Capitulo 19 | Among us.

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Os caras abaixaram a cabeça e colocaram uma das suas mãos na nuca. Eu acho que eles estavam sem graça.

A Carol é o Arthur arregalou os olhos e abriram um sorriso enorme quando o Victor falou.

Mas nenhum dos dois falou nada, só entrou no shopping com um sorriso no rosto.

Já dentro do shopping já me grudei no braço da Carol. Ali eu não iria sair nem a paulada.

Carol: virou chiclete agora? - ela perguntou debochando e rindo.

Enquanto nós 4 caminhamos pelo shopping pela procura dos meus pais, a gente também notou as pessoas que estavam no shopping jogando alguma coisa no celular.

Mas não era só uma pessoa, não! Quase todas as pessoas estavam nesse jogo.

Qual é a graça de vir em um shopping para ficar um jogo? Porque não aproveita que está aqui, para fazer compras, ou alguma coisa do tipo que é pra fazer em um shopping?

Babi: Tá todo mundo jogando esse jogo. - falo pra mim mesmo.

Victor: é a febre do momento. Daqui a pouco passa. E igual free fire, quando foi lançado, todo mundo queria jogar. Mas agora não tem quase ninguém jogando.

Babi: O pessoal parou de jogar free fire mais ou menos quando começou aparecer hack em toda partida.

Carol: como é o nome do jogo?

Arthur: among us.

Babi: como é que funciona o jogo?

Victor: é assim, na espaçonave tem 10 tripulantes. Nesses 10, 1 ou 2 ou 3, Tanto faz tem impostor. Esse impostor sabota a nave, aí quem é tripulante tem que consertar a nave, para essa nave não dar ruim. O impostor também pode matar, aí o tripulante tem que adivinhar quem é o impostor. O impostor pode entrar na ventilação para se esconder. Praticando o impostor pode fazer o que bem entender na nave.. - ele explica detalhe por detalhe.

Arthur: também pode escolher a cor do bonequinho. Nesse jogo a gente vê como o seu amigo é mentiroso. Quer dizer, como você não pode confiar no seu próprio amigo, que você vê como o amigo é traíra quando vê você entrando na ventilação é o dedo dura já acusa que você é o impostor. Né coringa! - ele bate nas costas do Victor.

Victor: digo o mesmo. eu já joguei. E nesse jogo, você não pode confiar em ninguém, nem no seu amigo. Todo mundo se faz Kátia . Ninguém sabe ninguém viu. - ele fala fazendo eu e a Carol rir.

Arthur: ai que a gente testa a confiança do seu amigo. E você acaba se decepcionando com o seu amigo.

Carol: depois eu vou baixar também. Parece interessante esse amon...

Victor: among us. - ele fala é a Carol pega o celular é já procura no play store.

Babi: também vou. Quero testar a confiança de certas pessoas. - falo olhando para a Carol.

A Carol deu uma gargalhada curta e entramos no Riachuelo. Os meninos foram direto para as poltronas que tinha ali. Eles já tinham consciência que eu e a Carol iríamos demorar muito aqui.

Mas o ruim é que eu odeio comprar roupas com a Carol. Cada peça que eu acho bonito, ela fala que é horroroso é que não é pra comprar aquele trem feio. E às vezes acabava saindo de mãos das lojas.

Mas tirando essa implicação que ela tem com as roupas, a Carol é legal. Ela é uma ótima amiga, às vezes.

Carol: Toma! Prova que eu e os meninos vão falar se tá bom ou não! - ela fala me entregando uma pilha de roupa.

Babi: não Carol, eu me recuso a provar tudo isso de roupa.

Carol: para de reclamar é vai logo! - ela fala me empurrando para o vestiário.

E assim foi, cada roupa que eu provava a Carol e o Crusher ficou falando que aquelas roupas ficaram horríveis. Até o Crusher!

A Carol está influenciando ele. Ninguém merece uma versão masculina da Carol. Nem eu mereço.

O Victor ficava calado, enquanto a Carol e o Crusher ficava falando como era feio aquela roupa que estava provando. O Victor falava de vez em quando que aquela roupa estava linda no meu corpo, isso causava discussão entre Carol e o Crusher contra o Victor.

E eu não sabia em quem acreditar, parece que estava discutindo quem é o impostor ou não. Eu nunca joguei, mas do jeito que o Victor me explicou, parecia que o Crusher, Carol e o Victor estavam discutindo quem era o impostor.

Depois de um bom tempo, eu voltei pro vestiário e por milagre de deus faltava só uma peça de roupa. Uma blusa tie dye. Eu achei aquela peça linda. Mas tem que ver com a Carol.

Coloco a blusa, é essa blusa que vai até a minha coxa, Eu amei. Eu adoro blusa longa.

Faço um coque meio frouxo e saio. Os três quando me viram ficaram impressionados. Será que eles acharam bonito?

Eu não sei diferenciar a expressão dos três!

Babi: o que acharam? - pergunto e a Carol se levanta e vem até mim.

Carol: pela primeira vez, eu achei essa blusa combinou com você. E a sua cara de usar isso.

Arthur: combinou certinho com você mesmo. - ele sorri. - está linda e muito... - o Crusher iria terminar mas o Victor interrompeu ele.

Victor: gata. - ele completa. - está linda e muito gata. - quando ele terminou, eu senti a minha bochecha queimar de vergonha. Já percebeu que eu só fico com vergonha né? Mas também me dão um motivo muito claro. É óbvio que eu fico com vergonha, quem não ficaria que atire a primeira pedra!

Tá, eu nunca na minha vida esperava o Victor disser isso. Mas por algum motivo eu fiquei feliz com a resposta dele.

Me olho no espelho e realmente eu amei essa blusa. Ficou linda no meu corpo. Pela primeira vez, eu estou me achando bonita.

 Pela primeira vez, eu estou me achando bonita

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𝗔𝗠𝗜𝗭𝗔𝗗𝗘, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora