Bem, não achou que os depoimentos dos pais deles ficariam de fora, não é? Pois então, vamos lá! Eu sei que está sendo difícil para eles...e é por isso que quero os ouvir também, afinal, eu estava lá.
15:09 p.m.
Lucy e os pais de Alex estão sentados um ao lado do outro enquanto o delegado está sentado em suas frentes, Lucy está calada encarando a mesa e John está nervoso o que eu duvido não perceber, e Katy apenas olha para suas mãos pensando em tudo e o que iria falar.
-Podem começar Senhores Janson --diz o delegado ligando o gravador e colocando em cima da mesa delicadamente.
-O quê sabem sobre o envolvimento de seu filho no tiroteio? --diz Adam, o delegado.
-Nós... nós apenas sabemos que ele foi um dos atiradores, nada mais --diz Katy.
-Está me dizendo que neste tempo todo de convivência só sabem me dizer apensas isto? --diz Adam.
-Não, o meu filho estava...normal, mas teve um dia em que eu o achei muito estranho mas não quis me dizer nada --diz Katy.
-Alex sempre foi um garoto... independente, normal para nós. Nunca se envolveu em encrencas...nem nada do tipo --diz John.
-Por mim ele só fez tudo isso porque o filho dessa aí o influenciou! --diz Katy apontando para Lucy que a olha assustada.
-Algo a mais? --diz Adam.
-Não --diz John olhando para Lucy da cabeça aos pés a fazendo corar.
-Antes de tudo, Senhores Janson...não apontem dedos, se apontem primeiro e depois debatam entre si qual foi a sensação, eram pais de Alex. E pela autópsia de Alex descobrimos que havia substâncias químicas de calmantes em sua corrente sanguínea, muitas substâncias --diz Adam seriamente.
-O quê? Eu não posso acreditar nisso...ele...ele tomou os meus calmantes...--diz Katy perplexa olhando para John.
-Eu te avisei Katy, eu te avisei --diz John irritado.
-Deixem as brigas para depois, Senhora Connor...pode me dizer sobre o que sabe a respeito do tiroteio? --diz Adam.Enquanto os pais de Alex se acalmavão e a encaravam, Lucy ficou pensativa por alguns segundos. Até então recuperar suas forças e começar a falar.
-Bem...teve um dia em que ele chegou com o rosto todo machucado em casa e mancando, eu perguntei o que tinha acontecido mas ele me jurou que tinha sido apenas uma mera briga. Eu não acreditei...e lhe disse que se...precisasse de mim...eu estaria ali com ele...--diz Lucy voltando a olhar para o delegado.
-Meu filho sempre foi um garoto muito amável comigo e isso eu posso me gabar, sempre...me protegia...mas não arreparei nada estranho com ele relacionado ao tiroteio, eu limpava o seu quarto junto com ele e não encontrava nada...então eu achei que realmente estava tudo bem com ele --diz Lucy ainda pensativa.
-Nada mais? --diz Adam a olhando desconfiado.
-Não...--diz Lucy engolindo seco mas seus olhos a entregavam.
-Muito bem, então vamos lá --diz Adam abrindo uma gaveta de sua mesa e tirando o diário de Ben.O delegado o colocou em cima da mesa e pôs suas mãos na mesa com os dedos cruzados, todos observaram o caderno preto em suas frentes em silêncio.
-O quê é isso? --diz John quebrando o silêncio.
-O diário de Ben Connor, nós limos cada página --diz Adam olhando para Lucy.
-Vou apenas dizer tudo sobre como foi do começo ao fim o plano deles --diz Adam pegando o diário e o abrindo na página marcada.
-Então vamos lá --diz Adam.
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R U N a sua última chance.
Teen FictionTrês melhores amigos vivem suas vidas normalmente na escola, Mia James não é popular mas namora o capitão do time de futebol, Chloe Jones é a mais tímida dos amigos e gosta muito de música e Fred Manson é o amigo gay mais divertido já existente, ado...