Christopher
Após ter uma séria conversa com meu pai, decidimos dar uma chance a Maria Fernanda, ela ouviu bastante e até chorou, achei bem falsa. Porém, após isso, mudou da água para o vinho, continua prestativa, mas não tem mais aquele olhar malicioso. Diria até que mudou a forma de se vestir e isso me tranquilizou bastante.
As semanas passaram voando. Meu relacionamento com Dulce, bom não sei se posso chamar assim ainda, mas estamos cada vez mais próximos. Sempre que possível durmo com ela, ainda não visitei nenhum apartamento para comprar e não vejo a hora disso acontecer, adoro minha liberdade de ter um cantinho só meu.
Esse fim de semana Dulce viaja, vai ficar duas semanas fora e só vou poder ir assistir o último dia de desfile. Agora que meu pai já aposentou, a responsabilidade é toda minha e o trabalho aumentou com a ausência dele.
Mas uma outra coisa está me preocupando, Dulce vem passando muito mal. Receio que ela possa estar grávida, mas segundo ela, isso é praticamente impossível.
Sai uma hora mais cedo da empresa hoje, fui direto para o apartamento da Dulce. Todos já me conhecem, estou quase virando morador lá. Dona Fátima ainda estava trabalhando, a cumprimentei e subi para o quarto e tomei um banho, assim quando Dulce chegasse já estaria limpo.
Fiquei brincando com a Mel no sofá, esperando Dul chegar, o que não esperava é o que aconteceu a seguir. Mel pulou e caiu no chão, ver Dulce chorar com ela no colo me partiu o coração. Ela é tão carinhosa e cuidadosa, seria uma ótima mãe, não tenho dúvidas.
Por sorte Mel teve uma luxação patelar, então ficaria duas semanas de gesso, apenas por precaução. Fora alguns remédios que foram receitados. Ela mal sai do lugar agora, me sinto culpado por não ter segurado ela, mas agora já foi. Então vou ter que cuidar dela, enquanto Dulce viaja. Não será nenhum sacrifício, poder ficar aqui no apartamento vai ajudar com a saudade.
Nós jantamos e conversamos bastante, Dulce estava falante e comeu super bem. Ficaria mais feliz se ela não tivesse passado mal durante a madrugada. Depois de vomitar tudo, se dopou de Dramin e acabou pacotando. De manhã levei um tempão para conseguir acorda-la.
— Bom dia amor. — Falei enquanto fazia um carinho em seu rosto. Ela sorriu para mim e logo fez um biquinho.
— Bom dia bebê. Mas preciso dormir mais 2 horinhas. — Falou levantando dois dedos enquanto bocejava.
— Não quer que ligue pra Any? Você trabalha depois do almoço e descansa agora de manhã. — Dulce assentiu. — Vou preparar um cafézinho para você, enquanto aviso ela, tá bom?
— Obrigada lindo, adoro ser mimada por você. — Sorrimos um para o outro.
Desci para a cozinha, enquanto a máquina preparava o café da Dul, liguei para Any, que achou melhor a Dulce ficar em casa o dia todo.
Dona Fátima chegou, expliquei a ela como Dulce estava e ela prometeu me ligar caso Dulce começasse passar mal de novo.
Após arrumar tudo na bandeja, subi para quarto, encontrado Dulce saindo do banheiro. Ela estava pálida e com olheiras, meu coração se apertou de vê-la assim, mesmo nessas condições me ofereceu um sorriso.
— Acho melhor eu ficar e cuidar de você. — Eu estava mesmo preocupado.
— Nada disso mocinho, já me sinto melhor. E não vomitei mais depois de tomar o remédio. — Se sentou na cama e puxou a bandeja, começando a comer.
— Promete me avisar se passar mal?
— Prometo gatinho. — Me deu um selinho.
— Any disse para tirar o dia de folga e descansar. Ela cuida de tudo para você. — Dulce bufou.
— Droga, mas não vou discutir. Depois ligo para ela.
— Tá bem, já vou indo. — Dei um beijo nela e fui para a empresa.
(...)
O dia foi bem corrido, já estava ficando irritado com tanto erro de planilhas para concertar. Troquei algumas mensagens com a Dulce e ela me disse que minha mãe estava indo visitá-la.
(...)
Quando cheguei, conseguia ouvir o som de sua gargalhada e isso fez um sorriso involuntário surgir em meu rosto. Caminhei em silêncio até o quarto, onde as gargalhadas estavam ainda mais altas. Estavam deitadas na cama, Dulce, minha mãe e Any, brincando com a Mel.
Dulce parecia estar muito bem, estava coradinha. Me ofereceu um sorriso assim que percebeu minha presença. Fui até elas, cumprimentei com um beijo no rosto Mamãe e Any, e dei um selinho demorado na minha Docinho.
— Vejo que está bem melhor. — Pego Mel no colo, ela já está bem espertinha, mesmo com a patinha imobilizada. — E você terrorzinho?
— Sim bebê, novinha em folha. E essa porcaria aí no seu colo está toda raivosa comigo.
— É mesmo, deu a loca nela agorinha. — Any falou.
— Docinho, adorei passar a tarde com você. — Mamãe foi até a Dulce e deu beijo na testa dela. — Más já vou indo.
— Ainda está cedo tia Alê, fica mais um pouco. — Dulce fez bico, parecia uma criancinha e mamãe riu.
— Quando voltar de viajem marcamos um café da tarde. Está convidada também Any, gostei de você.
— Obrigada Dona Alê, também adorei a senhora. Percebi que nem todas as sogras são ruins.
— Anahí. — Dulce repreendeu e mamãe riu negando com a cabeça.
— Any, não sou boazinha. Mas amo Dulce como minha própria filha, mesmo tendo demorado tanto tempo pra esses dois tomarem vergonha na cara.
Tendo a minha presença ignorada, deixei elas conversando e meia hora depois mamãe foi embora e Any acompanhou.
Voltei para o quarto e não encontrei Dulce, "será que ela está vomitando de novo?"
Para minha sorte não, estava sem roupa e ligando o chuveiro.— Me acompanha no banho?
— Nem precisava perguntar Docinho. — Começo a me despir e entro no box atrás dela. — Tem certeza que está bem?
— Estou ótima, mas preciso relaxar, de um jeito que só você consegue fazer. — Ela morde os lábios e me encara.
— Seu pedido é uma ordem.
(...)
* * *
Próximos capítulos prometem 🌚
Até quinta feira amores.
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😘😘
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' MEU DESTINO É VOCÊ ' [Revisão]
Fanfiction[CONCLUÍDA] 18+|Dulce Maria e Christopher Uckermann se conheceram no ensino médio. Eram amigos "íntimos" um conhecia perfeitamente o outro. Com o fim do colégio cada um seguiu seu rumo e concluíram suas tão sonhadas faculdades. Após quase 7 anos se...