𝗔𝗠𝗜𝗭𝗔𝗗𝗘, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓

Capitulo 11 | Entenda como quiser.

Babi on

Carol: ficou surda agora? - Carol fala um tom de deboche. 

Tainá: não, mas é que eu quero escutar de novo a merda que você falou. - ela retruca a Carol, uma coisa que você não deve fazer é retrucar a Carol. 

Um dia eu retruquei sem querer, aí a Carol ficou me retrucando por uma semana, me arrependi na hora.

Carol: você abre a boca, já sai merda! 

Eu escuto a garota resmungando algo é sair da janela do Victor. 

Carol: o que aquela garota acha que é? Euem! - ela fala saindo da frente da minha janela e se deita na minha cama. 

Babi: Isso vai me dar tanto dor de cabeça. - falo e coloco novamente a minha cara no travesseiro. 

Carol: ela acha que é dona do mundo, que ela acha que ela passa todos lambe o pé dela. Que sempre se sente superior, mas na verdade não é nada. Esses tipos de garota a gente tem que botar no lugar dela! - ela fala se sentando novamente na minha cama.

Fiquei conversando com a Carol até as 09h30 da manhã, como nós duas ficamos com fome. Quer dizer mais eu, porque fazia das 05h30 que tinha acordado que não tinha comido nada.

Coloquei o meu celular no bolso, nós duas fomos até a cozinha.

A Carol se sentou na mesa, e eu fui até a geladeira procurar alguma coisa para comer. 

Bruno: que gritaria foi aquela? - ele chega na cozinha, parece que tinha acabado de acordar. 

Babi: que gritaria? - pergunto, mesmo que eu saiba, eu vou sim me fazer de sonsa.

Bruno: a Carol gritou alguma coisa que eu só entendi Bárbara passos é depois uma outra garota gritou alguma coisa que eu não entendi nada. - ele fala se sentando do lado da Carol é o mesmo a se debruçar na mesa. Tadinho, parece que estava com muito sono ainda. 

Ele ficou um tempo em silêncio, aí depois a gente viu que ele dormiu de novo. Vou até ele abaixo.

Babi: vai para a sala ou pro seu quarto é enorme, pra você está muito cedo ainda. - falo é o Bruno acorda e vai para a sala, eu acho. 

Voltar para atrás do balcão é preparar um pão para mim e outro para a Carol. Faço um suco de laranja para nós duas. 

Tomamos o café da manhã conversando coisas aleatórias. E às vezes ela tocava no assunto que eu não queria nunca tocar: Victor. 

Quando ela sempre tocava eu levantava e ia para geladeira ou eu mudava de assunto. A nossa conversa durante o café da manhã foi isso. 

Quando nós duas acabamos de comer, eu lavei e a Carol secou e guardou, a gente fazia escutando música. A Carol colocou em qualquer playlist lá de músicas. 

A playlist da Carol era muito esquisita e bipolar. Era funk, sertanejo, pagode, pop, músicas do ano 80, sertanejo de novo é rock. Vai me dizer que essa ordem de música não é estranha? 

Mas não reclamei, gosto não se discute com ninguém. 

Terminamos, e fomos pro meu quarto na pontinha do pé, já que eu vi o Bruno dormindo tranquilo no sofá. Eu até pensei em acordar ele falando que era para ir para cama dele, que é 100 vezes mais confortável. Mas ele estava dormindo tão tranquilo, tão sereno que eu fiquei com muita dó.

Então eu fui para o meu quarto mesmo. 

Chegando lá me joguei na cama e peguei o meu celular que foi muito diferente da Carol. Que ao invés de deitar na cama, ela foi na frente da janela novamente. Eu estou achando que ela gostou muito da minha janela. 

Ela abriu a janela poucos segundos depois eu comecei a ouvir pessoas discutindo. 

Carol: vem ver Babi! - ela fala me chamando com a sua mão. 

Babi: pra que? - falo deixando o meu celular de lado. 

Carol: não estou com muito tempo de te explicar, mas vem logo! - ela fala me apressada é eu me levanto com corpo mole.

Vou na frente da janela xingando a Carol mentalmente por ter me tirando do meu conforto, mas quando eu olho pra frente, vejo o Victor e a Tainá discutindo igual daquela vez, mas dessa vez eles estavam discutindo real mesmo. 

Da aquela outra vez, o Victor nem estava prestando atenção nela gritando. Mas agora ele estava prestando atenção nela é falava umas boas verdades pra ela. 

Como a janela dele estava aberta, eu e a Carol conseguimos escutar perfeitamente. 

Victor: eu sou incapaz de fazer essas coisas que você está pedindo Tainá. - ele fala em um tom de bravo. Eu não faço a mínima ideia do que eles estão falando.

Tainá: é só ignorar ela, qual é a dificuldade? - ela fala batendo o seu pé direito no chão.

Victor: Tainá eu fiz a burrada de me afastar dela no passado, é hoje me culpo todo dia por ter feito isso com ela. se você quiser terminar, beleza. Mas eu não vou me afastar da Babi de novo por causa de você! - ele cospe essas palavras na cara dela, não vou mentir, saiu um mini sorriso no canto da minha boca. 

Eles ficaram um tempo em silêncio só se encarando. Isso estava me deixando muito curiosa. 

A Tainá que estava encarando o chão se senta no sofá que estava atrás dela, e começa a forçar um choro. Eu juro por tudo que eu conseguiria fingir um choro melhor que ela. 

Tainá: então você quer terminar? - ela fala em meio do " choro " dela. 

Victor: entenda como quiser. - ele dá ombros e vai até a porta se abre, é quando ele volta a olhar para Tainá, ele passou o olhar pela janela, ele quase viu eu é a Carol, mas nós duas baixamos na hora. - não fica enchendo a paciência da Babi, é se você encher, você vai arrumar um grande problema comigo. 

Tainá: Você está me ameaçando? - ela o encarou. 

Victor: entenda como quiser. 

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