Três melhores amigos vivem suas vidas normalmente na escola, Mia James não é popular mas namora o capitão do time de futebol, Chloe Jones é a mais tímida dos amigos e gosta muito de música e Fred Manson é o amigo gay mais divertido já existente, ado...
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E este foi o último dia de aula, parecia durar anos mas finalmente ele chegou ao fim. Durante a hora do almoço inteiro Ben ficou explicando para Alex o que iriam fazer, ou seja, estavam planejando o grande dia que já começam a esperar ansiosamente.
Chloe estava andando já na saída da escola quando Fred consegue alcança-la há tempo.
-Chloe, espera aí... --diz Fred com as mãos nos joelhos recuperando seu fôlego. -O quê foi? --diz Chloe. -Eu...conversei com a Mia hoje mais cedo, e... vocês duas tem que conversar e se acertar --diz Fred. -Hum...era só isso? --diz Chloe. -Chloe não, chega, tá? Nós somos melhores amigos há anos e não é justo tratar ela assim, ok? Eu sei que ontem eu agi assim mas já me desculpei com ela. Agora é a sua vez --diz Fred. -Olha Fred, a minha cabeça está a mil, então... só me deixa pensar, ok? --diz Chloe. -Tá, tudo bem...mas vê se não demora, nunca sabemos o dia de amanhã --diz Fred a encarando. -No final das férias eu te dou uma resposta --diz Chloe já se distanciando. -Mas...--diz Fred sozinho.
Eu sei que ela se precipitou, tirou suas próprias conclusões e não quis escutar a Mia, mas espero que ela seja a ótima amiga que sempre foi durante todos esses anos e a escute, porque é isso que devemos fazer antes de julgar alguém, escutar.
15:39 p.m.
Mia já sentiu um pouco mais de alívio pois Fred se desculpou e a ouviu, mas falta só a Chloe agora para completar a sua alegria. Afinal, ela não teve culpa.
Ben chega em casa e sua mãe estava molhando as flores que possuía ali no jardim com a mangueira, os raios do pôr do sol iluminavam o céu azul e as nuvens em tons de brancas, amarelas e acizentadas.
-Oi, mãe --diz Ben indo em direção da porta. -Senhor Ben...volta aqui, agora --diz Lucy desligando a mangueira e o olhando com uma das mãos em frente ao rosto por causa dos raios de sol que atrapalhavam sua visão. -Sim?...--diz Ben se aproximando. -Vem cá --diz Lucy. -O quê aconteceu com o seu rosto? --diz Lucy em um tom autoritário. -Nada demais...foi só uma briga --diz Ben. -Ah, uma briga? Ben, quantas vezes eu vou ter que te falar para você parar de andar com aquele tal de Alex? Hein? --diz Lucy. -Mãe para, não foi culpa dele, tá legal? E quer parar com isso? Já disse que foi uma briga nada mais, isso já foi --diz Ben. -Espero que sim, não quero te ver em confusão, e da próxima vez não se meta em brigas --diz Lucy. -Tá...--diz Ben virando-se. -Ben --diz Lucy. -Sim? --diz Ben a olhando novamente. -Só quero que saiba que eu estou aqui se precisar de mim, sou sua mãe e você é tudo para mim. Sabe disso --diz Lucy. -Eu sei mãe --diz Ben. -Quer me dizer algo? --diz Lucy.
Ben a olha com um olhar profundo por alguns segundos, mas não disse nada. Ou não teve coragem.
-Não...posso ir agora? Estou com fome e amanhã vou começar a trabalhar --diz Ben. -Ah, tudo bem então. Venha, vamos fazer algo bem gostoso para nós comermos --diz Lucy abraçando Ben.
Mal ela sabe que daqui alguns meses tudo irá desmoronar em meio ao seus olhos. Sua vida jamais será a mesma.
16:50 p.m.
No dia seguinte, Alex mau dormiu a noite pois teve aquele mesmo pesadelo de novo. Isso está o deixando louco, afinal, quem é que gosta de ter pesadelos todos os dias? Eu sei, ninguém.
Alex veste qualquer roupa que achou em seu armário, e desce as escadas em direção a cozinha para tomar seu café da manhã. Ele estava com uma dor de cabeça que chegava a lhe latejar.
-Alex? Milagre acordar antes do que nós. Estou gostando de ver --diz Katy amarrando seu roupão e colocando as mãos na cintura. -Bom dia pra você também, e sim, eu acordei antes porque estou indo trabalhar logo --diz Alex ainda procurando coisas dentro da geladeira. -Hum...muito bem, já estava na hora né Alex. Dezoito anos e finalmente tem um emprego, parabéns --diz Katy pegando uma maçã. -Já acabou? --diz Alex fechando a geladeira e pegando sua mochila. -Olha como você fala comigo, garoto --diz Katy. -Do mesmo jeito que sou tratado --diz Alex indo em direção da porta mas volta. -Ah, mas não se preocupe, isso logo vai acabar --diz Alex andando de costas e sai batendo a porta.
Andando pelas ruas ele vê o de sempre, pessoas indo trabalhar, outras passeando com seus cachorros, carros pra lá...carros pra cá...uma verdadeira correria, isso sim.
Seus pesadelos ainda continuam a lhe atormentar, e isso o deixa muito tenso. "Por que não acabar com eles de uma vez?".
Ao chegar na lanchonete ele encontra Ben encostado na parede fumando um cigarro.
-Você fuma? --diz Alex curioso. -Às vezes, quando estou nervoso ou porque simplesmente estou entediado --diz Ben jogando a fumaça no rosto de Alex. -A cara...vai se danar! --diz Alex tossindo e abanando o ar. -Hahah...vem, vamos entrar logo. O trabalho nos espera --diz Ben. -Tô com uma dor de cabeça, mas vou mesmo assim...pelo menos uma recompensa grandiosa vamos ter no final...--diz Alex quase entrando. -Espera, você ainda anda tendo aqueles pesadelos? Ou acabaram? --diz Ben. -Não, sonhei hoje de novo...mas agora eu sei como fazer isso parar --diz Alex pensativo. -Hum...contanto que não atrapalhe nossos planos...--diz Ben quase entrando na lanchonete. -Não vai --diz Alex entrando rapidamente esbarrando em Ben.