Capitulo 13 | Mano tu é né?

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Babi on

Depois de mais ou menos uns 15 minutos rindo, eu recuperei o meu fôlego. Mas logo a cena do Crusher de roupão com uma espátula levantada, veio na minha cabeça de novo. 

Eu até pensei em começar a rir de novo, mas eu vi que o Crusher estava com muita vergonha. 

Arthur: como vocês entraram? Eu nem ouvi essa porta se abrindo. E olha que elas fazem mais barulho do que o carro do ovo passando na frente da minha casa vendendo ovo. - ele fala se virando é em menos de 30 segundos começar um cheiro de queimado. 

Arregalo os meus olhos quando eu vejo uma coisa no fogão e ainda o fogo estava ligado.

Corro até o fogão, deixando os três extremamente confusos, e desligo o fogo. O ovo que ele estava cozinhando tá preto agora.

Quem consegue queimar um ovo? Sim, o Crusher consegue. 

Victor; cara, nunca mais te deixo chegar perto do fogão da minha casa. - ele fala em um tom de deboche. - é por que você está com meu roupão? Eu procurei ele por 3 meses. Eu até pensei que o meu pai tinha pegado, mas agora eu tenho certeza que não foi ele que pegou. - Ele cruza os braços e o Crusher sorri sem graça. 

Arthur: quer que eu tire? - ele fala é faz a Carol arregalar os olhos. 

Carol; não faz isso, pelo amor de deus. - ela fala que o Crusher sorriu, mas agora foi pra ela. 

Não sei, mas alguma coisa está me dizendo para começar a shippar esses dois. 

Victor; mano tu é né? - ele fala fazendo o sorriso do Crusher desaparecer é faz voltar a encarar o Victor, mas só que dessa vez com a sobrancelha arqueada. 

Arthur; eu só não vou falar nada de besteira porque tem criança aqui. - Crusher fala que dessa vez foi eu e a Carol que olhamos de sobrancelha arqueada pra ele.

Babi: criança é tua prima! - digo é a mesma ergue as mãos para o alto e olha para o seu ovo que estava preto. 

Arthur: ah, vocês fizeram o meu ovo mexido que iria comer de café da manhã, virar carvão.  - ele fala em um tom de desânimo. - agora eu vou ter que fazer outro ovo. - ele fala indo caminhando até a geladeira mas eu entro na frente. 

Babi; a Carol faz umas comidas na casa dela, que são muito boas. Principalmente os cafés da manhã dela. Não é Carolina?  - falou em um tom de alerta é o Crusher me olha confuso mas depois encara a Carol. 

Deixando ele longe da geladeira é do fogão, vai ser uma vitória para casa. Não vai fazer a casa virar cinzas, ainda mais com eu dentro. 

Olho para a Carol pedindo para que ela fale sim, pelo bem dessa casa e pelas pessoas que vão estar nela. 

A mesma revira os olhos é assente, que bom que ela entendeu o meu olhar. 

Victor: ótimo, deixa a Carol fazer o café da manhã. E Babi, vamos lá no quarto, a minha mãe comprou uma coisa pra você. - Ele fala que eu assisto. 

Saio da frente já geladeira e vou para as escadas. 

Quando eu iria subir o primeiro degrau, o Crusher começa a gritar literalmente. E até perigoso a vizinhança escutar os gritos do Crusher.  

Crusher: se vocês forem fazer alguma coisa, tranquem a porta. E lembra coringa, você está solteiro! - ele grita e o Victor sobe correndo. 

Eu acho que ele está com vergonha. meu Deus, se é uma coisa que eu estou pensando, eu nem subo as escadas nem a paulada.

Quando o Victor sobe por completo ele olhou lá pra baixo. 

Victor: PARA DE FALAR MERDA ARTHUR! - ele fala é vai para a direção do seu quarto.

Dou os ombros para esse assunto e vou atrás do Victor. 

Entro pela porta que estava aberta, a primeira coisa que eu vejo é um quadro.

Não é um quadro qualquer, é um quadro que tem um significado muito forte pra mim. 

Respiro fundo tentando controlar a minha respiração, esse quadro me deixa tão sem graça e tão brava ao mesmo tempo.

No passado, eu e o Victor tinha um sonho um pouco doido de quando nós dois fosse maior, eu queria ser desenhista. E eu sei um sonho ridículo, mas era o meu sonho de criança. 

E o Victor queria ser fotógrafo, ele tirava foto de tudo. E ele amava tirar foto minha distraída. E eu odiava. 

Eu na foto, ficou horrorosa, com a cara de morta, e na maioria das fotos, eu estava descabelada. Eu era o próprio demônio. 

Mas o Victor insistia que essas fotos estava linda, é sempre tentava deixar a minha auto estima lá em cima, também só tentava mesmo. 

E nessa época o Victor tinha prometido pra mim que tinha apagado essas fotos, mas ele não apagou. 

Ele tinha montado um quadro. Esse quadro estava pendurado na parede dele. Eu estou sem graça e com um pouco de raiva. Raiva de não ter apagado essas bendita fotos, é sem graça porque ele fez um quadro, que e a primeira coisa que você vê quando entra no quarto. 

Agora, por que ele pegou essas fotos e colocou tudo em um quadro? E porque está pendurada na parede dele? Será que a Tainá já viu esse quadro?

E tantas perguntas que nunca vai ter resposta. Eu acho.

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𝗔𝗠𝗜𝗭𝗔𝗗𝗘, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora