Dulce
Após encontrar um restaurante que permitisse a entrada da Mel, nós tivemos um almoço agradável. Deixei os rapazes no hotel e voltei a trabalhar junto com Anahí.
A luz forte da sala de reuniões somando com um número consideravelmente grande de pessoas falando, só fazia aumentar as chances de desencadear uma crise de enxaqueca em mim. Já estávamos a mais de três horas discutindo o roteiro de amanhã.
— Perfeito, acredito que não há mais nada que precise ser modificado. — Sr. Belquior falou, e agradeci mentalmente, não via a hora de sair correndo para meu quarto. — Srtª Saviñón. — A pronto.
— Sim. — Me segurei para não revirar os olhos. Setenta porcento das modelos contratadas são da nossa agência. Foi preciso fazer uma pequena modificação de última hora, mas tinha resolvido tudo.
— Ainda estou aguardando a atualização dos contratos.
— Bem, se o senhor verificasse seu e-mail e também a pasta preta que deixei na sua mesa a três dias, não precisaria me cobrar aqui neste momento. — Velho ridículo! Até parece que vou permitir ser cobrada assim e na frente de todos.
— Oh, perdão. Talvez tenha passado despercebido, com toda correria.
— É, talvez. Enfim, vamos dar essa reunião por encerrada. — Me levantei, Any me acompanhou junto aos demais. — Tenham todos um bom descanso.
Sai o mais depressa que pude, já estava escuro e precisava tomar um remédio logo.
— Adorei sua resposta para o velhote. — Any comentou, quase ninguém vai com acara dele.
— Minha vontade foi de mandá-lo para aquele lugar. Velho abusado!
— Sim... Sabe, queria muito sair hoje. Mas estou acabada. — Any disse enquanto entrava no carro.
— Também estou morta, e pra ajudar minha cabeça começou a doer.
— Vamos jantar juntos no hotel? — Perguntou.
— Por mim sim.
— Vou ver com Poncho e nos encontramos no Hall.
— Ótimo, vocês estão firmes ein. — Olhei para ela, que abaixou o olhar. — Que foi Any?
— Acho que Poncho está saindo com outra.
— Como é? Me conta isso direito!
— Não tenho certeza, mas sem querer vi ele receber uma mensagem de uma tal de Diana.
— Hum, conversou com ele sobre isso? — Ela negou com a cabeça. — Converse com ele amiga, é melhor do que ficar na dúvida.
— Farei isso, mas tenho medo da resposta... Estou gostando dele Dul. — Ela soltou um suspiro e encostou no banco.
— Vocês precisam desse diálogo, seja sincera com ele, e se não der certo não seja boba dele, ok? — Any concordou com a cabeça.
Seguimos em silêncio até o hotel, quando cheguei liguei para o Christopher, pois tinha deixado a chave do meu quarto com ele, para ele deixar a Mel lá, mas o bonito não me atendia. Anahí seguiu para seu quarto e fui para o meu, ainda tentando falar com ele.
Parei em frente a porta, pensei em bater, mas se ele não atendeu o celular, provavelmente não estaria no quarto. Então resolvi tentar abrir, o que para minha surpresa, não estava trancada. Fiquei um pouco preocupada, mas então Mel veio correndo em minha direção.
Christopher saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e outra secando o cabelo, seu peito tinha várias gotinhas de água, e me senti uma adolescente enquanto o olhava. Quando ele finalmente me viu abriu um sorriso sem graça.
— Olá Docinho. Me perdoe por usar seu banheiro sem permissão. — Foi logo se desculpando. — Christian e Poncho estavam brigando para usar o banheiro. — Os três iam dividir o mesmo quarto, sabia que não ia dar muito certo essa idéia. — Christian ia sair, Poncho ver a Any. Aí pensei em usar aqui rapidinho.
Até parece que eu iria ligar, estava um pouco em transe, mas não demorou para voltar em si.
— Ah, tudo bem. — Falei indo para perto dele, hoje ele esteve todo saidinho, agora era minha vez. — Sei que vai me recompensar direitinho. — Passei as unhas, arranhando, sem muita força, todo aquele peitoral delicioso.
Christopher, entendendo minhas intenções, abriu um sorriso cheio de malícia. Segurou minha cintura e se inclinou um pouco, suficiente para passar a língua em linha reta, do meu ombro até o lóbulo da minha orelha, e então sussurrar.
— Com certeza, essa abstinência de Doce está me matando.
— É né, o bebê aprontou, e o castigo é ficar sem docinho. — Entrei na brincadeira.
— Prometo me comportar. — Fez biquinho, juntando as mãos.
— E o que vai fazer com seu doce? — Passei a língua nos lábios. Estava gostando desse joguinho.
— Primeiro, vou desembrulhar. — Christopher foi abrindo o zíper do meu vestido, que logo caiu no chão. — Depois, vou lamber. — Se abaixou e subiu, lambendo todo meu abdômen. Levou uma mão no fecho do meu sutiã e abriu, liberando meus seios. — E então vou chupar. — Tomou meu seio esquerdo na boca, sugando e dando leves mordidas no bico, fez o mesmo com o direito. Nessa fase do jogo, eu já gemia e esfregava uma perna na outra, doida para puxar aquela toalha e saciar todo o tesão acumulado. Christopher subiu para falar na minha orelha. — E finalizando, vou comer com vontade. — E foi aí que minha sanidade evaporou.
O desgraçado me provocou, e eu adorei. O puxei pela toalha e grudei nossos lábios, nosso beijo era urgente. Usei as mãos para sentir todo aquele corpo, foram duas semanas longe, era difícil entender o porquê senti tanta falta. Do seu toque, seu cheiro, seu beijo, nosso encaixe é perfeito.
Christopher me ergueu e passei as pernas em sua cintura, ainda estava de calcinha e sandália.
— Vamos tomar um banho de banheira? — Perguntou.
— Achei que já tinha tomado banho.
— Não de banheira.
— Então vamos, preciso relaxar, e você mais um banho de hidro é a combinação perfeita.
* * *
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' MEU DESTINO É VOCÊ ' [Revisão]
Fanfiction[CONCLUÍDA] 18+|Dulce Maria e Christopher Uckermann se conheceram no ensino médio. Eram amigos "íntimos" um conhecia perfeitamente o outro. Com o fim do colégio cada um seguiu seu rumo e concluíram suas tão sonhadas faculdades. Após quase 7 anos se...