Capítulo 11

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Dulce

Estava tudo indo muito bem. Aquele selinho só me deixou com gostinho de quero mais. Somos dois cara de pau, mas não tô nem aí, flertar não arranca pedaço, não é?!

Então Poncho apareceu e começou me encarar. Parecia que ele disputava com a Ana Banana para ver quem conseguia deixar mais desconfortável eu ou Christopher. Ainda teve coragem de negar uma simples carona. Eu realmente fiquei brava. Ana faltou fazer xixi no Christopher para marcar território. Ridícula! Se depender de mim esse rolo deles não vai para frente não.

Christian deixou a Any primeiro, depois eu e por último levou o Christopher.
Assim que entrei em casa meu celular começou a tocar, dona Narrí já queria fofocar, pensei que ela esperaria até amanhã pelo menos.

Dulcinha... — Dei risada, Any é uma amiga incrível. Agradeço a Deus por ter ela por perto.

Sim Any, achei que ia esperar para fofocar amanhã. — Ela riu do outro lado da linha.

Ah, não aguentei Dul. Muito babado amiga. — Ela falava rindo e meio eufórica, dei risada junto. — A Ana deve tá puta contigo.

Mas Any, eu não fiz nada!... Ainda. — Dei uma risadinha. — Confesso que reencontrar Christopher me deixou balançada, ele está muito gostoso. Mas tinha que estar de rolo com a Breco. — Fiz som de ânsia e Any deu uma gargalhada.

Dul, sabe que ela é legal. Mas pelo que percebi só ela pensa em ter uma relação ali. Christopher deu mais atenção para você do que para ela.

Eu sei Any, não foi por maldade. Preciso conversar sério com Poncho, não gostei nadinha da atitude dele.

Ai Ai Dona Maria e seus dois maridos. — Ela gargalhou alto.— Vai dispensar Poncho mesmo? Coitado, acho que vou oferecer meu ombro amigo para ele. — Essa minha amiga é muito sem vergonha.

Any, tenho certeza que você vai oferecer tudo, menos o ombro.

Nós rimos e conversamos por quase uma hora. 

Como de costume acordei bem cedo, fiz minha higiene matinal e tomei um banho. Me arrumei como se fosse trabalhar, mas hoje não iria para agência, terei que resolver algumas coisas pessoalmente e depois vou buscar o Christopher.

Já era quase dez horas quando finalmente terminei de resolver os meus compromissos. Liguei para Ucker avisando que estava a caminho. Mandei uma mensagem ao Poncho, pedindo que ele vá ao meu apartamento após o trabalho, preciso entender o que deu nele ontem.

Assim que parei na frente da casa dos pais do Christopher, o avisei por mensagem, mas a resposta dele me fez rir sozinha, Tia Ale não estava deixando ele sair e queria que eu entrasse para vê-la. Peguei minha bolsa e entrei, conheço bem Dona Ale então não iria contrariar.

Doce, querida. — Tia Ale veio para cima de mim me abraçando. — Se você não entrasse iria te buscar lá no carro.

Tia Ale, claro que não negaria seu pedido. Só achei que o Chris estivesse com pressa. Estava com saudades viu!

Fui até Christopher, dei um abraço apertado e aproveitei dar uma fungada no pescoço dele, depois dei um beijo estalado na bochecha, e falei na maior cara de pau.

Está cheiroso em bebê. — Escutei a risadinha da Tia Ale atrás de nós e Christopher ruborizou. — Desse tamanho e ainda fica vermelhinho amor?

Para com isso Dul. — Christopher me advertiu e dei risada.

Ah, meu sonho é ver vocês casados e me dando netinhos. — Tia Ale não muda, então resolvi tirar uma dúvida minha.

' MEU DESTINO É VOCÊ ' [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora