Capitulo 21 | Calma, o que?

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O resto da tarde foi tranquilo, depois que comemos os lanches, e depois os meninos queriam passar no C & A. 

Eu já queria ir embora, mas a Carol é os meninos queria ir pra lá. O Crusher falou que tinha que comprar uma roupa de casamento. 

Não! Ele não vai casar. Ele disse que é casamento da tia dele, é por algum motivo que a tia do Crusher convidou o Victor também. 

Babi: Que coisa mais feia Victor, como você pode ter gostado disso. - falo olhando que o palito que ele estava usando. - olha essa cor, parece fezes de boi. 

A Carol é o Crusher estava do outro lado da loja escolhendo o palito, Vamos dizer que a Carol quase destruiu essa loja de raiva do Victor. 

Ninguém tem paciência o suficiente com ele para comprar roupa, não sei nem o porquê eu tenho. 

Victor; sério? - ele me encara. - eu gosto... - eu o interrompo. 

Babi; vai lá trocar Victor, pelo amor de deus, se você quer o bem da humanidade, troca! - falo é o mesmo ri e volta para o vestiário.

Graças ao nosso bom Deus, ele não tocou no assunto de quanto a gente estava comendo os lanches. Se acreditar eu estou com vergonha até agora. 

O pessoal tem uma mania de me deixar envergonhada. 

Fiquei olhando pela loja, quando eu escutei o Victor me chamando. 

Victor; babi! 

Babi: fale! - paro na frente da cabine. 

Victor: arruma pra mim. - ele abre a cortina, não vou mentir, o palito caiu igual luva no corpo dele. Eu arrisco dizer que ele está bonito. 

Babi; você não sabe fazer um nó na gravata? - pergunto rindo e me aproximo. - levanta a cabeça. - falo é ele levanta.

Victor: não, nunca na minha vida usei gravata. E não queria usar. 

Babi: Então porque topou? 

Victor: ah... E que no dia não tinha nada pra fazer. Então eu pensei " por que não? ", Aí eu topei, mas eu estou me arrependendo amargamente agora. - ele fala é acabo soltando uma gargalhada curta. - quer ir comigo? 

Babi: o que? - Quando eu levantei o meu olhar eu percebi que o nosso rosto estava, como eu vou dizer... os nossos rosto estava perto demais. 

O seus olhos focaram no meu, eu arriscaria falar que era confuso o seu olhar. Ele não demonstrava nada. 

Eu não conseguia entender o seu olhar, mesmo que eu tentasse eu não entendia. 

Só sei que aquele olhar eu nunca vi. Quer dizer eu vi, na casa dele. Quando ele me entregou o colar. Mas tirando isso, eu nunca vi. 

Ele para de olhar nos meus olhos, é encarar os meus lábios, novamente. Eu sentia uma sensação que eu só sentia com o meu ex, que me magoou no passado. 

Mas tirando o meu ex, eu nunca senti essa sensação. 

Essa sensação é uma mistura de sentimento. Eu não acredito. Eu não posso e nem devo criar outros sentimentos pelo Victor. 

Como eu disse para a Carol, entre mim e o Victor não vai rolar nada. Ele é só o meu amigo! Pelo menos eu quero acreditar nisso. 

Dois motivos pelos quais eu não quero criar outros sentimentos pelo Victor. Primeiro: eu não queria admitir, mas ele é meu amigo, é segundo medo. 

Medo de ser magoada de novo, é como eu não quero, eu evito todos os garotos que tentam ter alguma coisa comigo. 

Mas com o Victor é diferente, ele tem um poder sobre mim que eu não sei explicar. Eu não consigo me mexer daqui, eu só consigo focar nos seus olhos enquanto o seu olhar foca em meus lábios. 

Eu estou achando que tem um imã entre nós dois, porque não é possível! 

Mas o som das nossas respirações é substituído pela Carol e o Crusher que eu olhei pelo canto do olho. 

Desvio o olhar é arrumar o paletó é me distancio dele, se eu não estivesse  distanciado, poderia acontecer uma coisa que ambos iria se arrepender mais tarde. 

Babi: já escolheram? - levo a minha atenção para os dois. 

Carol: já, demorou um pouco. Mais o palito é lindo! - ela sorri. - 

Arthur: já escolheu o seu coringa? - ele pergunta olhando para o Victor, mas ele não se mexeu, ele apenas levou o seu olhar sobre mim. - coringa! - ele grita é o Victor olhou para a cara dele. 

Victor: eu não sou surdo Arthur! - ele entra no vestiário novamente. 

Carol: aconteceu alguma coisa? Vocês dois estão estranhos. - ela se aproxima ficando do meu lado. 

Babi: eu vou te contar lá fora, vem! - falou caminhando para a saída. 

Arthur: aonde as madames decidiram ir agora sem eu e o meu querido amigo otário? - ele pergunta atraindo a minha atenção é atenção da Carol. 

Carol: eu e a babi vai no banheiro, a gente se encontra na sorveteria. - ela fala é me puxa pra fora da loja.

Ela soltou a minha mão, quando entramos dentro do banheiro. 

Ela conferiu em cada porta se não tinha  ninguém ali, é depois se vira para mim. 

Carol: vai, pode falar. - respiro mais uma vez fundo. 

Babi: você quer que eu enrole um pouco de falar ou vai direito para o assunto? 

Carol: é óbvio que vá direto pro assunto né Babi. 

Babi: Tá, eu e o Victor quase nos beijamos! - falo é a mesma me olha com os olhos arregalados é com uma expressão de feliz. 

Carol: calma, o que? - Ela me pergunta sorrindo. 

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𝗔𝗠𝗜𝗭𝗔𝗗𝗘, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora