semanas depois...

Sayuri

  Eu não aguento mais, meu corpo, minha mente, minha alma, tudo emim dói e está cansado...

   Todos os dias ele me faz cair em um genjutsu diferente, um pior do quê o outro, dizendo sempre que ele me pergunta se sei o quê fiz de errado, minha resposta é sempre a mesma, e ele continua á brincar com minha mente.

  Semana passada, ele passou a semana enfurecido, e descontava sua raiva em mim. Todos os cortes, marcas de chicotadas e hematomas melhoraram, mas, ainda sim me ficaram cicatrizes por todo o corpo.

  Meu alimento? Apenas pão e água, estou fraca e por isso estou livre das correntes, mas, sequer tenho disposição ou forças para andar, ficando deitada ou sentada na cama o tempo todo.

  A cama? Bom, é uma cama simples e desconfortável que tinha naquele quarto um tempo todo. As correntes estão jogadas no canto do quarto, sempre que eu as olho, me arrepio lembrando de tudo o que está me acontecendo. Aqueles objetos ainda estão com marcas de meu sangue.

— Eu tô fala do com você! — me surpreendi quando um tapa foi desferido em meu rosto, quase me derrubando da cama, ele estava no quarto e eu não sabia, quando foi que ele entrou?!

— O...o quê...você quer...? — perguntei com a voz fraca por estar com sede.

— Toma isso logo. — ele puxou meus cabelos e me obrigou à beber um copo de água de uma só vez, me fazendo engasgar ao último gole.

   Comecei a tossir, logo após me recuperar, olhei para sua máscara que estava diferente...era uma espiral laranja.

— Por quê está me olhando assim?! — ele agarrou meu rosto com brutalidade.

— N-Na-Nada...p-p-p-pe-perdão...! — gaguejei estremecendo ao ver o Escarlate tomar conta de sua íris do seu único olho exposto pelo buraco da máscara.

— Está mentindo?!

— E-Eu só...estava olhando sua máscara...

— O que tem ela?

— É-É outra...

— Sim, e daí?!

— P-Por quê...mudou...?

— Isso não é da sua conta. — ele se levantou e deixou o copo ao lado de uma jarra de água que estava na mesa que era encostada na parede, ao lado da cama.

— Por favor...me solte, eu não sei por quê estou aqui...o meu pai...os meus amigos...

— Danem-se eles, você vai pagar pelo que fez. — comecei a chorar.

— Então me diga de uma vez, o quê foi que eu fiz?! — gritei em súplica, enquanto as lágrimas rolaram por meu rosto.

— Me levantou a voz?! — ele alterou a voz, estava quase saindo, ele bateu a porta com força e veio até mim. — Teve tal ousadia?!

— D-d-d-d-d-d-desculpa! — gaguejei enquanto o via se aproximar de mim bruscamente, ele me empurrou na cama e ficou sobre mim, o olhei assustada. — P-Por favor, me deixe em paz, pelo menos hoje!

A Filha do Jiraya - [Terminado] #Wattys2022Onde histórias criam vida. Descubra agora