Capitulo 4 | Ass: A...

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A garota não entendeu nada o que eu disse. Eu acho que quem entendeu foi o meu irmão e o próprio Victor. 

Por que quando eu disse cuidado para não pegar virose, o Victor deu um sorrisinho de lado? 

Mas não era pra ser engraçado, eu realmente estava alertando a garota. 

Tainá: Oii? - a garota fica com uma cara de confusa, quer dizer todos estavam. 

Babi: Meu nome é Bárbara, mas pode me chamar de Babi se quiser. - falo sorrindo de debochado mesmo.

A garota, ainda com a expressão confusa, vai do lado do Victor e se senta do lado dele. 

O garoto que estava em outro sofá sentando, se levanta e vem na minha direção. 

Babi: Bruno só fica do meu lado. - sussurro baixo. 

Bruno: pra que? - o mesmo me pergunta confuso.

Babi: só fica do meu lado, é sem mais perguntas. - falo é o Bruno fica sem entender nada.

Eu não falei que ele era lerdo? 

Xxx: você é a babi? Antiga amiga do Victor? - O mesmo me pergunta se eu estou sentindo que certas pessoas estão me olhando. 

Babi: era amiga, eu não sou mais nada dele há anos. - falo com um sorriso um pouco forçado no rosto. 

Falando essa frase me machuca um pouco, mas tem que tomar coragem e falar. Se eu não falar quem vai falar por mim? 

Xxx: ele me falou muito de você. Sou o Arthur Ramos, mas pode me chamar de Crusher. - ele aperta a minha mão e sorri. 

Tainá: então você é a famosa Bárbara Passos? - ela se levanta novamente. 

Victor: não fala besteira Tainá! - o idiota fala mas da pra ver claramente que a Tainá não ouviu.

Tainá: o Victor realmente falou muito de você, ele falou que você é chata, insuportável, grudenta, mimada, pra você sempre tem que estar certa, que mais que ele falou Crusher. - ela ficou falando é eu o meu peito começou a doer. 

Eu esperava tudo do Victor, mas ouvir essas palavras de outras pessoas que falaram que foi o Victor que falou, me machuca tanto por dentro. 

Babi: eu vou embora. - foi a única coisa que eu consegui falar antes que caísse uma lágrima. - a avisa a mamãe que eu fui embora. - falo pro Bruno é sair de casa. 

Eu sabia que eu não deveria ter vindo, não ia ser legal eu ficar no mesmo local que amigos do Victor. 

Meu peito doía tanto, mais tanto. Que eu queria chorar, chorar. 

Eu fiquei tentando me acalmar quando me sinto uma pessoa que se aproxima. 

Depois de tantos anos, ele não mudou o perfume. 

Babi: fica... longe... de mim. - foi a única coisa que eu consegui falar. 

Victor: Babi, aquelas coisas que a Tainá disse, não são reais. Eu sempre te elogiei pra eles. Sempre falei muito bem de vc pra eles... - ele fala se aproximando mas dou uns passos pra trás. 

Babi: eu não acredito em nenhuma palavra que vc disse. - falo olhando pro rosto dele. - Faz anos que eu não acredito mais. 

Victor: o que que eu tenho que fazer pra vc voltar a confiar em mim. - ele fala é eu não acredito que ele está realmente falando essas palavras pra mim. 

Babi: me esquece, vai ser muito melhor pra você e pra mim. Ninguém se machuca. - falo é caminho até a minha casa. 

Eu não tenho mais coragem de entrar naquela casa de novo. Peguei trauma. 

Quando eu me viro, o Victor segura o meu braço. 

Victor: por favor me diga o que eu tenho que fazer. - ele fala é já dá pra ver que a voz dele já está rouca. 

Babi: nada, você jogou uma amizade de anos, no lixo. E com a amizade foi a confiança. - falou me soltando no braço dele e entrou na minha casa.

Não fiz questão de olhar pra trás, meu passado está atrás de mim. E eu não quero passar de novo o que eu passei. 

Peguei a minha mala e subi para o meu quarto. A casa estava praticamente toda pronta, os móveis estavam quase em todos os lugares. 

Eu não quero dormir, então vou arrumar o meu quarto. Mas vou começar primeiro pelo Guarda-roupa. 

Talvez eu arrumando, eu esqueça um pouco do assunto que tanto me machuca.

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estava dobrando as minhas roupas, quando eu ouço alguém batendo na porta, eu não vou negar, eu estava com um pouco de medo de quem poderia estar do outro lado da porta.

Babi: Pode entrar. - falo mas ninguém entra. - Uai. - falo é caminho até a porta. 

Abro que não tinha ninguém lá, aí que ver que eu estou escutando coisas. 

Quando eu vou fechar a porta, eu olho pro chão e vejo que tem uma sacola. 

Pego essa sacola e tem um bilhetinho dentro de uma marmita. 

Pego o bilhete e nele está escrito.

Uma das coisas que sinto saudade, é ver o seu sorriso todos os dias... bom apetite...

Ass: A...

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𝗔𝗠𝗜𝗭𝗔𝗗𝗘, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora