Capítulo 37

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Dulce

Após encontrar um restaurante que permitisse a entrada da Mel, nós tivemos um almoço agradável. Deixei os rapazes no hotel e voltei a trabalhar junto com Anahí.

A luz forte da sala de reuniões somando com um número consideravelmente grande de pessoas falando, só fazia aumentar as chances de desencadear uma crise de enxaqueca em mim. Já estávamos a mais de três horas discutindo o roteiro de amanhã.

Perfeito, acredito que não há mais nada que precise ser modificado. — Sr. Belquior falou, e agradeci mentalmente, não via a hora de sair correndo para meu quarto. — Srtª Saviñón. — A pronto.

Sim. — Me segurei para não revirar os olhos. Setenta porcento das modelos contratadas são da nossa agência. Foi preciso fazer uma pequena modificação de última hora, mas tinha resolvido tudo.

Ainda estou aguardando a atualização dos contratos.

Bem, se o senhor verificasse seu e-mail e também a pasta preta que deixei na sua mesa a três dias, não precisaria me cobrar aqui neste momento. — Velho ridículo! Até parece que vou permitir ser cobrada assim e na frente de todos.

Oh, perdão. Talvez tenha passado despercebido, com toda correria.

É, talvez. Enfim, vamos dar essa reunião por encerrada. — Me levantei, Any me acompanhou junto aos demais. — Tenham todos um bom descanso.

Sai o mais depressa que pude, já estava escuro e precisava tomar um remédio logo.

Adorei sua resposta para o velhote. — Any comentou, quase ninguém vai com acara dele.

Minha vontade foi de mandá-lo para aquele lugar. Velho abusado!

Sim... Sabe, queria muito sair hoje. Mas estou acabada. — Any disse enquanto entrava no carro.

Também estou morta, e pra ajudar minha cabeça começou a doer.

Vamos jantar juntos no hotel? — Perguntou.

Por mim sim.

Vou ver com Poncho e nos encontramos no Hall.

Ótimo, vocês estão firmes ein. — Olhei para ela, que abaixou o olhar. — Que foi Any?

Acho que Poncho está saindo com outra.

Como é? Me conta isso direito!

Não tenho certeza, mas sem querer vi ele receber uma mensagem de uma tal de Diana.

Hum, conversou com ele sobre isso? — Ela negou com a cabeça. — Converse com ele amiga, é melhor do que ficar na dúvida.

Farei isso, mas tenho medo da resposta... Estou gostando dele Dul. — Ela soltou um suspiro e encostou no banco.

Vocês precisam desse diálogo, seja sincera com ele, e se não der certo não seja boba dele, ok? — Any concordou com a cabeça.

Seguimos em silêncio até o hotel, quando cheguei liguei para o Christopher, pois tinha deixado a chave do meu quarto com ele, para ele deixar a Mel lá, mas o bonito não me atendia. Anahí seguiu para seu quarto e fui para o meu, ainda tentando falar com ele.

Parei em frente a porta, pensei em bater, mas se ele não atendeu o celular, provavelmente não estaria no quarto. Então resolvi tentar abrir, o que para minha surpresa, não estava trancada. Fiquei um pouco preocupada, mas então Mel veio correndo em minha direção.

Christopher saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e outra secando o cabelo, seu peito tinha várias gotinhas de água, e me senti uma adolescente enquanto o olhava. Quando ele finalmente me viu abriu um sorriso sem graça.

Olá Docinho. Me perdoe por usar seu banheiro sem permissão. — Foi logo se desculpando. — Christian e Poncho estavam brigando para usar o banheiro. — Os três iam dividir o mesmo quarto, sabia que não ia dar muito certo essa idéia. — Christian ia sair, Poncho ver a Any. Aí pensei em usar aqui rapidinho.

Até parece que eu iria ligar, estava um pouco em transe, mas não demorou para voltar em si.

Ah, tudo bem. — Falei indo para perto dele, hoje ele esteve todo saidinho, agora era minha vez. — Sei que vai me recompensar direitinho. — Passei as unhas, arranhando, sem muita força, todo aquele peitoral delicioso.

Christopher, entendendo minhas intenções, abriu um sorriso cheio de malícia. Segurou minha cintura e se inclinou um pouco, suficiente para passar a língua em linha reta, do meu ombro até o lóbulo da minha orelha, e então sussurrar.

Com certeza, essa abstinência de Doce está me matando.

— É né, o bebê aprontou, e o castigo é ficar sem docinho. — Entrei na brincadeira.

Prometo me comportar. — Fez  biquinho, juntando as mãos.

E o que vai fazer com seu doce? — Passei a língua nos lábios. Estava gostando desse joguinho.

Primeiro, vou desembrulhar. — Christopher foi abrindo o zíper do meu vestido, que logo caiu no chão. — Depois, vou lamber. — Se abaixou e subiu, lambendo todo meu abdômen. Levou uma mão no fecho do meu sutiã e abriu, liberando meus seios. — E então vou chupar. — Tomou meu seio esquerdo na boca, sugando e dando leves mordidas no bico, fez o mesmo com o direito. Nessa fase do jogo, eu já gemia e esfregava uma perna na outra, doida para puxar aquela toalha e saciar todo o tesão acumulado. Christopher subiu para falar na minha orelha. — E finalizando, vou comer com vontade. — E foi aí que minha sanidade evaporou.

O desgraçado me provocou, e eu adorei. O puxei pela toalha e grudei nossos lábios, nosso beijo era urgente. Usei as mãos para sentir todo aquele corpo, foram duas semanas longe, era difícil entender o porquê senti tanta falta. Do seu toque, seu cheiro, seu beijo, nosso encaixe é perfeito.

Christopher me ergueu e passei as pernas em sua cintura, ainda estava de calcinha e sandália.

Vamos tomar um banho de banheira?Perguntou.

— Achei que já tinha tomado banho.

— Não de banheira.

— Então vamos, preciso relaxar, e você mais um banho de hidro é a combinação perfeita.

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' MEU DESTINO É VOCÊ ' [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora